#Resenha 2 - Quando o fim chega!
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#Resenha 2 - Quando o fim chega!

Vingadores Ultimato tem diversas cenas e histórias incríveis que tiram o fôlego de quem está assistindo, porém uma cena chama a atenção de todos, o momento em que o Capitão América pega o Mjölnir e vai pra cima de Thanos. Essa cena é muito va...

BRUNO NASCIMENTO
4 min
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Vingadores Ultimato tem diversas cenas e histórias incríveis que tiram o fôlego de quem está assistindo, porém uma cena chama a atenção de todos, o momento em que o Capitão América pega o Mjölnir e vai pra cima de Thanos. Essa cena é muito valorizada porque pela profecia do martelo: “Aquele que empunhar este martelo, se for digno, possuirá o poder de Thor”.

E por que essa cena é tão lembrada? Pois no primeiro filme dos Vingadores os heróis tentam levantar o martelo, mas não conseguem. Porém quando o Capitão América tenta o martelo parece tremer, porém ele também não consegue. O que leva a pergunta: O que mudou do primeiro filme dos Vingadores para o último?

Pensar sobre isso nos traz algumas respostas que podem ou não serem verdadeiras, uma delas me pegou e colocou pra pensar.

O Capitão América é um homem que foi conhecido nos filmes pela sua persistência e a vontade de ajudar seu país na guerra, ele é um homem corajoso, destemido e sempre disposto a ir a luta pelos seus ideais. Porém ele ficou 70 anos adormecido e quando acordou não existia mais uma guerra para ele lutar.

Muitos pensam que o grande amor da sua vida era a Agente Carter, mas não era, ele preferiu sacrificar a sua vida pelo país ao invés de voltar para sua amada. Seu grande amor é e sempre foi a guerra. Quando ele acorda a primeira coisa que faz, após fugir do seu quarto e parar no meio de Nova York, é treinar para uma batalha, sair em missões em nome da SHIELD e lutar pelo seu país. O Capitão América era apaixonado pelo que ele fazia e isso o tornava "indigno".

Agora você deve estar pensando, o Bruno endoidou, como gostar do que fazemos pode nos tornar indignos? Vou ter de te responder essa pergunta com outra, sei que não é o mais indicado mas é a única forma de provar o meu ponto.

Em nome de trazer comida pra casa quantas vezes você deixou seu filho dormir sem um beijo de boa noite? Em nome de dar o melhor pra sua amada (ou seu amado) quantas vezes você negou a ele uma conversa ou então descarregou nele todas as aflições do seu trabalho? Em nome de seu futuro quantas vezes você negligenciou o seu presente?

Entenda, não estou dizendo que você deve abandonar seu emprego, sua faculdade ou afins. A vida é dura mesmo, mas você já se perguntou se ela tem de ser tão dura assim? O Capitão América sempre esteve em guerra e a guerra era seu ofício. Nela ele estava preso e por isso não poderia levantar o Mjölnir. Para ser digno de tal ele teria que se libertar daquilo que o aprisionava, seu senso de dever.

Agora você está pensando, mas Bruno ele levantou o Mjölnir durante a batalha com Thanos, como ele pode ter se libertado de sua batalha estando nela? A resposta é simples, ele aceitou que aquela era a sua última batalha e quando fez isso se tornou depois de muito tempo uma pessoa livre, e essa liberdade lhe tornou digno do Mjölnir.

Isso é tão verdade que após o desenrolar do filme ele pega sua última missão e ao terminá-la ele vai viver seu amor perdido a muito tempo! Ele está resolvido e isso o libertou.

As vezes precisamos disso, nos libertar, viver! Não digo abandonar nossas responsabilidades, mas cumpri-las para viver e não viver para cumpri-las. Precisamos estar sempre prontos a sermos úteis, porém também prontos a sermos felizes, e a felicidade não está em que fazemos, mas sim como e com quem fazemos!

Esse é o primeiro texto de 2022 e escrevo ele torcendo para que assim como o Capitão nos tornemos dignos, não de levantar um Martelo, mas de sermos felizes e principalmente de sermos livres.

Se você gostou do texto e do conteúdo peço para que clique no gostei e deixe um comentário! Se puder divulgar para seus amigos serei grato!

Feliz 2022 pra você!