O futebol venceu. O futebol bem jogado. O nosso futebol. Fernando Diniz tinha que levantar uma taça em um time grande. Está feito! Essa conquista é histórica, não pelo título, mas pela maneira de jogar. O Fluminense vence e convence. | ||
O contexto é perfeito. Maracanã lotado com a reestreia de um dos melhores laterais da história, Marcelo; técnico novato e que nunca venceu nada em um time grande contra o melhor elenco da América do Sul; futebol bonito e propositivo versus um futebol questionável e duvidoso. Além disso, acrescentasse o jogo de ida, no qual o Flamengo abriu 2 a 0, um placar enganoso para o que foi a partida. | ||
É importante citar também os confrontos no meio da semana pela Copa Libertadores, onde o Flamengo perdeu de virada para o Aucas no Equador. Por outro lado, o Fluminense, também fora de casa, venceu o Sporting Cristal, jogando bem novamente. | ||
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Com todos esses temperos, o Rio de Janeiro se prepara para mais um fla-flu. Em pleno domingo de páscoa, o Fluminense dá um belo chocolate para o Flamengo. Toques rápidos, troca de posição, busca incessante pelo gol, protagonismo. Se fosse uma luta de boxe, o juiz teria que intervir logo no primeiro tempo e terminar a partida por nocaute. | ||
4 a 1 em uma final contra o maior rival. Na minha visão, um recado claro do Fluzão para o Mengão: “Não importa a sua situação, eu sempre vou ser a pedra no seu sapato.” | ||
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Fernando Diniz é um capítulo à parte nessa história. O treinador que apresenta o melhor futebol do Brasil. Mais prazeroso de ver. Um técnico que tem convicção no que faz. Perde e ganha, mas sempre acreditando no seu estilo de jogo. | ||
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Há quem considere que bom técnico é aquele que tem a capacidade de se adaptar ao elenco. É uma tese honesta. Contudo, Diniz vai na contramão, impõe seu estilo de jogo intenso, propositivo e, por vezes, bonito de se ver. | ||
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