Interseccionalidade: o regime de castas da esquerda neomarxista
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Interseccionalidade: o regime de castas da esquerda neomarxista

Essa é a Esquerda: para defender a democracia, vale instaurar uma ditadura; para combater o preconceito, vale ser intolerante; para defender o “amor”, vale pregar o ódio.

Zé do Posto
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Essa é a Esquerda: para defender a democracia, vale instaurar uma ditadura; para combater o preconceito, vale ser intolerante; para defender o “amor”, vale pregar o ódio.

Feministas, em sua sanha de caçar seu inimigo imaginário, criaram uma bizarra hierarquia de castas onde "uns são mais iguais que os outros".
Feministas, em sua sanha de caçar seu inimigo imaginário, criaram uma bizarra hierarquia de castas onde "uns são mais iguais que os outros".

Desde que o mundo pirou de vez – ou seja, quando a geração dos Millenials, em sua síndrome de Raskolnikov, resolveu combater tudo o que nos segurou como uma civilização forte mesmo com a secularização, duas guerras mundiais e uma guerra fria – temos visto certos padrões na esquerda lacradora a respeito de liderança e hierarquia que embasam desde a teoria do lugar de fala (que eu acho um completo absurdo) até o vandalismo iconoclasta que presenciamos aqui com o incêndio na Estátua do Borba Gato (o “fascista” do século XVII).

Durante o Big Brother a Rede Goebbels pôde dar uma amostra grátis ao Mainstream do que seria um mundo à sombra de uma Ditadura Woke e a rejeição que as participantes Lumena e Karol Conká tiveram em suas votações (beirando os 100%) mostram que, apesar da forte propaganda progressista, a janela de overton ainda não se moveu o suficiente para aceitar certos comportamentos absurdos e abjetos.

Alguns influenciadores da Direita ficaram otimistas com esses resultados, acreditando que “o ocidente estava a salvo”, especialmente porque a Rede Goebbels teve que encomendar um caminhão de panos para “limpar a imagem” das participantes.

Mas eu sou o cara chato que sempre é chamado de pessimista... Um paleoconservador é muito mais cético que um conservador neocon (ou liberal-conservador) justamente porque despreza o materialismo quase que completamente e isso inclui “jogar nas regras do inimigo”. Essa mesma Direita que se diz “anti-lacração” caiu numa armadilha terrível quando citou que a vítima de uma das agressoras era “um homem negro bissexual” ou “uma mulher, como elas”, na tentativa de escancarar a hipocrisia da lacração, mas indiretamente endossando a teoria da interseccionalidade.

O sistema de castas é vigente na Índia e foi um tema que se popularizou durante a exibição da novela "Caminho das Índias" na Rede Goebbels (aquela dos "dalits"). Basicamente, o 'homem branco hétero cis' seria o "dalit" em Lacrônia.
O sistema de castas é vigente na Índia e foi um tema que se popularizou durante a exibição da novela "Caminho das Índias" na Rede Goebbels (aquela dos "dalits"). Basicamente, o 'homem branco hétero cis' seria o "dalit" em Lacrônia.

O leitor deve estar se perguntando o que caralhos é “interseccionalidade”?  Em resumo é um regime de castas da esquerda, tão segregacionista quanto o Apartheid Sul-Africano e tão ressentido quanto o Bigodismo da Terra do Bayern de Munique (embora eles não admitam isso e nem com uma arma na cabeça admitiriam!).

Tem um monte de malabarismos retóricos que tentam dar uma sustentação sofismática teórica, por meio de artigos e outras peças da intelectualidade militante – fruto do aparelhamento da esquerda no meio acadêmico – mas, essencialmente, foi mais um dos cramulhões criados pelo Feminazismo que pressupunha que a construção de uma visão de mundo vinha através de experiências e interações que poderiam variar de acordo com o grupo identitário que a pessoa estava inserida, portanto um homem teria uma visão diferente de uma mulher, um negro de um branco, um malakoi do hebraico de um hétero e assim sucessivamente.

Colocando em um simples campo teórico, tudo parece inofensivo, mas lembre-se que esses malditos movimentos do capeta são de matriz marxista, e o Barbudão do Capital tinha nas bases de sua psicopatia o conceito de “práxis”, ou seja: não adianta nada ficar teorizando se não houver uma ação que coloque em prática o movimento de transformação social proposto pela teoria, e marxista coloca qualquer coisa em uma perspectiva disruptiva.

