Quero dizer o seguinte:
Todo mundo, desde o começo da humanidade, busca uma maneira de se expressar; lógico que antigamente, com uma clava, um pedaço de pau ou osso, a coisa talvez fosse um pouco mais agressiva, mas creio que comunicava. |
Com o passar do tempo criou-se várias outras maneiras de expressão um pouco mais delicadas, ainda bem. |
Com o início da nossa História, as maneiras gráficas de comunicação, permitiram a uma ínfima e exclusiva casta, dizer o que quisesse, fosse em placas de argila, papiro ou num casco de tartaruga. Num pedaço de barro escrito em símbolos cuneiformes encontrado por arqueólogos em Jerusalém, é considerado o mais antigo registro, datado do século XIV a.C. |
Até muito pouco tempo, escrever sempre foi para quem, primeiro sabia escrever, queria fazê e tinha tempo para tanto. Óbvio, lógico e ululante, que não era para todo mundo, e não era para todos porque, escrever era como uma espécie de religião, somente para iniciados. Como o ainda é, numa certa medida, as pessoas usavam o se expressar por escrito, como uma espécie de dominação, uma vez que eles sabiam por ideias em uma superfície e depois decodificá-las. |
Graças ao invento do senhor Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg (ou Gutenberg simplesmente, para íntimos) no século XV, a coisa acelerou um pouco; mas, ainda assim, foi somente no final do século passado que a tecnologia da informação veio aumentar as chances de quem antes teria que escrever e depois de todo o trabalho de escrever, provavelmente teria que pagar caro o bastante para que fosse revisado, impresso e vendido; para que alguém pudesse comprar e comprando o tal livro, que soubesse e gostasse de ler (ou ainda dar de presente). |
Mas então, a internet com suas redes sociais e tantas outras coisas, permitiu à mim, simplesmente abrir um editor de texto, “catar alguns grãos de milho” no teclado e me dar como quem estaria, escrevendo alguma coisa. |
Hoje em dia nós temos uma variedade enorme de maneiras democráticas de se expressar, (sem a necessidade de saber ler e escrever de verdade). Com a Internet as pessoas, qualquer pessoa, podem simplesmente dizer o que pensam (se é que o fazem) seja em vídeos do YouTube, seja um post em quaisquer redes sociais. |
O falecido escritor e filólogo italiano Umberto Eco, autor do maravilhoso romance "O nome da rosa" (romance que aliás, trata do direito de se poder ou não ler), afirmou uma vez, que as redes sociais dão o direito à palavra a uma "legião de imbecis". Sim, sim, sim eu posso concordar com você, que talvez eu seja um desses, que deveria estar a consertar sapatos, bolsa, malas e afins, já que sendo sapateiro, seria esta a minha função, invés disso, eu estou escrevendo alguma coisa na expectativa de que alguém leia. |
Agora publicado, corro o perfeito risco de perceberem se sou (ou não) considerado semi- analfabeto ou analfabeto funcional. Ainda assim, me acho no direito de escrever, uma vez que ao menos você tá lendo; eu obtive algum sucesso. |
Talvez, minhas chances fossem um pouco maiores, se eu optasse por um canal de YouTube, mas como nasci sendo do contra, preferi usar aqui como meio. |
Pois bem, nesse escrito que você leu até aqui, busco espalhar minhas ideias, porém, lógico é que esse texto ainda faço somente a apresentação do que pretendo fazer; toda semana, por volta da terça ou da quarta-feira, me empenharei para ter um novo texto aqui, e assim como espero que você também tenha algo para me dizer, sobre o texto que acabou de ler. Um dia, pode ser até que eu ganhe dinheiro com isto… De verdade, seria muito importante que você dissesse o que achou, o que pensa a respeito. Fique bem à vontade para manda o link para que você gosta, ou mesmo para quem não. |
Por enquanto é isto, vou aguardar que você se inscreva aqui no pingback.com e que da próxima vez, caso não queira ler, basta clicar lá em cima, no botão “tocar”. |
Acho que seja quase tudo, obrigado! |
Bibliografia |