O conceito de loja mudou. O espaço físico cheio de produtos ainda existe — e porque não dizer “resiste” — mas as lojas online são uma realidade cada vez maior para consumidores de diferentes perfis socioeconômicos. Se engana quem pensa que os comércios eletrônicos, chamados de e-commerces, são todos a mesma coisa. Com as tecnologias que se aprimoraram com o passar dos anos, é possível ter diversos modelos de e-commerce, cada um mais apropriado para o tipo de produto que se quer vender, qual cliente deseja atingir e outros fatores que diferenciam uma loja virtual de outras. |
Classificado como um modelo já estabelecido e com uma abordagem mais “clássica”, o e-commerce tradicional não tem segredos. A exemplo de lojas como Netshoes e Submarino, são modelos que requerem um alto investimento e enfrentam uma concorrência massiva. O estoque também precisa ser uma preocupação constante, uma vez que as entregas requerem velocidade. No entanto, com a variedade de plataformas existentes no mercado, é possível se estabilizar com mais facilidade e recuperar o investimento, muitas vezes, com mais segurança. |
Um modelo mais moderno e que pode ser uma aposta certa são os e-commerces on demand. Como exemplo temos a própria Vesteer, maior plataforma de criação, venda e distribuição de produtos personalizados em todo o Brasil. Não é necessário estoque, nem investimento em logística. O menor custo de investimento e a margem de lucro maior do que o modelo tradicional são outras vantagens desse formato. No entanto, há a necessidade de uma plataforma adequada que comporte o modelo on demand. |
Em contrapartida e com a possibilidade de menor investimento em tecnologias, temos o modelo marketplace, aplicado em sites conhecidos como o Mercado Livre e o Enjoei. Atualmente, outras grandes redes de comércio online, como as já citadas Submarino, Netshoes e o gigante dos supermercados Walmart estão investindo mais nesse modelo. Com ele existe a possibilidade de anunciar seus produtos em sites distintos, o que aumenta a exposição da loja e as chances de vendas. Além disso, é um investimento menor para as operações logísticas como um todo. O modelomarketplace requer um controle maior das vendas efetuadas e uma negociação constante com os portais que os produtos serão anunciados. . |
Com um nome um pouco mais complicado, mas muitas vantagens, o dropshipping possibilita um investimento menor e maior possibilidade de expansão. O famoso Alibaba, por exemplo, é um dropshipping que deu mais do que certo. A gama de produtos que é possível comercializar aumenta consideravelmente e o prazo de entrega é maior do que o normal. Para se organizar esse modelo, no entanto, é preciso um planejamento milimétrico. |
Por fim, os tamanhos e funcionalidades das lojas virtuais podem variar, assim como o das lojas físicas. Basta pensarmos na quantidade de modelos de disposição de produtos, araras, arquitetura e vitrines que existem e adaptarmos para o mundo virtual. Os e-commerces podem não ter um piso, paredes ou vendedores, mas com certeza têm um potencial absurdo que, quando explorado, podem potencializar qualquer ideia. |
Vinicius Andrade |