A conhecida Revolução Cubana, ocorrida no primeiro dia do ano de 1959, teve na sua origem uma causa nobre. Acabar com o governo do ditador Fulgencio Batista, que em 1952, apesar de ter sido eleito democraticamente, efetua um golpe, com apoio ...
A conhecida Revolução Cubana, ocorrida no primeiro dia do ano de 1959, teve na sua origem uma causa nobre. Acabar com o governo do ditador Fulgencio Batista, que em 1952, apesar de ter sido eleito democraticamente, efetua um golpe, com apoio dos militares na época. Além disso, a intenção era a busca pela implantação de uma série de programas assistencialistas sociais e econômicos, notadamente alfabetização e acesso a saúde universal. | ||
De uma ditadura, nasce outra. A ditadura socialista cubana já dura cerca de 62 anos e, como toda ditadura, o povo não tem liberdade de expressão, o jornalismo não é livre e os programas sociais não são há muito tempo eficazes. | ||
O desvio das causas nobres ocorreu já na implantação do socialismo. A nacionalização de todos os bens e empresas particulares por parte do governo catrista. Os opositores foram fuzilados como forma de intimidação generalizada. O apoio da então URSS, foi a cereja do bolo para que o comunismo, da então “Guerra Fria” tomasse conta do país. | ||
Muitos comunistas e “progressistas” da atualidade, apesar de ser contraditório, dizem que a culpa da miséria do país, se deve ao embargo econômico impetrado pelos EUA. Contraditório pois, na pior das hipóteses, defensores de Cuba defendem que lá se tem a melhor educação, o melhor atendimento de saúde e não há fome ou miseráveis. Mas não é isso que ultimamente temos visto pela internet, por vídeos e depoimentos de cidadãos que fogem de lá. | ||
Após a crise dos mísseis nucleares, que quase desencadeou a tão temida Terceira Guerra Mundial, os EUA implementaram o embargo econômico. Porém e apesar deste embargo, há comércio entre Cuba e vários países do mundo, inclusive EUA e Brasil. Além disso, o turismo na ilha rende divisas para o país. | ||
O problema continua na ditadura e falta de liberdades individuais. O que estamos vendo hoje nesta pequena ilha, é a voz de uma parte do povo que perdeu o medo e se moveu contra o governo. A nossa mídia, nossos artistas, políticos e muitos cidadãos tendem a defender o governo socialista, apenas pela nostálgica e bucólica revolução contra o capitalismo e os americanos do norte. É tão frívola, fútil, egoísta e hipócrita. Não querem ouvir a voz de uma parcela da população, querem calar essa voz. Não querem perder sua luta adolescente por uma sociedade mais justa, a base de opressão e falta de liberdades. | ||
Cuba é uma ditadura e não respeita as vozes de seu povo. A expressão Cuba Livre nunca foi tão atual. | ||
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Alexandre Miranda é historiador formado pela Puc-Minas, com ampla experiência na área da educação, tem especialização em Psicopedagogia Clínica, com ênfase em atendimento psicoterápico a crianças e famílias em situação de risco. | ||
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