Talvez você deva conversar com alguém — Review do Livro

Quando comecei a ler o livro, me disseram que ler o livro é um pouco como ir à terapia. É lento e pode não ser revolucionário no início, mas tem impacto à medida que você continua. E é verdade.

O livro é estruturado como terapia. No início, somos apresentados à autora e a quatro pacientes que começaram a vê-la recentemente. Ao longo do livro, passamos por altos e baixos com todos os cinco pacientes. Recebemos insights e conselhos sobre vários tipos de comportamentos.

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No final do livro, temos conhecimentos compostos suficientes para levar as palavras do livro à nossa vida real. E no final do livro, lemos sobre o processo de término em terapia. Também parece que o livro está iniciando o processo de terminação conosco, deixando-nos ir devagar.

O livro nos dá informações sobre terapia nos bastidores. Lemos sobre como os terapeutas são treinados, como aprendem, como seu estilo de vida muda devido à sua profissão, e como eles fazem o melhor para ajudar seus pacientes. E o autor nos mostra especificamente como os terapeutas são pessoas com seus próprios problemas. Às vezes, eles também precisam de terapia.

A autora e seus quatro pacientes estavam passando por situações diferentes, mas vemos como existem semelhanças subjacentes entre eles. Os terapeutas também conduzem sessões baseadas na relatabilidade. Os pacientes podem não saber, mas o terapeuta pode estar passando por algo semelhante.

O livro também nos mostra como a questão de nível superficial muitas vezes não é o problema a ser resolvido. Pode haver algo subjacente que é apresentado através da questão que podemos ver. Em vez de apenas dizê-lo, o livro também nos mostrou através da narração da autora enquanto ela lutava com seus próprios problemas.

Eu comecei este livro quando estava entrando em uma crise devido a pressões de trabalho. Devido à minha depressão, consegui ler apenas três capítulos do livro antes de colocá-lo em espera por meses. Quando minha depressão começou a se levantar, eu peguei isto novamente. Talvez você devesse falar com alguém que me tirou da minha queda.

Enquanto o livro não é ficção, ele lê como se fosse ficção. A combinação ajuda porque eu pude ler um capítulo e achá-lo satisfatório e também pude continuar lendo porque era fácil de ler.

Cada capítulo valeu a pena porque tinha algo específico para dizer ou mostrar. Especialmente na segunda metade do livro. Eu lia um capítulo todas as manhãs antes de começar meu dia e era ótimo. Como a leitura de cada capítulo valeu a pena, eu me lembraria do conteúdo durante todo o meu dia. Levei comigo as palavras e os conselhos.

O livro tinha tantos pontos precisos e conselhos para dizer que eu não podia deixar de trazer à tona minhas ferramentas de anotações depois de muito tempo. Pela primeira vez, usei três métodos de anotação. Destaquei frases que foram impactantes, tabulei as linhas que quero olhar para cima e voltar, e escrevi resumos de capítulos no final com notas pegajosas. Os resumos eram mais longos para os capítulos com os quais eu poderia me relacionar.

Minha cópia de bolso parece bem amada com todas as anotações. É um livro que eu irei apreciar e reler em algum momento.