51 tons de verde

Nicolau Barbour.

O objetivo do esporte é competir, dar o seu melhor, ter uma boa performance e também vencer.

Vencer até sem convencer se for preciso, ganhar a qualquer custo, triunfar de qualquer modo. Isso tem um preço, ainda mais se estiver competindo sempre. Esse é caso do Palmeiras, vice campeão da Supercopa e da Recopa 2021, chegou até essas decisões por ter competido muito bem e ter vencido também. Não há tempo suficiente para comemorar a tríplice coroa da temporada passsada, pois se exige competir e vencer já no começo da temporada que se incia.

O Palmeiras fez três jogos em sete dias, venceu o Defensa por 2x1 na Argentina, mas os argentinos não mereciam perder, placar mais justo teria sido um 2x2. Logo em seguida o Palmeiras empata (2x2) e perde nos penaltis para o Flamengo, esse sim, um jogo que o Palmeiras até merecia ter vencido no tempo regulamentar. E três dias depois estava o Palmeiras novamente em campo, perdeu pro Defensa por 2x1, resultado justo. Prorrogação e mais um revés nos penaltis (o terceiro do ano).

Tríplice Coroa 2020

Afinal qual é o Palmeiras de Abel e companhia? O campeão da Libertadores e da Copa do Brasil ou esse do Mundial, Supercopa e Recopa? Em cada decisão, uma versão, é uma variedade de tons de verde, talvez 51 (número simbólico no clube). Sexta-feira agora tem mais um desafio, o rival vem embalado pro Choque-rei. Será mais um dia de luta na semana ou vem uma noite de glória que lembre o alviverde das conquistas recentes? No gramado em que a luta o aguarda.