Resumo da semana - 25/09/21
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Resumo da semana - 25/09/21

Bolsonaro abriu sua fala alfinetando a mídia militante e afirmando que mostraria o Brasil real, ocultado pela imprensa. Lembrou que o governo atual segue sem escândalo de corrupção, ao contrário do que acontecia antes.

Constantino
13 min
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Bolsonaro na ONU

Bolsonaro abriu sua fala alfinetando a mídia militante e afirmando que mostraria o Brasil real, ocultado pela imprensa. Lembrou que o governo atual segue sem escândalo de corrupção, ao contrário do que acontecia antes.

Brasil mudou, disse o presidente, deixando o socialismo para trás. Investimentos pesados em infraestrutura, com forte participação privada, têm permitido avanços sustentáveis e a redução do custo Brasil. Avanços na área de saneamento básico, com concessão ao setor privado, vão melhorar a vida de milhões de brasileiros. Temos um grande mercado consumidor, respeito a contratos, o que atrai investidores.

O Brasil, com utilização de apenas 8% do território usado para agricultura, alimenta quase 1 bilhão de pessoas no mundo. Preservamos dois terços de nossas florestas e biomas em geral. A meta de neutralidade de carbono foi antecipada. Mais de 80% da nossa energia vem de fontes renováveis.

Em seguida, Bolsonaro cobrou a parte da Europa no acordo, já que até hoje não recebemos pelos créditos de carbono, e temos bilhões a receber.

Bolsonaro defendeu a família tradicional como pilar fundamental da civilização e destacou a liberdade de culto como valor inegociável. Minorias, como índios, são protegidos em nosso país e 14% do território nacional pertence a reservas indígenas, que desejam produzir agricultura também.

Brasil tem tradição de ajuda humanitária e recebe refugiados. Bolsonaro ofereceu abrigo aos cristãos afegãos e disse: "Reitero o nosso repúdio ao terrorismo em qualquer uma de suas formas. Apoiamos uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, onde buscamos um assento permanente."

Sobre a pandemia, Bolsonaro destacou a importância tanto da saúde como da economia: "Sempre defendi foco simultâneo no combate ao vírus e ao desemprego". O governo ofereceu auxílio emergencial para os mais pobres, com situação agravada por decisões de prefeitos e governadores de fechar comércio.

Bolsonaro também defendeu a liberdade: "Apoiamos a vacinação, contudo, nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário". O presidente defendeu a liberdade médica para tratamento imediato e alertou: a história e a ciência vão julgar responsabilidade de todos.

Em resumo, Bolsonaro fez um discurso sóbrio e em defesa das liberdades, além de rebater as narrativas falsas de que o Brasil é o patinho feio do mundo em termos ambientais. Se a ONU, um convescote da esquerda mundial, volta sua atenção para o "aquecimento global", então é sinal de que a pandemia está mesmo chegando ao fim e eles precisam resgatar a outra pauta de alarmismo para justificar um governo global de cima para baixo.

Vale, por fim, um comentário sobre a cobertura de nossa imprensa. Milhões foram às ruas a favor do presidente, e isso foi chamado de "atos antidemocráticos". Mas meia dúzia de gatos pingados em Nova York com faixas virou manchete: presidente é alvo de protestos no exterior. Nossa imprensa morreu. Só tem militância esquerdista, sem qualquer compromisso com a realidade.

Vacina sem debate

Essa pandemia mexeu muito com as pessoas. Na era das redes sociais, o pânico disseminado pela imprensa parece ter ganhado novas proporções. A politização de tudo acirrou ainda mais os ânimos, recrudescendo o tribalismo. Nesse ambiente tóxico, está bem complicado travar qualquer debate sério.

Vejamos, por exemplo, o caso da menina Isabelli, que morreu poucos dias após tomar a vacina da Pfizer. Ela tinha apenas 16 anos. Sua mãe garante: a filha não tinha doença autoimune. “Eu nunca soube que a minha filha tinha nada. Ela sempre teve uma vida saudável”, declarou Cristiane, em entrevista concedida à rádio Jovem Pan.

