Este que vos fala.
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Este que vos fala.

Olá! Eis aqui o primeiro texto publicado por este que vos fala. Através da minha escrita, você conseguirá identificar meu perfil como pessoa, como escritor, mesmo sendo super amador, e meu nível de ousadia. Entenda “ousadia” como grau de prov...

Ramon Cruz
4 min
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Olá! Eis aqui o primeiro texto publicado, por este que vos fala. Por meio da minha escrita, você conseguirá identificar meu perfil como pessoa, como escritor, mesmo sendo super amador, e meu nível de ousadia. Entenda “ousadia” como grau de provocação para abordar determinados assuntos. Ok, explicação óbvia. Eu sou meio óbvio assim mesmo. Mas, sem mais delongas. 

Eu me chamo Ramon, nasci na zona norte do Rio de Janeiro, mas durante 19 anos da minha vida, morei na Baixada Fluminense. Hoje, resido na Zona Oeste, no mesmo Estado. Sempre fui um ser humano tímido - não sei explicar o porquê - e isso significa que nunca fui de puxar assunto com quem eu não conhecesse, sendo, muitas vezes, interpretado como antipático, que, em minha opinião, é um equívoco. Agora, eu te convido para uma reflexão. Imagine que você está em casa, olhando a rua por cima do muro e, do nada, passa uma pessoa desconhecida. Você a chamaria ou falaria com ela, caso ela tocasse a campainha da sua casa? Se sua resposta foi “sim, eu chamaria a pessoa”, pergunto-lhe: “Quem atende à porta, somente quando alguém toca a campainha, pode ser considerado antipático?” Sim, a comparação pode ter sido ruim e você verá outras abordagens, como essa, por aqui. Vamos continuar. 

A pergunta que não se cala: Por que estou escrevendo isso? Vamos lá. Durante o maior evento já visto pela minha geração (nascida no fim dos anos 90), a pandemia, a troca de mensagens escritas, por aquele aplicativo verde, foi uma das formas de comunicação mais utilizadas entre as pessoas. Foi assim que eu descobri que me comunico melhor escrevendo. Então, comecei a escrever aleatoriamente algumas piadas, pensamentos e outras coisas que talvez sejam postadas. Fiquem com La pulga detrás de la oreja. Mas, o que me fez virar a chave para, pelo menos, começar a investir nisso foi o período em que eu passei escrevendo meu trabalho de conclusão de curso. Isso pode revelar muito sobre minha pessoa, decerto “eu não seja muito normal”. 

Meu estilo é bem variado, porque misturo palavras sofisticadas com termos mais simples, que, às vezes, soam engraçados. Quando estou inspirado, escrevo três ou quatro textos num instante. Em outras ocasiões, demoro três ou quatro dias para escrever, principalmente assuntos sobre mim, como esse. Garanto que escreverei sobre diversos conteúdos, ora longos e reflexivos, outros menores, cujo tempo de leitura é mais curto do que os relacionamentos da Anitta. A ideia por aqui é fazer uma espécie de podcast escrito. Sou eu falando sozinho e você me observando, talvez me achando maluco. É como se eu estivesse naquela plataforma do pássaro azul, que começa com “T”. Por trás de cada perfil existe uma pessoa que gosta de falar sozinha. No pássaro azul, você apenas fala sozinho em público; até que uma pessoa aparece, provavelmente te achando louco, e interage contigo; assim, temos dois alienados conversando em público. Nada contra o pássaro azul, tenho até amigos que são. 

Como você percebeu no parágrafo anterior, acontece o seguinte, quando falo sobre mim: Eu ando de um ponto ao outro em linha reta, porém surge algo no meio do caminho, que é o suficiente para recalcular a rota. Sou como um político em campanha pelo calçadão, que para e abraça uma criança, todavia isso faz com que um trajeto de três minutos dure cinquenta. Mas, é porque minha mente funciona desta forma; um ponto aqui, outro ali, junto todos e monto uma linha de raciocínio. 

Voltando ao foco principal, digo-lhe que me divido em três setores, sendo eles: um presidente, um marechal e um serviço de inteligência, contudo este é um bom tema para o próximo texto. 

Esse foi um breve resumo sobre mim. 

Ramon Zurc