O que trago aqui é uma análise fria e calculista de como o ecossistema do Metaverso está muito longe de estar pronto e viável para qualquer tipo de aplicabilidade e escala.
O que trago aqui é uma análise fria e calculista de como o ecossistema do Metaverso está muito longe de estar pronto e viável para qualquer tipo de aplicabilidade e escala. |
Como disse recentemente Vitalik Buterin, fundador da rede Ethereum: “O "metaverso" vai acontecer, mas não acho que nenhuma das tentativas corporativas existentes em criar intencionalmente o metaverso vá a lugar algum”. |
Significa dizer que os conglomerados tecnológicos e grandes companhias de todo mundo estão tentando sair na frente divulgando ações no universo "metaverso", porém esse universo ou ecossistema ainda precisa de muita transpiração e execução para que de fato possa abrigar qualquer ação real que suporte escalabilidade. Isso nos leva a crer que qualquer ação no universo que envolva a rede blockchain e criptomoedas ele avança quando as ações ocorrem de forma descentralizada, no tempo do projeto e não no tempo em que o público ou as grandes companhias querem. Essa descentralização do universo “metaverso” ainda não ocorreu e isso é fácil de se constatar pois precisa que pilares do projeto fiquem prontos para escala em um mesmo tempo para que ocorra um universo sustentável para a aplicabilidade das ideias do público e das companhias. |
Hoje é mais fácil ver uma ação do “metaverso” em uma latinha de refrigerante ou em alguma promessa de NFTs que de fato no ambiente da rede blockchain. Não podemos esquecer que o “metaverso” vai muito além da gamificação ou das “game coins” precisa na prática tornar um ambiente digital que traga pertencimento, muito além de um Second LIfe. Quando algumas game coins viraram pó ou foram facilmente hackeadas nos últimos anos, acendeu no mercado um alerta: quem será o pilar para sustentar o “metaverso”? |
O conceito de “metaverso” foi criado segundo a Wikipédia com a seguinte proposta: |
Metaverso é a terminologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de "realidade virtual", "realidade aumentada" e "Internet". [1] Este termo foi cunhado pela primeira vez na obra "Nevasca", de Neal Stephenson, lançada em 1992. Exemplos mais recentes são os jogos VRChat, Second Life, Roblox e Fortnite. O Facebook, atual Meta, anunciou a intenção de adotar o metaverso em sua plataforma. |
Para vermos como é complexo a aplicação do universo “metaverso” consideramos em nossa análise as dificuldades de aplicabilidade na rede blockchain e nas criptomoedas, mas ainda assim, é essencial o avanço simultâneo da realidade virtual e da realidade aumentada para que os usuários tenham uma vivência real. |
Em resumo voltamos a fala de Vitalik Buterin: tenham calma, o “metaverso” irá acontecer, mas não de forma intencional que alguma companhia tecnológica queira ser o pai da criança, irá acontecer quando todo o ecossistema convergir para uma ação descentralizada e conjunta. O “metaverso” vai muito além de um óculos e dois controles nas mãos, ele será realidade o dia que você sem perceber se der conta que está dentro dele. |