Em 15 de novembro de 1889, o Brasil viveu uma das mais importantes crises políticas da sua história. Naquela data, militares liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca davam início a um golpe de estado contra o governo do presidente da Repúbl...
Em 15 de novembro de 1889, o Brasil viveu uma das mais importantes crises políticas da sua história. Naquela data, militares liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca davam início a um golpe de estado contra o governo do presidente da República, Marechal Manuel Deodoro da Fonseca. O grupo de militares, conhecidos como positivistas, justificou a ação como necessária para pôr fim à instabilidade política e à corrupção que se espalhavam pelo país. | ||
A primeira reação da população foi de surpresa e incerteza. O golpe de estado foi amplamente comentado nos jornais da época, que publicavam notícias e opiniões sobre o ocorrido. Alguns jornais apoiaram o golpe, argumentando que ele seria o único caminho para o restabelecimento da ordem e da estabilidade política no país. Outros, porém, condenaram a ação como uma afronta à democracia e um retrocesso na evolução política do Brasil. | ||
A reação dos militares positivistas foi rápida e enérgica. Eles se apossaram dos principais pontos estratégicos da cidade, incluindo a sede do governo, e impediram qualquer tentativa de resistência. Em poucos dias, eles controlavam a situação e proclamavam a instauração de uma nova ordem política, com o Marechal Deodoro da Fonseca como chefe de Estado provisório. | ||
A reação da comunidade internacional foi mista. Alguns países reconheceram o novo governo e estabeleceram relações diplomáticas normais com o Brasil. Outros, porém, condenaram o golpe e cortaram relações com o país. | ||
O golpe de estado de 1889 foi um dos momentos mais decisivos na história política do Brasil. Ele colocou fim ao período de instabilidade política e deu início a uma nova era de modernização e estabilidade política. No entanto, a ação dos militares positivistas também foi vista por muitos como uma afronta à democracia e um retrocesso na evolução política do país. |