E se tem marxismo no meio, tem dialética e luta de classes junto, então um simples estudo foi colocado num plano cartesiano de “opressores” e “oprimidos” e voilá: temos “la revolución” para pelear!

Eu sei que é chato ficar toda a hora comparando as maluquices do Barbudão do Capital com as do Austríaco Nervosinho, mas não tem como não fazer esse paralelo aqui! O Bigodismo tinha em sua essência o pangermanismo, ou seja, a unificação dos povos germânicos com base na raça, para formar uma nação forte e que protegeria o povo alemão dos inimigos e das contradições[1]. A Ideologia Woke – que é neomarxista – tem na sua essência a unificação das minorias sociais para pleitear poderes junto ao Estado que os protegeria contra seus inimigos e as contradições.

Portanto não seria nenhum absurdo supor que caso o Jean Wyllys virasse o “Füeher” do Brasil (no caso dele seria “Füerx”?) ele iria começar uma churrascada em massa, muitas vezes se valendo de algum pressuposto endossado pela narrativa vitimista desses grupos como, por exemplo, um episódio em que algum neonacho retardado desse com uma barra de ferro na cabeça de um homossexual negro e isso ganhasse projeção pública; algo bem parecido com o que desencadeou o progon da “Noite dos Cristais”.

A diferença do Reich Encantado para o Terceiro Reich seria a presença de uma sociedade de castas baseada na interseccionalidade, onde quanto maior a “dívida histórica”, maiores seriam os privilégios e “lugar de fala” do “cidadãx”. Como a cabeça dessa gente é corroída por doenças mentais graves, não consegui conceber um esquema que abarcasse todo o tipo de psicose que eles sustentam como “liberdade” e “estilo de vida”, então o que eu vou esboçar é algo bem resumido para que o leitor – que ainda não teve os neurônios consumidos por cannabis sativa – possa compreender o arranjo[2].

Como todo arranjo de castas, parte-se de baixo para cima. Criei um sistema que se baseia em 4 níveis, onde a base vale 0 pontos e o topo vale 3 pontos, sempre com progressão de um ponto por nível. Os pontos de cada pirâmide devem ser somados para, no final, determinar a posição na Pirâmide Geral de Castas de “Lacrânia” (vamos chamar assim nosso mundo da lacração)

                                         Vamos interagir?

Deixe nos comentários a sua pontuação! Vamos ver qual seu nível de “dívida histórica”

Figura 1: Hierarquia por classe social
Figura 1: Hierarquia por classe social

1.      Hierarquização por classe social

Como todo movimento marxista, é necessário demonizar os ricos com o rótulo de “a burguesia”. Eu tenho sérias críticas à burguesia que, se qualquer liberaleco boboca que trata empresários como uma entidade celestial e infalível escutar, vai me chamar de comunista pra baixo, mas esse não é o ponto! Chamo atenção à elasticidade do conceito de “a burguesia”, que é subjetivo.

Notórios bilionários, que têm inclusive poder político em razão de seu capital, ficarão imunes, sobrando para o bloco intermediário que abrange pessoas colocadas entre o pobre e o rico – que é imenso – que serão considerados “burgueses” de acordo com a percepção individual de cada um. Quem nunca foi chamado de “playboy” por ter um videogame velho que ganhou do primo riquinho só porque ninguém mais da rua tinha? Para os amiguinhos que não possuem aquele videogame, você é o “buguês safado”. Para o seu primo que se desfez dele para pegar outro melhor, você é o pobre. Percebem onde está o perigo?

Na União Soviética houve uma caça aos Kulaks, que eram latifundiários da Aristocracia Czarista. No início da perseguição, as prisões e expropriações ocorriam em famílias muito ricas, o que foi reduzindo a “nota de corte” da OGPU[3] para classificar pessoas como Kulaks. No final da perseguição, a ditadura estava mandando para o exílio um bando de matutos que tinham um quintal, uma galinha e uma vaca. Seria a mesma coisa que iniciarem a perseguição aos Bilionários pelo Jeff Bezos e terminar prendendo a Dona Clotilde que tem um MEI para receber pela revenda de calcinhas do catálogo da Hermes que faz no bairro.