“Em todos os exames, a Isabelli nunca teve nada. Foi depois que ela tomou a vacina”, afirmou a mãe. O relato é o mesmo de Geraldo Sobrinho, secretário municipal de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), onde a garota morava. “Pelo que os especialistas falaram, provavelmente ela não tinha nada disso. Essa coisa foi desencadeada agora, por isso a mãe tem toda razão”, salientou Sobrinho à rádio. “A menina nunca passou com doença na rede pública.”

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo sustenta que o óbito não está relacionado ao imunizante. Cerca de 50 especialistas da pasta argumentam que Isabelli teve púrpura trombótica trombocitopênica (PPT). Trata-se de um distúrbio raro que envolve a formação de pequenos coágulos por todo o corpo, bloqueando o fluxo de sangue para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração.

Mas como afirmar, com certeza, que a morte não tem relação com a vacina, como fizeram vários veículos de comunicação? É muita "coincidência" a menina ter morrido justamente da doença autoimune que pesquisadores israelenses associaram à vacina da Pfizer em casos raros, não é mesmo?

"Está usando a exceção como a regra", atacam aqueles que vendem vacina como uma panaceia. Sim, é um efeito bem raro, pelo visto. Mas, em primeiro lugar, toda vida importa, não? Era esse ao menos o discurso dessa turma. Em segundo lugar, com a imprensa ocultando os casos, ficamos sem saber quantos são ao certo. Por fim, é raro criança morrer de Covid também. Bem raro!

Nos Estados Unidos, por exemplo, tivemos cerca de 650 mil mortes associadas ao Covid desde o começo da pandemia. Desse total, cerca de 400 foram em pessoas abaixo de 18 anos. E não sabemos das comorbidades! Quatrocentos, em um ano e meio, num país com 320 milhões de cidadãos, e 74 milhões de crianças a adolescentes, segundo o último levantamento em 2010. Ou seja, 400 mortes em 74 milhões representam 0,0005%. Entenderam?

Só para efeito de comparação, morrem todo ano algo como 4 mil crianças afogadas no país. Por que quem vende vacina experimental para crianças não leva em conta a estatística e o baixíssimo risco de óbito por Covid? E isso sem falar que a própria OMS é cautelosa quanto à vacinação de crianças e adolescentes. Em seu site oficial, consta o seguinte da última atualização:

Crianças e adolescentes tendem a ter doença mais branda em comparação com adultos, portanto, a menos que façam parte de um grupo com maior risco de COVID-19 grave, é menos urgente vaciná-los do que pessoas mais velhas, com condições crônicas de saúde e profissionais de saúde. São necessárias mais evidências sobre o uso das diferentes vacinas COVID-19 em crianças para poder fazer recomendações gerais sobre a vacinação de crianças contra COVID-19.

Quando você mostra isso, o "gado doriana" vem apontar para a seletividade no uso da fonte. Ao contrário: ao usar como fonte o "bastião da ciência" contra eles mesmos, fica claro que a seletividade vem... deles! Ou seja, nem a OMS recomenda de forma aberta e direta a vacina em adolescentes, pois tem ressalvas e prefere a cautela. O Ministério da Saúde adota a mesma precaução. Não obstante, governadores ignoram isso tudo e afirmam que vão continuar vacinando crianças, e o STF, por meio de decisão monocrática de Lewandovski, autoriza esse absurdo.

É a "ciência" feita sob medida para os interesses de lobistas de vacinas. Enquanto isso, o ministro Queiroga testa positivo para Covid e precisa ficar em quarentena em Nova York. Qual a reação da imprensa tucana? Além da total falta de sensibilidade, sem sequer desejar pronta recuperação ao médico, culpam o próprio indivíduo por ter contraído o vírus chinês e usam o caso para ataques desnecessários.

Além da falta de empatia, falta coerência e lógica a essa turma militante. Ora, Queiroga está vacinado, ao contrário do presidente Bolsonaro. Queiroga pode tranquilamente jantar dentro de restaurantes em Nova York, ao contrário do presidente. Em vez de questionar, portanto, o absurdo do tal passaporte vacinal, essa turma desvia o foco. Mas não enganam mais quase ninguém, pois nem todo mundo é trouxa.

