Nem os Tuskens Raiders foram poupados da lacração
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Nem os Tuskens Raiders foram poupados da lacração

The Book Of Boba Fett nos introduziu mais uma entre tantas tribos dos chamados Tuskens Raiders, o Povo da Areia. A apresentação deles e todo o desenvolvimento ao longo dos primeiros episódios, nos deram uma visão diferente do que estávamos ac...

Projeto Star Wars
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The Book Of Boba Fett nos introduziu mais uma entre tantas tribos dos chamados Tuskens Raiders, o Povo da Areia. A apresentação deles e todo o desenvolvimento ao longo dos primeiros episódios, nos deram uma visão diferente do que estávamos acostumados. Era algo já apresentado, porém bem brevemente, em The Mandalorian, também em Tatooine. Mas em O Livro de Boba Fett foi um pouco além, nos colocando ao lado deles e enfrentando suas guerras e dificuldades.

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Apesar de não gostar tanto do início da série, principalmente os episódios 2 e 3 (não que sejam ruins, mas por terem um ritmo mais lento, ou talvez por algo na direção), os Tuskens simbolizaram a nova vida do Boba Fett, um sentimento de pertencer a uma família novamente. Ele treinando e enfrentando o Sindicato Pyke ao lado deles foi bastante simbólico, fazendo com que, como disse, nos colocasse na pele do Povo da Areia enfrentando suas batalhas.

E aí temos o caso da lacração. E o motivo? “Apropriação cultural indevida por parte da Lucasfilm”. Essa é uma entre tantas desculpas que alguns grupos que acham que tem o monopólio da virtude usa para cancelar atacar determinado material. Vejam que, quando você critica algum filme, série, livro, etc., o que você tá buscando criticar? “Ah o roteiro foi mal escrito”; “essa história não condiz com as histórias antigas”; “a direção tá fraca, poderia melhorar nisso e naquilo”. E tá tudo bem e é isso mesmo. Não gostou? Critique. Fale os pontos que você gostou ou não gostou. Agora, quando vai para o campo da lacração, coisas desse tipo como “apropriação cultural”, que não tem nada a ver com a história da saga, já sabemos que se trata de mais uma falsa sinalização de virtude.

Isso é um reflexo do que a própria Lucasfilm (e a Disney também) alimentam. Em especial a Disney, ficam alimentando o monstrinho, atendendo as demandas dessas pessoas, demitindo aqueles que não se curvam para a cartilha, e aí o monstrinho se vira contra ela mesma. É como o Diretor Krennic em Rogue One: autorizou a destruição de Jedha pela Estrela da Morte e, vendo a destruição, disse: “Mas que lindo”. Até que no final, a Estrela da Morte se virou contra ele.

Até disseram que a cena dos Tuskens mortos seria uma referência ao massacre dos povos indígenas nos Estados Unidos e que isso seria a tal “apropriação cultural”. Se foi ou não uma referência, querem realmente estragar uma das melhores cenas da série? Obviamente não o massacre, mas justamente por nos colocarem na pele dos Tuskens junto com o Boba Fett, e aí nós vemos eles mortos e nós sentimos o que o Boba sente na hora. Além da bela cena dele cremando os corpos, o que é quase um símbolo de Star Wars, demonstrando respeito, dando a devida cerimônia para aqueles que se foram.

A própria Ming-Na Wen, que interpreta a Fennec Shand, falou isso: “Nós sabíamos tão pouco sobre os Tuskens, e a série realmente deu a eles uma incrível história de fundo. Eu penso que todos esses elementos realmente enriquecem quem são os Tuskens, e (incendiar os corpos) fazia parte de Star Wars”.

Que sirva de alerta para a Disney/Lucasfilm, de que a Estação Bélica que estão montando pode se virar contra o Diretor.

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