Em tese, essa perspectiva de luta de classes permite que todos possam ter ressentimento com todos, sendo impossível alguma coesão social nesses moldes. Como progressista acredita muito na teoria do “gatilho” e da “microagressão”, caberia ao Estado abolir a propriedade privada para “evitar a disseminação do ódio”... Teve até “filósofa” defendendo o assalto com base na premissa de que você ter alguma coisa que alguém não pode ter é ofensivo. Vai vendo...

O topo da pirâmide seria impossível de se atingir, já que o lumpemproletariado é um sujeito em uma situação tão periclitante de vulnerabilidade que não teria, jamais, possibilidade de exercer seus direitos, por isso o Estado tomaria à frente (você já entendeu onde isso vai parar né?).

Figura 2: Hierarquia racial
Figura 2: Hierarquia racial

2.      Hierarquia por raça (Hail Hitlx!)

Agora temos um perfume austríaco no ar! Não tem muito o que falar disso além do óbvio: é racismo... Não, não é “racismo reverso”, não existe essa palhaçada! Racismo reverso seria alguém que se opõe a pessoas que não têm miscigenação em sua linha ascendente e descendente. Racismo reverso seria alguém que odeia tanto o loiro cor de folha de papel do interior da Islândia como o aborígene cor de carvão da Papua Nova-Guiné por eles não terem se misturado a outras etnias. Racismo reverso seria um conceito onde o mestiço é a “raça superior”, onde o mulato é superior tanto ao branco quanto ao negro puros por reunir qualidades de ambos de forma equilibrada[4]. Eu já vi diversos tipos de idiotas supremacistas, mas nunca vi um supremacista mestiço.

O que mais vemos os supremacistas negros usarem para justificar seu racismo é o discurso da divida histórica e o do racismo estrutural, que abrandaria a iniquidade com qual tratam aqueles que estão de fora de seu movimento bigodista e sectário.

O conceito de dívida histórica mistura o ressentimento pós 1ª Guerra/República de Weimar com um quê meio “Coreia do Norte” de apenar gerações posteriores ao suposto infrator e encontra uma validação moral no Paradoxo da Tolerância arguido por Karl Raimund Popper[5].

Ocorre que, tal como os conceitos de “rico” e “pobre” tendem a ser subjetivos de acordo com o contexto social do avaliador e do avaliado, o conceito de “cor” também não tem exatidão, graças à presença do “pardo” (ou outros mestiços), de modo que o topo da pirâmide é inalcançável, logo, cabe ao Estado – mais uma vez – dirimir querelas nesse sentido.

Estado julgando cor de pele e características fenotípicas (como medir nariz com paquímetro) nos trás lembranças fortes da Ultragaz.

Figura 3: Hierarquia por “gênero”
Figura 3: Hierarquia por “gênero”

3.      Hierarquia por “gênero” (entre aspas mesmo! Pode chamar de qualquercoisafóbico que eu não tô nem ai!)

Aqui eu sou obrigado a aplicar uma dose de sarcasmo, porque, realmente, não se pode levar a vida tão a sério assim, então vou citar as palavras de MAIA (1995)[6]: “Homem é homem; menino é menino; político é político e baitola é baitola”, simples, direto e normal... Mas não pra quem acredita num compêndio de baboseiras escrito por uma mulher ressentida[7] e com sérios problemas existenciais que defendeu que “gênero” é uma “construção social”.

Isso é o terraplanismo da biologia, uma coisa tão absurda que não dá nem vontade de cansar o dedo escrevendo algo para mostrar em que dimensão isso é bizarro! Só me estranha muito essa esquerda “progressista”, tão crente na “ciência”, que abraçou a narrativa eugenista e mengeliana propalada pela mídia na Biohazard e um proselitismo histriônico acerca do soro milagroso nunca ter dado um pio quando malucos alardeiam que não existem comportamentos naturais de “macho” e “fêmea” e que isso é fruto de um fenômeno social. De maneira muito contraditória, sustentam que a orientação sexual é uma característica inata da pessoa e que qualquer pesquisa sobre o assunto é homofóbica.

Ricardo Albuquerque, o homem que tirou o "pinto" e sua infinita sabedoria!
Ricardo Albuquerque, o homem que tirou o "pinto" e sua infinita sabedoria!

Aqui a estrutura da pirâmide tem uma convergência entre o Feminazismo e o Gayzismo e, por ser absurda em sua essência, foi a origem dos conflitos internos da lacrosfera entre Malakois e Feminazis, já que na prática o topo da pirâmide é ocupado por homens biológicos, rechaçando toda a teoria do feminismo. 

