No lúdico do espetáculo, claro.
No lúdico do espetáculo, claro. | ||
Nesse, abordo o fato de que, no fundo, futebol é um esporte ruim e chato de assistir. Imagina, ver um esporte no qual há um objetivo (marcar gols) e ambos os times não atingem aquela meta. Como isso pode ser bom? Em qual outro esporte existe isso? | ||
Exatamente, em nenhum outro. Não existe explicação, não existem respostas objetivas. Existe paixão, e paixão não se explica. | ||
Quando criança, resisti em parar em frente a uma televisão e assistir jogos, mesmo que fosse do meu time. E não foi por falta de incentivo. Preferia muito mais eu jogar, do que ver jogadores profissionais jogando. | ||
Porém, em uma das piores fases da história do meu clube do coração, lá estava eu, nervoso, agoniado. Final de 2006, começo de 2007, nesse intervalo entrou na minha vida uma das minhas grandes paixões, Sport Club Corinthians Paulista. | ||
Imagino que seja normal o amor pelo clube vir antes do amor pelo esporte em si. Somente em 2013, com a campanha do Galo na Libertadores, me vi apaixonado pelo Futebol. Antes disso, era só Corinthians e Brasil. | ||
Desde o inicio que comecei a torcer e ver jogos do Corinthians já vi tanto jogo ruim que minha parte racional se questionava “O que eu to fazendo aqui?” mas, essa era engolida pela parte sentimental do “Vamo ganha, vamo ganha”. | ||
O tempo passou e, esporadicamente, eu acompanhava outros desportos e via que aqueles como espetáculo, era absurdamente melhor do que o esporte no qual sou apaixonado. | ||
Assistindo basquete, UFC e até mesmo Formula 1, vi que esses têm atuações magníficas, muitas vezes melhor do que aquele 1 a 0, com gol achado, pois os dois times estavam com medo de perder. | ||
No fim, acompanhamos futebol em busca de partidas marcantes, que muitas vezes não acontecem. E, acompanhamos nosso clube, em busca de nutrir nossa paixão. | ||
Emerson Lucas. | ||
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