Em nosso contexto atual, porém, sequer podemos falar da imunidade natural. Bolsonaro foi execrado por não ter se vacinado, como se o indivíduo não devesse mais ter o direito de escolha. E quando você aponta para esse autoritarismo incoerente e hipócrita, a reação costuma ser a de te rotular de "negacionista" ou apontar para o fato de que você se vacinou.

Ora bolas! Questionar o passaporte vacinal é absolutamente legítimo e nada tem a ver com a decisão pessoal de cada um de tomar ou não a vacina. Mas interpretam como se você fosse contra a vacina para Covid, ou vacinas em geral, o que é ainda mais bizarro. O debate está proibido, interditado, abrindo espaço apenas para reações histéricas. É possível ser a favor da vacina e contra a sua obrigatoriedade. Assim como é possível ser a favor da vacina, mas com ressalvas, em especial quando se trata de criança com baixíssimo risco de morte. É o óbvio ululante. É tão difícil de entender isso?

Xerife abusado

Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Google e o Twitter classificaram de “desproporcionais” as ordens do ministro Alexandre de Moraes que derrubaram perfis de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. As big techs citaram ainda “censura prévia” no documento solicitado pelos investigadores de inquérito aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Às vésperas do 7 de Setembro, Moraes determinou o bloqueio pelo Instagram, Youtube, Facebook e Twitter de páginas de bolsonaristas envolvidos nos protestos. Um dos alvos foi o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), que teve sua conta no Twitter bloqueada. “Embora as operadoras do Twitter tenham dado cumprimento à ordem de bloqueio da conta indicada por vossa excelência, o Twitter Brasil respeitosamente entende que a medida pode se mostrar, data maximavenia, desproporcional, podendo configurar-se inclusive como exemplo de censura prévia”, informou a big tech, na investigação.

O Google citou o Marco Civil da Internet ao sustentar que a decisão de Moraes contém irregularidades: 1) é ilegal pedir o bloqueio de páginas em sua plataforma sem apontar conteúdos específicos — “ainda que o objetivo seja impedir eventuais incitações criminosas que poderiam vir a ocorrer, seria necessário apontar a ilicitude que justificaria a remoção de conteúdos já existentes”; 2) ao transferir para a PGR a prerrogativa para determinar o que deveria ser removido, Moraes deixa de “atender o dispositivo que exige a prévia apreciação do Poder Judiciário quanto à ilicitude do conteúdo.”

Isso seria como Torquemada reclamar com o Papa do radicalismo da Inquisição espanhola, Suzane von Richthofen criticar alguém por não ser bom filho, ou Lula criticar alguém por corrupção. Sim, exagero. Mas eis o ponto: as Big Techs têm promovido uma clara perseguição aos conservadores nas redes sociais, e até mesmo elas consideram que o ministro Alexandre foi longe demais!

Quem está condenando o arbítrio do ministro supremo é quem baniu Trump, então presidente dos EUA, de suas redes, enquanto permitiu a permanência do ditador socialista Nicolás Maduro ou do porta-voz do grupo terrorista Talibã. Inúmeros conservadores já tiveram contas suspensas, alcance reduzido ou canal desmonetizado apenas por criticar "verdades científicas" estabelecidas pela OMS ou pelo Doria.

É preciso resgatar argumentos de John Milton em Aeropagítica, escrito no século XVII como um discurso pela liberdade de imprensa ao Parlamento da Inglaterra:

O conhecimento não pode corromper, nem, por conseguinte, os livros, se a vontade e a consciência não se corromperem. [...] Todo homem maduro pode e deve exercer seu próprio critério. […] Não sou capaz de revelar como o cauteloso trabalho de censurar pode eximir-se do rol das tentativas impraticáveis e vãs. Uma pessoa prazerosamente disposta poderia muito bem comparar essa tentativa à proeza daquele homem galante que julgou poder confinar as gralhas ao jardim, fechando-lhes o portão. Além de outras inconveniências, se os homens letrados são os primeiros beneficiários dos livros e também os propagadores do vício e do erro, como confiar nos censores, a não ser que se lhes atribua, ou que eles mesmos se arroguem, por cima da cabeça dos demais na terra, a graça da infalibilidade e da incorruptibilidade?

Milton pede à guisa de conclusão: “Dai-me a liberdade para saber, para falar e para discutir livremente, de acordo com a consciência, acima de todas as liberdades”. Amém!

