Que ninguém sério leva a sério essa CPI circense nós já sabemos. Mas na sexta-feira, aqueles que buscam desesperadamente qualquer coisa para atingir Bolsonaro, mesmo tendo de levar Renan Calheiros a sério para tanto, ficaram animados com o de...
Renan sabia de tudo |
Que ninguém sério leva a sério essa CPI circense nós já sabemos. Mas na sexta-feira, aqueles que buscam desesperadamente qualquer coisa para atingir Bolsonaro, mesmo tendo de levar Renan Calheiros a sério para tanto, ficaram animados com o depoimento do fanfarrão Miranda, acusado de estelionato. O deputado implicou Ricardo Barros no suposto esquema da compra da vacina indiana, que nem ocorreu ainda. |
O deputado Ricardo Barros não é flor que se cheire mesmo, pelo visto. Seu currículo não é dos melhores, digamos. A Gazeta do Povo publicou um breve resumo dos indícios de "malfeitos" do deputado, que foi figura-chave nos governos de FHC, Lula, Dilma e Temer. Vi tucano falando que "agora acabou" o governo Bolsonaro, lembrando da passagem de Ricardo Barros nos governos tucanos e petistas. Mas Bolsonaro estaria, segundo o próprio Miranda, incomodado com seu líder, já que ele é refém do centrão. E quem quer chuta-lo de lá quer colocar em seu lugar... tucanos ou petistas? Qual a lógica? |
Mas voltando ao caso da vacina, o irmão de Renan Calheiros foi o autor de uma emenda de MP para a compra da Covaxin mesmo sem registro da Anvisa. O senador Omar também, inclusive com Randolfe como relator no Senado. Este chegou a gravar um vídeo pressionando a Anvisa para liberar logo a vacina. A pressão para liberar tanto a Covaxin como a Sputinik russa era enorme. Pressão atípica, como disse o irmão do Luis Miranda. |
Sim, Ricardo Barros não é confiável, e tudo merece investigação. Mas quem acha que Renan, Omar e Randolfe são confiáveis não merece tampouco ser levado a sério. E não custa lembrar que querem derrubar Bolsonaro para colocar essa gente no comando. |
Golpe em curso |
E, para colocar essa gente de volta ao poder, vale tudo, inclusive um golpe às claras, em plena luz do dia. O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski decidiu nesta segunda-feira (28) que a Justiça Federal não poderá mais utilizar as informações do acordo de leniência da Odebrecht em uma das ações penais da Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. |
A decisão vale para o inquérito relacionado à sede do Instituto Lula, no qual o ex-presidente chegou a ser considerado réu com mais oito pessoas. O caso está na lista de processos enviados à Justiça Federal do Distrito Federal depois que o STF declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná para analisar quatro ações sobre Lula. |
Leandro Ruschel comentou: "No dia que o Supremo anula provas da Odebrecht contra Lula, que chefiou o maior escândalo de corrupção da história, com dezenas de bilhões desviados, os militantes de redação insistem no 'esquema de corrupção' da vacina indiana que resultou em zero reais desviados". |
Ficamos assim: o ministro que é amigo da família de Lula, que foi indicado por ele ao cargo, decide blindar o companheiro de mais um caso de corrupção. O Supremo já considerou Sergio Moro "suspeito", e agora estende à toda Lava Jato a mesma "suspeição", ignorando que os únicos realmente suspeitos são os próprios ministros supremos. |
Enquanto isso, o mesmo STF dá 48 horas para o presidente Bolsonaro se explicar sobre acusação de prevaricação, confiando somente na palavra de um notório picareta, conhecido em Miami como estelionatário. |
Precisamos parar de dourar a pílula por medo de retaliação, ainda que ela exista num estado policialesco como temos hoje, cujo STF abusa de um poder arbitrário sem freios ou limites. O que estamos vendo é um golpe em curso, que tenta destruir a todo custo Bolsonaro, enquanto resgatou das trevas do pântano da corrupção o ex-presidente Lula. Tudo isso feito à luz do dia, com a cumplicidade de boa parte de nossa imprensa e dos “isentões”. |
Ceticismo liberal |
O poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente. O alerta de Lord Acton é um mantra do liberalismo. Todo liberal que se preza é desconfiado com o poder, alimenta um ceticismo saudável em relação a todos os políticos. Liberais não enxergam deuses na política, salvadores da Pátria. |
Ocorre que, quando se trata de Bolsonaro, isso é um espantalho criado por pseudoliberais, que são na verdade tucanos disfarçados. Talvez uma minoria apoie o presidente atual com esse nível de "endeusamento", levando a sério o lance de "mito". A imensa maioria simplesmente reconhece várias virtudes em seu governo, admite um ministério mais técnico, uma agenda reformista importante, e os 900 dias de governo sem escândalos de corrupção. |
Essa gente também olha para as alternativas com profundo temor, sabe que tucanos têm feito, em conluio com a mídia, um jogo sujo que na prática ajuda na possível volta de Lula, o maior corrupto de todos, e com uma agenda socialista. Ou seja, o reconhecimento dos acertos do atual governo e o medo legítimo do destino venezuelano com a volta do Foro de SP fazem com que muitos liberais se recusem a fazer o papel de idiota útil de comunista. É senso de prioridades e de proporções. |
Todo liberal, como eu disse, deve ser cético com políticos no poder. Mas o que dizer de quem compra a valor de face o que diz nossa imprensa, veículos como Folha, Globo, Estadão e Antagonista? Tem que ser muito bobão mesmo! Ou desejar tanto derrubar Bolsonaro que vale tudo nesse processo, até abandonar o saudável ceticismo, inclusive acerca do trabalho de uma mídia partidária e enviesada. |
