Convertido? E agora?

Você já correu contra o vento? Nadou contra a maré? O ato de conversão a Cristo é similar a isto. É percebe-se longe de Deus e desejar relacionar-se com Ele. Entender que não há o que façamos que nos leve a Ele, que precisamos de uma ação divina para reatar a relação rompida pelo pecado. Aqui é que encontramos Jesus, o único capaz de nos levar ao Pai.

A experiência de ser aceito por Cristo, mesmo em situação de pecado, e ter acesso ao sacrifício da cruz que lhe dá uma consciência espiritual. Essa consciência gera um desejo por intimidade. Neste passo, não enxerga em si a possibilidade de seguir sozinha e entende a necessidade de ter alguém que ensine, instrua na jornada. É aí que inicia o trabalho do Espírito Santo. Esse é o processo de novo nascimento, uma consequência da salvação.

Jesus Cristo é Senhor e Salvador.

Não há como recebê-lo em parte. Desejar o Salvador e recusar o Senhor. Ou buscar o Senhor sem desejar o Salvador. Isto acontece quando eu entendo que preciso de salvação, quero Jesus para me livrar do peso do pecado, mas não vivo o novo nascimento e não permito que Ele direcione minha vida a partir disto. No outro extremo, é quando desejo o Senhor, alguém que me direcione na boa conduta e me torne moralmente aceitável. Busco um Jesus legalista, que aplique em mim a justiça e me faça exemplo de justiça. Nisso vive-se a religiosidade, a busca da aceitação de Deus por mérito e assim não consegue ver em si o pecado, e a necessidade do Salvador.

Jesus precisa ser plenitude em nós, salvando-nos do pecado que nos habita e nos justificando perante o Pai. Isso nos purifica, nos faz limpos e prontos para a vida de santidade. Assim, para viver esta santidade precisamos do Espírito Santo que nos governa, purifica todos os dias, nos levando para estar junto ao Pai. E ali experimentaremos liberdade, paz e vida!