Gabinete do ódio

Bastou o STF autorizar que os "trabalhos" da CPI circense das Fake News chegassem aos membros da CPI circense da Covid para que o material fosse vazado à imprensa. O Globo teve acesso a conversas particulares de WhatsApp de influenciadores ligados ao bolsonarismo, e publicou trechos.

Um deles, Bernardo Kuster, comentou: "Um jornalista de O Globo acaba de me ligar porque vazaram diálogos de Whatsapp da CPI da Pandemia que foram compartilhados da CPMI das Fake News e dos inquéritos ilegais do Xandão. Todas as conversas privadas deveriam estar em sigilo. Quem será responsabilizado pelos vazamentos?"

Pois é. Desnecessário dizer que tudo que interessa ao lulismo e que chega às mãos de Renan Calheiros acaba vazando para a mídia. O Globo publicou, então, uma "reportagem" com base nesse material, e o que vemos é... basicamente nada! Trocas de mensagens entre os influenciadores e alguns políticos da base bolsonarista, e o uso do termo "gabinete do ódio" visivelmente em tom de escárnio. Eis o tom da chamada, porém:

"Mensagens em poder da CPI da Covid indicam ação coordenada nas redes para atacar opositores do governo: Grupos no WhatsApp foram usados para mobilizar investidas contra Doria, Lula e Joice Hasselmann". Uau! Bolsonaristas que possuem um pensamento político alinhado se unem em redes sociais e combinam o levantamento de alguma hashtag!

"Essa história se tornou uma narrativa em 2018. Eu digo isso, 'ordens do GDO', mas na verdade não tem ordem de ninguém. Nunca recebi ordem do Carluxo (referência ao vereador Carlos Bolsonaro) nem de ninguém. É uma coisa espontânea, uma brincadeira. Se o GDO de fato existisse, ninguém saberia", explicou Kuster ao jornal.

Leandro Ruschel, outro "suspeito" de integrar o "gabinete do ódio", escreveu uma thread sobre o episódio e a reportagem:

Segundo definição de algumas autoridades, chancelada pelos militantes de redação, uma "milícia digital" seria um grupo de pessoas que: 1) tem crenças em comum; 2) mantém relacionamento entre si; 3) usam mídias digitais para defender suas posições e "atacar" adversários. 4) Monetizam o seu "discurso de ódio" e/ou são financiadas para fazê-lo. Vamos avaliar se a imprensa "profissional" se enquadra na definição. 1) Quase todos "jornalistas" apresentam viés esquerdista, defendendo as mesmas posições; 2) Eles se conhecem e mantém apoio mútuo. 3) Usam mídias digitais para defender posições ideológicos e para atacar quem eles consideram opositores, tratando-os como inimigos e até mesmo criminosos; 4) Monetizam o discurso de ódio contra adversários através de anúncios e assinaturas. Não por acaso, favorecem políticos que abrem mais os cofres públicos para anúncios estatais nos seus veículos e atacam os políticos que diminuem tais verbas. Com frequência, utilizam mentiras e manipulações para atacar seus adversários. Além das atividades "jornalísticas", eles mantém relações com o poder público e políticos, através de assessorias, consultorias ou outros serviços, algumas vezes por meio de empresas em nome de parentes. Quem, afinal, integra "milícia digital"?

Não custa lembrar que uma apresentadora da GloboNews agradeceu de forma enfática, com um "muitíssimo obrigado", e depois parabenizou pela coragem e desejou sorte ao senador Renan Calheiros! Seria esse o gabinete do ódio lulista, operando de forma coordenada contra a direita?

No fundo, criminalizaram a união da direita em grupos de WhatsApp. Chega a ser ridículo. Ainda mais quando todos observam a postura corporativista da bolha midiática, dos jornalistas de esquerda unidos em prol de narrativas comuns para desgastar o governo. É como se o selo de "jornalista" concedesse um salvo-conduto para um lado atirar numa batalha, enquanto o outro deve se manter disperso, pulverizado, desorganizado e desunido. E o pior é que normalmente chega perto de ser isso mesmo, pois a direita é mais individualista, independente, autônoma e não costuma acatar docilmente "ordens de cima".