De digirentes a roupeiros, todos nós devemos entender que um ídolo vai muito além das 4 linhas.
De digirentes a roupeiros, todos nós devemos entender que um ídolo vai muito além das 4 linhas. | ||
É extremamente pessoal a forma como identificamos e reconhecemos um verdadeiro ídolo para o seu time, mas quais são os critérios que um torcedor leva em consideração para reconhecer "é, essa pessoa é uma figura que ficará marcada eternamente no meu clube"? | ||
Já tivemos no Flamengo personagens de diversos tipos, é fácil de compreender e achar uma similaridade entre os maiores dentre eles? Fácil não é, mas não podemos deixar de perceber que o amor e a gratidão pelo manto sagrado faz total diferença entre os mortais e os "marcados na história". | ||
Colocando todos esses pontos em cima da mesa, devemos acreditar que todos que respeitaram a marca estão eternizados? Mas é claro que não. Tivemos inúmeros exemplos de jogadores que, durante sua passagem, declarava amor e paixão pelo clube de regatas, mas como disse no começo, não se comportaram da mesma forma ao encerrar o ciclo no clube, fora das 4 linhas. | ||
Não quero ser um bom samaritano e dizer que apenas o "bom comportamento" faz um ídolo, não é bem assim. | ||
É muito difícil de sustentar uma figura emblemática sem títulos, porém, não podemos associar um jogador que participou das conquistas sem criar vínculo com o clube, ao patamar da idolatria. | ||
Ta bom, agora é a vez de vocês perguntarem "aonde você quer chegar com isso Gabriel?". | ||
A verdade nua e crua? Estamos vivenciando uma era vitoriosa que precisamos separar a gratidão da idolatria. Independente da capacidade técnica, temos jogadores em nosso clube que mostram a face de um ídolo, mostram que além de gols, títulos, erros e falhas a idolatria se conquista com respeito ao clube, entender o seu momento e respeitar acima de tudo os torcedores que te cobram e te incentivam na mesma proporção. | ||
Gabriel Lobato | ||