Marcus D’Almeida é bronze no mundial de tiro com arco
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Marcus D’Almeida é bronze no mundial de tiro com arco

Marcelo Romano
3 min
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Neste domingo 6 de agosto, Marcus Vinicius D’Almeida conseguiu pela 2º vez na carreira, ser medalhista no duríssimo campeonato mundial de tiro com arco. Em um esporte pouco conhecido em nosso país, ele segue sendo o grande destaque e foi bronze na disputa realizada na Alemanha. Além disso, garantiu vaga olímpica antecipada para a Olimpíada 2024. 

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A campanha do brasileiro foi extraordinária. Na fase de classificação Marcus foi o 3º colocado entre 167 atletas. Com esse resultado ele pode avançar direto para a 3º rodada do mata-mata. No 1º duelo eliminou o holandês Senna Roos por 7 a 1. Depois bateu o italiano vice campeão olímpico Mauro Nespoli também por 7 a 1. Com isso garantiu vaga no top 8, que ocorreu neste domingo. 

Nas quartas de finais, debaixo de chuva, Marcus passou pelo sul-coreano Kim Je Deok, duas vezes medalhista em etapas de Copa do Mundo nos 2 últimos anos por incríveis 6 a 0. Na semifinal perdeu do turco atual campeão olímpico Mete Gazoz que acabaria campeão, por 7 a 3. Na disputa do bronze, Marcus superou o indonésio Arif Pangestu por 6 a 4. 

No atual ciclo olímpico, Marcus tem seu melhor momento na carreira. Até o início do mundial, era o líder do ranking. Depois da Olimpíada de Tóquio foi vice campeão mundial ainda em 2021, ouro na etapa de Paris da Copa do Mundo em 2022 e ouro na etapa da China da Copa do Mundo em 2023. Agora bronze no mundial que ocorre a cada 2 anos. 

No torneio feminino do mundial, a surpresa foi a grande potência Coréia do Sul terminar sem medalhas. As 3 atletas do país asiático foram eliminadas nas quartas de finais. O titulo ficou com a tcheca Marie Horackova. Por equipes, os ouros ficaram com a Coréia do Sul no masculino e misto e com a Alemanha no feminino. O Brasil teve ainda outros 5 atletas no mundial na prova do recurvo que é olímpica. Matheus Zwick conseguiu chegar até a 3º rodada do mata-mata. 

O tiro com arco é um esporte muito difícil de se prever favorito. Exige uma concentração absurda, além do clima também ter interferência nos resultados. Tanto que a Coréia do Sul, maior potência da modalidade, nem sempre vence. Uma ou duas flechas erradas e o atleta pode ser eliminado no mata mata que dura poucos minutos. Mas a fase que Marcus D’Almeida vive neste ciclo olímpico, vai credencia-lo a disputar medalha nos Jogos de Paris.