Esse elo da corrente é obviamente o mais fraco não apenas por sua característica de autofagia, que já é bem visível em algumas querelas entre Feminazistas e Travecões (curiosamente os dois níveis mais altos da pirâmide), mas por mexer com a base vital de qualquer espécie: a reprodução, a sobrevivência.

O ingresso de travestis no esporte feminino já está causando uma polêmica muito grande em face da clara desvantagem física que mulheres biológicas (eu sei que escrever isso é o mesmo que escrever “água molhada”, mas enfim, a semântica) acabam possuindo e que nem a patrulha do politicamente correto anda conseguindo calar, ora por ter muito medo de violar a teoria do “lugar de fala”, ora porque a coisa é tão patética que fica difícil passar pano e sequer conter uma dissonância cognitiva involuntária.

Isso acontece porque o próprio instinto de sobrevivência que repousa no subconsciente de todos (independente de que quadrante do espectro político esteja), atua como uma contradição indissociável dessa ideologia e que – rezo muito para estar certo – será o seu Calcanhar de Aquiles e sua “Normandia”.

O ponto positivo é que esse conflito, que ocorre nos níveis superiores da pirâmide, é o de revelar que ninguém está interessado em “justiça social” ou em “combate a preconceito”, mas em poder.

Figura 4: Hierarquia por orientação sexual
Figura 4: Hierarquia por orientação sexual

4.      Hierarquia por orientação sexual

Eu afirmo, sem medo de errar, que a pior coisa do mundo para os homossexuais foi se aglutinar aos movimentos de esquerda progressista! Eu tenho certeza que a maioria que ler isso deve estar me xingando muito agora – se é que já não me xingou e não denunciou o blog por apologia ao Bigodismo – e isso é fruto de um fenômeno que também acontece entre as mulheres: intoxicação ideológica/cultural.

A premissa dos movimentos masculinistas de que todas as mulheres modernas têm em algum grau, ainda que muito pequeno, influências e congruências com o feminismo está correta. Eu duvido muito que alguma mulher de 2021 esteja disposta a abrir mão de direitos civis obtidos com as constituições sociais-democratas do pós-guerra ou dos códigos civis construídos com base no “Maio de 1968”[8] ou, ainda, do direito de alistamento eleitoral para cumprir estritamente o papel de esposa sob autoridade patriarcal do marido.

O mesmo ocorre com os malakois do hebraico: todos, em algum grau, sofrem influência do progressismo ainda que de forma muito pequena, mesmo homossexuais que se colocam à direita do espectro político.

Os motivos disso são muitos, desde o ressentimento e a fragilidade emocional advinda desde conflitos internos até dificuldade de auto-aceitação e baixa auto-estima, típicas de qualquer pessoa excluída de um convívio social, que tendem a se apegar a qualquer coisa que lhes ofereça conforto: uma droga, um vício ou uma ideologia.

A ilusão da esquerda comprada pelos homossexuais é a de que é possível moldar a sociedade para lhes dar o conforto que nunca encontraram por serem 'não conformistas'. Esse desconforto vai acometer qualquer um! Experimente colocar um fã de black metal num baile funk ou um vegano numa churrascada, mas a propaganda joga com o ressentimento quando mistura à segregação natural de qualquer elemento diferente do conjunto episódios de violência física e psicológica.

Eu juro que demorei alguns segundo para entender a genialidade desse meme<br>
Eu juro que demorei alguns segundo para entender a genialidade desse meme

Vamos nos ater ao exemplo do black metal no baile funk: enquanto o cara estiver ostracizado, por mais melancólico que isso seja, é uma coisa natural. O sujeito é um elemento estranho ao grupo, não vai se misturar por conta de diferenças muito extremadas, porém não está havendo violência, intolerância ou desrespeito, a tendência é que ele se retire dali e procure um grupo conformista, como o Inner Circle da Noruega. Isso é comum ao relacionamento interpessoal, vá a qualquer escola de Ensino Médio e você vai ver a rodinha da playboyzada, a rodinha dos nerds, a rodinha dos maloqueiros, a rodinha dos geeks... Esse agrupamento voluntário faz parte do convívio social das pessoas, todos têm direito a incluir ou excluir de sua vida privada quem bem entenderem.

O problema acontece quando ele passa a ser hostilizado e agredido por ser um indivíduo diferente do grupo e o problema não é a reprovação do grupo, mas o emprego da violência. Ninguém é obrigado a gostar de alguma coisa ou pessoa, mas ninguém deve agredir ninguém, exceto em casos de legítima defesa ou legítima defesa da propriedade.

