Calebe ressalta tempo para treinar, tentativa de entrega em campo, mas 'não está acontecendo'

A reciclagem do futebol brasileiro está ficando cada vez mais próxima, com clubes virando SAF e a remodelagem no estilo “europeu”. O que ainda não reciclou foi o calendário brasileiro, com poucos dias para treinar em virtude competições extremamente duras e com poucos (ainda) times em disputa de um objetivo: ser campeão. Atlético, Flamengo e Palmeiras estão no páreo por três anos consecutivos; os três disputando as três competições mais importantes, sagrando-se, cada um, campeões.

Diante das circunstâncias, o Flamengo tem o melhor plantel, o Atlético o melhor time, o Palmeiras a gana europeia de vencer em virtude do seu treinador, Abel Ferreira. Mas o Atlético não tem correspondido 2022 muito bem. Aquém das expectativas do torcedor que embora passional está cobrando o que um dia a diretoria havia dito: que 2022 seria melhor do que 2021.

O sarrafo cresceu e agora o time ainda está estagnado na 7ª colocação com 40 pontos, perdendo fora de casa para o Avaí, com campanha no returno, de 13º colocado, segundo o Espião Estatístico. Os números são abaixo do previsto, e a dificuldade para alçar uma vaga direta à Glória Eterna é quase impossível.

Na coletiva de ontem (21) o meio-campista Calebe falou com o blog Três Pontos sobre a sina de enfrentar e empatar com o Palmeiras e aderir a uma sequência de vitórias:

“ É importante ganhar. Uma vitória é três pontos. E quanto ao tempo que temos para treinar: pode ter certeza de que estamos nos cobrando muito dentro de campo, todos os dias, pensando já no próximo jogo; no próximo adversário. Pode ter certeza de que a gente vai dar o máximo contra o Palmeiras na próxima quarta-feira”, ressaltou o jogador.

A maré tem que mudar:

Segundo Calebe, não se sabe o que está acontecendo quando o assunto é dentro das quatro linhas. O jogador deu indícios de que o time tem que absorver quanto antes para que, quarta-feira que vem, a mare volte a favor do time alvinegro.

“No último jogo tivemos a oportunidade de fazer os gols, só que não está acontecendo. Não é o ano passado, mas a gente vai repetir porque é a mesma coisa e não sabe o que está acontecendo porque a bola sobra e não entra; bola na trave...Isso acontece, vocês sabem como que é. Então a gente tem que treinar mais, para que isso venha a mudar; para a “maré mudar”; e para que possamos voltar com uma vitória e ter uma sequência muito boa”, completou o meio-campista.