Política é a arte do possível, um concurso de feiura. Os liberais clássicos entendem isso e não alimentam esperanças tolas. Sabem, por exemplo, que a aproximação do governo com o centrão é arriscada, ainda que necessária. É isso ou o fim de qualquer governabilidade, na melhor das hipóteses, ou impeachment, na mais provável delas. O Parlamento foi eleito, afinal de contas. Os "românticos" nunca oferecem alternativas realistas. |
Liberais não são céticos, portanto, só com governos, mas também com a imprensa, com os "especialistas", com as entidades supranacionais etc. Onde foi parar tal ceticismo? O liberalismo não fecha os olhos para os poderosos - tampouco para as manipulações da mídia em nome da ciência ou para o jogo sujo de bastidores na disputa pelo poder. |
Tucanopetistas e o super pedido de impeachment |
Na Argentina, o presidente lulista, com amplo poder centralizado, fez tudo certo, ouviu a ciência, impôs lockdown, e mesmo assim o vírus matou muita gente. É um dos piores países em gestão da pandemia. No Brasil, Bolsonaro teve poder esvaziado pelo STF, governadores impuseram lockdown, mas o presidente foi o culpado pelas mortes. E é com essa narrativa fajuta que a esquerda lulista pretende partir para a campanha em 2022. |
E conta com o apoio da Nova Esquerda! MBL, Joice Hasselmann e Alexandre Frota estavam juntos do PT e do PSOL na hora de fazer o "super" pedido de impeachment, tudo com base nesse discurso furado ou coisas ainda piores. Eles assinam um pedido de impeachment ao lado de PT e PSOL no qual um dos motivos são as “hostilidades” do Presidente contra China, Venezuela e Cuba! |
Mas a imprensa insiste em chama-los de direita. É estratégia. Ou melhor, é a tentativa de resgatar a velha estratégia das tesouras, quando tudo ficava só entre PT e PSDB, ou seja, em "casa". Os jornalistas chamavam os tucanos de direita, e todos fingiam haver disputa ideológica real, quando na prática havia apenas um jogo de cartas marcadas e uma disputa interna de poder pela esquerda. |
Agora querem que figuras como Kim Kataguiri e Joice representem a direita. Não são direita nem no Brasil, nem na China! A bem da verdade, parecem um tanto confortáveis com um modelo chinês da vida. São apenas oportunistas que tiraram de vez suas máscaras. E que adotam agora um discurso de que é preciso se unir ao "inimigo" para derrotar um inimigo ainda pior, o bolsonarismo, para depois combater o petismo. Quem acha Bolsonaro pior do que Lula, além de desvio ético, dá atestado de esquerdismo patológico, simples assim. |
Eis o que temos, portanto: toda a esquerda unida contra o atual governo. Não tem qualquer direita ali, apesar da narrativa dos jornalistas, que adorariam limitar o espectro político da extrema esquerda ao esquerdismo mais light dos tucanos, ignorando a legitimidade do liberalismo clássico e do conservadorismo. |
Na era das redes sociais, não vai colar, porém. Temos cada vez mais gente denunciando a fraude. Estou nessa missão há duas décadas, e não mudei: meu inimigo sempre foi e continua sendo o esquerdismo. É por isso que eu atacava o PT antes, e continuo atacando o PT hoje. Não estou ao lado de Lula e nunca estive. Apenas ampliei a lista de alvos, para incluir os novos representantes da esquerda: o MBL e companhia. |
O inimigo agora é o mesmo. Sempre foi e sempre será a esquerda, pois o esquerdismo significa a maior ameaça que temos às nossas liberdades, ao progresso, à própria democracia. |
Leite sai do armário |
Sair do armário e se assumir gay, no Irã ou na Arábia Saudita ou qualquer país islâmico, sem dúvida é um ato de coragem, ou suicídio mesmo. No Irã os homossexuais ainda são mortos pelo regime dos aiatolás. Mas quem pode achar que, em pleno século 21, admitir a homossexualidade seja um ato de bravura? É a coisa mais natural do mundo... |
Não quero dizer, com isso, que não existam casos isolados de homofobia. Existem, como existem de racismo, e todos devem ser condenados e punidos. O que é bem diferente de censurar quem, por questões morais ou religiosas, considera o comportamento homossexual pecaminoso. Isso é um direito do indivíduo numa sociedade livre também. |
O grande problema é que os movimentos LGBT transformaram a inclinação ou opção sexual numa bandeira política, e já vimos até placas com dizeres bizarros como "meu fiofó (era outro termo) é revolucionário". Conheço vários gays que abominam os movimentos LGBT por conta disso, e também por promoverem a promiscuidade e a baixaria como se todo gay tivesse que agir dessa forma. |
É por isso que usar a homossexualidade como bandeira política no Ocidente em pleno século 21 é confissão de falta de consistência das ideias. Quase ninguém liga para o que adultos fazem entre quatro paredes. Mas o povo liga para o autoritarismo "científico" dessa turma, que destrói empregos. Isso sim! Foi exatamente o ponto de Guilherme Fiuza ao comentar a "revelação" do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao assumir sua homossexualidade na entrevista com Pedro Bial: |
“Governador do Rio Grande do Sul revela que é gay. Com quem ele dorme é problema dele. O que ele tem que revelar é onde está o laudo de eficácia do lockdown desvairado que impôs à população e como se salva vidas bloqueando gôndola de supermercado. Totalitarismo não tem sexo. |
O que o Brasil precisa é de um debate sério de ideias, principalmente sobre o que alguns vêm repetindo em nome da ciência, monopolizando seu uso de forma absurda e autoritária. Chamar de "negacionista" quem discorda de medidas como o lockdown, que não apresentou bons resultados em lugar algum, não vai encerrar o debate, mas sim expor a falta de consistência de quem se esconde atrás desse rótulo vazio. |