A tecnologia no contexto da pandemia.

Quando a pandemia do novo Coronavírus (SARS-CoV-2) foi anunciada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), medidas foram necessárias para conter o avanço da doença. Todos os esforços se concentram na saúde das pessoas: instituições, governos, organizações têm responsabilidade de direcionar as práticas para proteção e monitoramento do COVID-19, cabendo também às empresas de setores diferentes, orientar, prevenir e informar dados sobre o vírus.

Neste cenário de gestão de crises, as recomendações às empresas envolvem desde adaptação do fluxo de trabalho a fim de oferecerem alternativas que flexibilizam a rotina do colaborador até em melhorias dos serviços junto aos clientes. A atuação com ética e empatia é importante e saudável para o relacionamento entre marcas e pessoas. Diante disso, a tecnologia se apresenta como meio de comunicação e engajamento dos governos, organizações e pessoas para reverter a situação.

O papel da tecnologia na crise global.

Neste contexto, tecnologias estão sendo utilizadas para combate da pandemia em todos os sentidos. Seja para facilitar as formas de trabalho ou para prevenção da disseminação da doença, a tecnologia se mostra em soluções úteis.

No setor da saúde, a telemedicina tem sido resposta para atendimentos e orientações ágeis de prevenção do Covid-19. Amplamente discutida, instituições de saúde a enxergam como forma de melhorar e auxiliar o serviço nos próximos anos.

Empresas como a Microsoft e o Google disponibilizaram alguns serviços neste momento. Por exemplo, a Microsoft desenvolveu um mapa que divulga em tempo real dados da OMS e de outras fontes seguras sobre a pandemia. Já o Google deu acesso gratuito às funções do seu serviço para agendamento de reuniões de negócios, por meio videoconferências em Hangouts Meet, o que facilita a comunicação de todos.

Sobre a flexibilidade no trabalho, muitas empresas têm feito uso de plataformas de comunicação que possuem recursos eficazes para o trabalho remoto. O home office seria uma lógica solução de garantir a produtividade em momentos de crise. Nas variadas áreas: marketing, TI, administração, jurídico esse modelo de trabalho passa a ser dialogado. Contudo, existem segmentos que não podem contemplar esse modelo como o de transporte e indústria.

No setor varejista, marcas tendem a investir em estratégias digitais para adaptar aos novos hábitos de consumo das pessoas que estão de quarentena. A venda no e-commerce tem sido uma alternativa viável para as lojas. Ao disponibilizar catálogos digitais em site próprio ou em marketplaces, a loja fica mais acessível e próxima ao seu consumidor.

Paralelo à isso, as plataformas de serviço delivery tem crescido significativamente pela demanda. As soluções facilitam a vida dos consumidores para efetuar serviços bancários, de alimentação, farmácias e supermercados. Se analisarmos o setor de entretenimento, as plataformas de streaming estão atendendo uma demanda crescente.

As empresas, portanto, precisam melhorar a infraestrutura dos seus serviços, dar mais atenção aos novos modelos de trabalho e estabelecer uma comunicação sincera com seu cliente. O momento atual é de falar abertamente ao cliente e se mostrar solicito para resolver todas as situações de maneira eficiente e humana.

No cenário da pandemia, organizações serão impactadas de formas variadas e por isso cada vez mais metodologias e modalidades de trabalho tem se mostrado eficazes para a crise. Entende-se que a tecnologia será mais valorizada e novos modelos de negócios serão repensados. O enfrentamento que todos estamos tendo com o Coronavírus faz refletir vários aspectos sociais e humanos. Observamos que agora é ainda mais importante estarmos todos juntos para sairmos o mais rápido dessa situação.

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Autora: Louise Maestri

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