Quando acontece essa mistura, o conceito de homofobia se torna elástico e da ao Estado a perigosa missão de determinar o que é ou não homofobia.

Existe, porém, um outro detalhe ai: homossexualismo não está no topo da pirâmide! Este lugar é ocupado para o que vai para além do homossexualismo e isso é muito pior do que o Estado medindo com sua régua o que é ou não homofobia ou tentando criar uma aceitação artificial de homossexuais. Existem inúmeras parafilias e perversões sexuais que são potencializadas a um nível absurdo com a superexposição à pornografia[9], criando um escopo muito grande de taras sexuais. A sigla (que era GLS, virou LGBT e depois LGBTQIA+) é uma prova de como essa turminha colorida é um catalisador de putaria, não por culpa deles, mas da própria instrumentalização ideológica do movimento.

E esse é o motivo do sequestro progressista do “movimento gay”, que apontei no início do tópico, ser a pior coisa para os homossexuais: estão colocando na comanda deles coisas cada vez mais absurdas, uma delas é “gostar” de criancinhas, se é que você me entende.

Figura 5: Pirâmide Geral de Castas - PGC
Figura 5: Pirâmide Geral de Castas - PGC

5.      Hierarquia geral (PGC)

E aqui temos a pirâmide das castas de Lacrânia, onde quanto mais coisa você tiver para se vitimizar, mais prestigio você terá. O problema é que, como vimos, nem tudo são critérios objetivos, o que outorga ao Estado o papel de arbitragem em uma contenda que irá tolher direitos ou conceder privilégios, portanto muito fácil de ser usada como controle e um controle descentralizado e distribuído.

Um dos vícios da teoria libertária que atribuiu ao Estado a alcunha de “único meio viável de coerção social” repousa na crença de que canais de informação descentralizados e sem hierarquia central não têm potencial de alistar adesistas.

A Stasi e a Securitate foram polícias secretas de regimes comunistas totalitários que se valiam de descentralização para punir com extrema eficácia. Ainda que ligados ao Estado como órgão central, tinham uma espécie de “vida própria”, que permitia que pessoas civis não ligadas à corporação pudessem fazer uso de suas funções, denunciando.

A Securitate (e posteriormente a Stasi) se destacaram por um controle social onipresente onde todos os cidadãos eram responsáveis pela salvaguarda do regime perante as contradições. Era a "Polícia Secreta Descentralizada e Distribuída", quase um Ancapistão só que comunista.<br>
A Securitate (e posteriormente a Stasi) se destacaram por um controle social onipresente onde todos os cidadãos eram responsáveis pela salvaguarda do regime perante as contradições. Era a "Polícia Secreta Descentralizada e Distribuída", quase um Ancapistão só que comunista.

As Big Techs atuam como o Estado na Alemanha Oriental ou na Romênia e usuários comuns como agentes honoríficos da Stasi ou da Securitate que denunciavam “más condutas” de seus vizinhos ou até de seus parentes em troca de regalias ou por convicções pessoais.

Novamente o mal se vale da propaganda, esse instrumento diabólico, para dominar massas sem disparar uma bala e sem usar uma câmara de gás sequer!

A difusão da Ideologia Woke no senso comum e sua absorção na cultura pop tende a moldar as gerações futuras sob seu prisma, mas isso é assunto para a próxima postagem.

Por ora, me diga quantos pontos você marcou para eu saber se terá lugar de fala em Lacrânia!

Referências:

BUTLER, Judith P. Gender trouble: feminism and the subversion of identity. New York : Routledge, Chapman & Hall Inc, 1990.

COMBAHEE River Collective. The Combahee River Collective Statement. Disponível em: http://circuitous.org/scraps/combahee.html, Acesso em: 25/08/2021.

COURTOIS, Stéphane et al. O livro negro do comunismo: crimes, terror e repressão. Tradução de Caio Meira. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 1999.

DAVIS, Angela Y. Women, race & class. New York : Vintage Books, 1983.

DOSTOIEVSKI, Fiodor. Crime e Castigo. Disponível em: http://bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/services/e-books/Fiodor%20Dostoievski-1.pdf, acesso em 16/04/2019.

