Fase I: a era pré-industrial (1500-1808)
Fase I: a era pré-industrial (1500-1808) |
Desde o período colonial até a chegada da família real, não havia instalação própria no território nacional. Grande parte da industrialização do país veio de Portugal, a então metrópole. O que existia no Brasil eram usinas de açúcar, que incluíam instalações para converter a matéria-prima (cana-de-açúcar) em açúcar, que então era preparado para o mercado interno, e principalmente, externo. Quase que exclusivamente português. |
Além disso, em 1785, a família real portuguesa apresentou um alvará proibindo o estabelecimento de pequenas fábricas no Brasil, atrasando ainda mais o processo. |
Fase II: 1808-1929 |
A segunda fase da industrialização do Brasil pode ser considerada o verdadeiro início da abertura de fábricas e pequenos fabricantes. Isso pode ser feito revogando a Carta de 1785, por meio de um documento que não só acabou com a exigência anterior, mas também incentivou a criação de estabelecimentos fabris. |
O lançamento coincide com o processo de abertura dos portos brasileiros, que rompeu com a colaboração colonial ampliou a participação de produtos importados no país, causando a adoção de medidas protecionistas. |
Pequenas unidades foram criadas principalmente em capitais brasileiras, como em Salvador e na região sudeste do país, fortemente na capital do país, o então Rio de Janeiro e também São Paulo. Nesse período, destacou-se a presença de tecelagens, muitas das quais localizadas próximas às plantações de algodão. |
No final do século XIX, havia pelo menos 636 fábricas no Brasil, número que quintuplicou na primeira década do século XX. |
Embora o espaço industrial do país tenha sido significativamente expandido com a adoção do trabalho assalariado, a principal fonte de arrecadação do Brasil ainda estava no setor primário. A produção de café era o carro-chefe da economia e o principal produto de exportação. No entanto, o cenário internacional de destruição provocado pela Primeira Guerra Mundial forçaram mudanças profundas na economia, o Brasil não podia mais contar com as exportações agrícolas, uma vez que a demanda estrangeira agora era outra. |
Fase III: 1930-1955 |
Com a queda das exportações de café, agravada com a crise de 1929, o capital para redirecionado e essa economia econômica. No início dos anos 30 produtos de origem brasileira começaram a substituir, ainda mais, os de origem estrangeira e marcaram almas medidas importantes de mudança. |
Tanto o capital privado do café, quanto o estatal, foram importantes para o desenvolvimento da indústria no país. Bem como, para a expansão da infraestrutura de transportes de mercadorias, na construção de ferrovias e portos. |
É preciso destacar que o parque industrial foi diversificado e as empresas foram criadas neste novo modelo industrial, como a Companhia Siderúrgica Nacional, a Vale do Rio Doce e a Petrobras. |
Fase IV: a partir de 1956 |
A quarta fase da industrialização do Brasil, iniciada em 1956, caracterizou-se pela entrada de empresas estrangeiras no país, especialmente fabricantes de automóveis. Esse movimento foi resultado direto da política de desenvolvimento liderada pelo governo de Juscelino Kubitschek . |
O capital privado e internacional se tornou mais presente no país, mas a importância do Estado não mudou, pelo contrário, passou a ser empresário. Ou seja, se transformou em responsável por fornecer incentivos fiscais e alavancar a infraestrutura que acreditava ser necessária à integração nacional. O destaque deste período foi o desenvolvimento da malha rodoviária brasileira, que facilitou uma maior conectividade do território, mesmo que pagando até os dias de hoje um boleto quase que permanente. |