Governo Lula - primeira semana.
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Governo Lula - primeira semana.

Meus queridos leitores, que são uns cinco milhões, antes de entrar no assunto que me inspirou este artigo, digo-te: de política entendo neca de pitibiriba.

Sergio Ricardo
4 min
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Meus queridos leitores, que são uns cinco milhões, antes de entrar no assunto que me inspirou este artigo, digo-te: de política entendo neca de pitibiriba.

Conheci a expressão 'neca de pitibiriba', ontem, num meme, e por ela me apaixonei; e ri, afinal, é ela hilária; entendi o seu significado, e perguntei-me qual a sua origem, e vim a saber que ela é um ser híbrido misto de latinismo e brasileirismo. Eita, povo brasileiro! sempre a mesclar coisas de todos os povos, de todos os credos, de todas as raças. É este o talento maior do povo deste país: fazer mistureba de tudo, gororoba suculenta de encher o bucho de tão irresistível é. Agora, além de patavinas e bulhufas, está à minha disposição o neca de pitibiriba, primo-irmão do meu já velho conhecido nadica de nada. Usarei, e abusarei de tal expressão.

De política neca de pitibiriba entendo, repito, e aqui, conquanto o título do artigo dê a entender que o assunto é a política, e a política nacional, de política não tratarei, não diretamente. Considero, aqui, o teor de algumas reportagens que tratam de política. Já está nas primeiras páginas de jornais e nas de sites notícias do balacobaco: uma certa ministra está associada à milicia; outro ministro disse que irá rever a reforma previdenciária, no que foi confrontado por outro ministro - e os dois estão a bater a cabeça; um certo ministro disse que se os policiais brasileiros não lhe obedecerem às ordens, irá pôr em território brasileiro policiais de outros países - e é possível imaginar o bafafá que isto vai dar; um ministro já nosso velho conhecido declarou que o Brasil e a Argentina irão fundir suas respectivas moedas numa só - e tendo-se em vista o poderio econômico de nossos hermanos, tal moeda é natimorta -, e indagado a respeito bateu pé e fez beiço; e este ministro diz que não pretende prorrogar a isenção de imposto sobre os combustíveis, e o seu chefe, o barbudo, vai lá e a prorroga; e uma das ministras, por vias indiretas, propõe política de saúde que facilita o assassinato de crianças no ventre de suas mães (prática comumente nomeada com um eufemismo: aborto). E outras coisitas más. E editoriais de jornais destacam a sanha autoritária do governo lulista. E corre à boca pequena que o governo não está com a corda toda, como a imprensa dá a entender. É a história muito espetaculosa. Muitas são as narrativas, e o mundo real as desmente.

Pode-se dizer, e dizer livremente, pois, penso, ainda não está o brasileiro impedido de expressar, e publicamente, os seus pensamentos, que vai mal o governo Lula, e algumas de suas maldades nem a grande imprensa é bem-sucedida em esconder, e muitas delas já estão expostas em reportagens. E nas redes sociais correm soltas notícias que atendem a todos os gostos, dentre elas, claro, não se pode deixar de dizer, as falsas, ora chamadas, por modismo, e conveniência, fake news. E é certo, e já percebeu toda pessoa com um pingo de perspicácia, os lulistas estão incomodados; compreensível, pois é, agora, Lula a vidraça, e não a pedra. Até há poucos dias, lulistas e seus companheiros de jornada (dentre estes os isentões, que se dizem de centro, mas que sempre pendem em favor das esquerdas, e particularmente de Lula, o que já é do conhecimento de todos) eram a pedra, e adoravam representar o papel de pedra; agora, no de vidraça, desdobram-se em vão para ocultar de todos as desgraças que o tal "L" está a promover.

Sigamos a assistir o drama, uma tragicomédia, que os nossos desgovernantes estão a representar.