Afinal, voto impresso ou auditável?
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Afinal, voto impresso ou auditável?

Percebi uma confusão entre os termos impresso e auditável. Não sei se essa confusão é proposital, já que eu vi tanto o TSE, quando políticos e analistas de esquerda, informando serem contra a volta do voto em papel, mas sei que ela trouxe mui...

Alexandre Miranda
2 min
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Percebi uma confusão entre os termos impresso e auditável. Não sei se essa confusão é proposital, já que eu vi tanto o TSE, quando políticos e analistas de esquerda, informando serem contra a volta do voto em papel, mas sei que ela trouxe muita confusão, em um tema que já era, há tempos consolidado como benéfico para o Brasil.

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Então, a campanha aparentemente empenhada pelo Presidente da República e encampada pela direita política, é ou não pela volta da cédula impressa?

Existe uma matéria no portal do Senado, com o título: “Entenda a polêmica em torno da PEC do voto impresso”, contudo, ao invés de esclarecer, traz no seu corpo críticas ao Presidente Bolsonaro e aos deputados Bia Kicis e Felipe Barros, por causa da campanha para incluir o voto auditável, mas não dá voz à esses personagens e sim, a vários atores contrários à modificação. O mais incrível é a fala da antropóloga Isabela Kalil que, além de ser declaradamente antibolsonarista, ela diz ser válida a premissa da melhoria da segurança das eleições, porém, com um “mas” maiúsculo, não esta proposta da “extrema direita”.

No site do próprio TSE, o Ministro Barroso acusa a implementação do voto auditável de ser um retrocesso. Sua fala é extremamente contrária e induz ao pensamento de que haverá insegurança. “Então, nós vamos entrar num túnel do tempo e voltar à época das fraudes, em que as pessoas comiam votos, as urnas desapareciam, apareciam votos novos. Nós vamos produzir um resultado muito ruim”, Ministro Barroso.

E finalmente, a pesquisa da EXAME/IDEIA que na sua formulação, induz o pesquisado ao erro, com uma pergunta capciosa, veja:

 “Se você pudesse escolher entre a urna eletrônica e o voto impresso, você diria que prefere:”

Resultado, 46% preferem a urna eletrônica e 31%, o voto impresso. Mas é lógico, até eu prefiro a modernidade da Urna Eletrônica do que cédula impressa, pois foi isso que a EXAME quis saber, ou não?

Evidentemente, a proposta inicial do então, deputado Bolsonaro é para ter um recibo impresso na própria urna, que ficará num recipiente lacrado e, se necessário, poder ser usado para recontar caso haja suspeita de fraude. Nada sobre voltar com as cédulas antigas de papel.

Eu tenho três hipóteses para esse movimento de desinformação sobre o voto auditável.

1 – Como a proposta parte do Presidente Bolsonaro, e tudo que vem dele é execrado pela oposição em todos os setores, entende-se que o voto auditável não seria diferente. 

2 – O medo e até preguiça antecipada do TSE, em ter que contar, voto a voto, caso seja necessário para a validação da eleição. Afinal, contar mais de 100 milhões de recibos de votos, realmente deve dar trabalho e exigir muito tempo.

3 – O medo da transparência. 

Tem alguma sugestão de tema: Mande na DM do Twitter: @Redacao_Direita.

Alexandre Miranda é historiador formado pela Puc-Minas, com ampla experiência na área da educação, tem especialização em Psicopedagogia Clínica, com ênfase em atendimento psicoterápico a crianças e famílias em situação de risco.

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