Clássico: um jogo totalmente argentino
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Clássico: um jogo totalmente argentino

Gabriel Francisco
2 min
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Eu havia deixado de falar sobre o clássico em vídeo, mas a partida entre Atlético e Cruzeiro não deixou de ser minimamente argentina. Ocorrida no dia no dia 03/06 (sábado), às 18h30, o alvinegro comandado por Eduardo Coudet chegou a abrir o placar aos 27 minutos quando a equipe visitante era melhor no duelo.
Isso nos remente ao clássico argentino entre Boca x River, que ganha no detalhe. Fecha-se a casinha e prioriza o resultado. Diga-se de passagem, a equipe celeste até teve o controle de bola com 66%, tomou iniciativa dos jogos, chutou mais a gol (sendo ao alvo 5 a 3 pró mandante). Contudo, como manda o figurino, El Chacho corroborou para um esquema tático em que não se deixa entrar a pior equipe ainda que esta estivesse com a bola. Adotado a tática 4-5-1, Eduardo neutralizou o sistema de criação cruzeirense, ficando sem criatividade e alçando bolas na área.

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O guarda-redes alvinegro, Everson, quando acionado, trabalhou. "Fechou o gol". "Uma vitória. Um clássico diante de um grande rival para dar ânimo para a gente. Para que a gente possa fazer um bom Brasileiro (...). Vale mais que seis pontos; vale nove. Vitória importante, jogando fora de casa. A importância desse jogo é válida principalmente para este o de terça-feira, no Peru.

Coudet venceu seu primeiro clássico no Brasil:

Coudet acabou por dirigir o Internacional em Porto Alegre. Por lá disputou e perdeu todos os clássicos contra o Grêmio, que vem sendo hegemônico na situação. No Atlético, entretanto, venceu seu primeiro grande duelo por 1 a 0. Mesmo assim, o comandante vem de constantes empates (apesar de vitórias contra o América, rival local).