Com medalhistas de mundial júnior, Brasil busca vagas olímpicas nos saltos ornamentais
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Com medalhistas de mundial júnior, Brasil busca vagas olímpicas nos saltos ornamentais

Marcelo Romano
2 min
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No mundial de esportes aquáticos que começa no próximo sábado, 15 de julho no Japão, a competição de saltos ornamentais chamará muito a atenção. Serão distribuídas 48 vagas olímpicas para provas individuais. São 12 por prova: plataforma masculina e feminina, trampolim masculino e feminino. Além disso, as 3 melhores duplas nas 4 provas sincronizadas, também se classificarão para Paris 2024. 

O Brasil terá 7 atletas no mundial. Dois nomes chamam a atenção na delegação: Diogo Silva e Ingrid Oliveira. Diogo é a grande promessa da modalidade. Ele foi medalhista de prata na plataforma, no mundial júnior de 2022 e vai disputar seu 1º mundial adulto tanto na plataforma como no trampolim. Ingrid Oliveira já disputou outros mundiais e duas Olimpíadas. O grande resultado da carreira foi o 4º lugar no mundial do ano passado, na plataforma.

Outro que ganhou medalha no mundial júnior do ano passado e estará neste é Rafael Max, bronze no trampolim 3 metros. Na plataforma masculina, Isaac Souza será o representante. Ele esteve na Olimpíada de Tóquio e terminou em 20º lugar. No mundial de 2022 foi 15º. Ainda no time masculino Rafael Fogaça compete ao lado de Rafael Max no trampolim sincronizado. Na plataforma sincronizada Diogo compete ao lado de Isaac. No feminino o Brasil terá Luana Lira no trampolim. Na plataforma Anna Lucia Santos compete na prova sincronizada ao lado de Luana. A competição de saltos ornamentais é sempre emocionante pois não permite erros, já que todas as notas são somadas. Um salto errado e o atleta deixa de brigar por pódio. Após a fase de classificação, ocorrem semifinais e a final com 12 atletas que além de brigarem pelas medalhas, estarão classificando seus países para Paris. As outras vagas olímpicas serão preenchidas em campeonatos continentais e no mundial de 2024. Cada nação só poderá ter 2 atletas por prova individual e uma dupla em cada prova sincronizada. 

A China é a grande potência da modalidade. Na última Olimpíada levou 7 dos 8 possíveis em provas olímpicas. No mundial de 2022 conquistou todos os ouros. Outros países que brigarão por medalhas são Alemanha, Canadá, Grã-Bretanha, Japão e Austrália. 

Na Olimpíada de Tóquio o grande destaque brasileiro foi Kawan Pereira, terminando na inédita 10ª colocação. Porém, ele não tem competido nas seletivas e disputas nacionais. 

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