Como a venda de experiências faz a diferença na fotografia?

A notícia da fotógrafa Sarah Mitchell no Canadá é motivante. Ela atua com casamentos e eventos e foi muito impactada pela pandemia. Então, conversando com a irmã surgiu a ideia de criar uma sessão de sereia para crianças e famílias. A região onde ela atua tem praias e nesse período de verão naquele país a agenda acabou lotando. Deu tão certo que Sarah pretende manter esse serviço pós-pandemia. 

Aqui abordo no detalhe o case dela.

O que fica claro do que Sarah faz e que podemos tirar de exemplo:

• vender experiência não precisa ser complicado
• Nem sempre é caro e na visão dela foi um ganho com volume
• Com alta chance de gerar recomendação (indicação entre amigos e parentes)
• Com boas chances de gerar compartilhamentos via redes sociais
• Ela atrelou produtos e criou opções de aniversário, foto com a mãe e outros
• É uma experiência de fato. De um passeio na praia para fotografar fantasiada de sereia. É para ser divertido, rápido e fazer valer a pena sair de casa. 

O foco dela foi muito maior na venda digital. Só fotos digitais e sessão rápida. Parte da estratégia quando a decisão envolve compensar perdas rapidamente. E nem precisava ser diferente. A ideia aqui é ganhar no volume. O fato de não ter produto impresso talvez tenha ligação com o perfil mais jovem da fotógrafa. Ela atua no TikTok e muito provavelmente os clientes dela vão compartilhar essas fotos nas redes sociais. Ainda assim ela vende alguns produtos físicos, lembranças da marca. Como moletom e camiseta. 

O que ficou claro para mim é que Sarah foi rápida e soube criar algo simples (envolve alguns acessórios e a roupa de sereia). E sobretudo ela se mostrou atenta em ouvir quem estava perto e deu uma boa ideia. Agora ela está na tevê do seu país e com um novo serviço no cardápio em algo já pensado para esses tempos pós-pandemia.