HARDEN, Blaine. Fuga do campo 14: a dramática jornada de um prisioneiro da Coreia do Norte rumo à liberdade no Ocidente. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. - Rio de Janeiro : Intrínseca, 2012

‘’MARX, Karl. A sagrada família. São Paulo : Boitempo, 2011.

_________. O Capital. São Paulo : Boitempo, 2013.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo : Expressão Popular, 2008

NERVOSINHO, Austríaco Bigodudo. Mein Kampf. Disponível em https://teiahistorica.files.wordpress.com/2017/09/mein-kampf1.pdf, acesso em 08/10/2017.

Nobel de Medicina defende que ‘negros são menos inteligentes’ por razão genética. Disponível em: https://jovempan.com.br/noticias/mundo/nobel-de-medicina-defende-que-negros-sao-menos-inteligentes-por-razao-genetica.html, acesso em 25/08/2021

POPPER, Karl Raimond. A sociedade aberta e seus inimigos. Tradução de Milton Amado. São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo, 1974.

SILVA, Raquel Belisário da. Entre o muro concreto e a cortina invisível. (Dissertação de Mestrado em Letras/Orientador: Professor Doutor Petro Theobald). Porto Alegre : Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2016

SOUZA, Maciana de Freitas. O que é interseccionalidade. Disponível em: http://www.justificando.com/2019/07/01/o-que-e-interseccionalidade/, acesso em 25/08/2021.

[1] “Contradições”, no materialismo dialético marxista, diz respeito a elementos que depõem contra uma força dominante, ou seja, que funcionam como uma barreira para a ideologia a medida que têm o potencial de gerar conflitos. No Bigodismo a principal delas era a miscigenação, que fomentava um “não-conformismo” na sociedade, no Comunismo era a influência burguesa (os marxistas tradicionais incluíam a Igreja no meio por pura ignorância) capaz de dissuadir o engajamento nas causas revolucionárias ou a dita “consciência de classe”, no progressismo podemos dizer que os valores conservadores são essa barreira.

[2] A “psiquice” e o “retardo mental” dessa esquerda purpurina é tão ilimitado como a mente humana, todo dia surge alguma maluquice nova que precisa ser endeusada pela sociedade, senão inventarão alguma “fobia” nova para perseguir o “fascista imaginário”. Vou me ater nos macrogrupos, porque a ideia aqui é expliar o mecanismo e não escrever um tratado sobre fetiches, complexos existenciais, melindres e outros “não-problemas” superestimados pela classe média alta metida a revolucionária de rede social.

[3] Объединённое государственное политическое управление – ОГПУ, traduzindo: Diretório Político Unificado do Estado, uma divisão da Polícia Secreta Soviética erguida sobre a Tcheka e anterior à NKVD.

[4] Há uma pesquisa científica de James Watson que sugeria que brancos teriam um Q.I. em média superior ao dos negros por razões genéticas. Em contrapartida, negros possuiriam uma biologia superior, sendo mais fortes e mantendo o vigor físico por mais tempo (é visível que o negro “demora para envelhecer”). Embora haja uma imensa polêmica no meio científico por motivos óbvios, vamos considerar que isso tenha fundamento para fins de ilustração no conceito de “racismo reverso”.

[5] Em resumo, a tese defendia que "a tolerância ilimitada leva ao desaparecimento da tolerância" portanto "se estendermos a tolerância ilimitada mesmo aos intolerantes, e se não estivermos preparados para defender a sociedade tolerante do assalto da intolerância, então, os tolerantes serão destruídos e a tolerância com eles". Isso valida praticamente toda a ação violenta da esquerda, bastando ela colocar um rótulo odioso no seu inimigo (normalmente o bigode do Chaplin) para justificar seus crimes em nome de uma causa extraordinária, tal como Raskolnikov em "Crime e Castigo" e os Onze Urubus, que são capazes de implantar uma ditadura para salvar a democracia.

[6] Da música “Holiday Foi Muito” do cantor Marcondes Falcão Maia, conhecido como “Falcão”.

[7] Juju Butler, a teórica da temível “Ideologia de Gênero” que, para esquerdistas é “um avanço”, para bolsonaristas é “uma missa satânica”.

[8] Não, dona “Maria Exceção”, você também não abriria e a razão disso é que você foi educada para depender desses direitos, eles se tornaram parte da característica social da Mulher Moderna.

[9] Tema bom para a gente falar aqui né? Oh safadão, tira a mão da piroca, nós vamos falar sobre e não fazer ou assistir!