Bitcoin de volta aos US$50 mil, Cardano bate recorde e risco Brasil decola
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Bitcoin de volta aos US$50 mil, Cardano bate recorde e risco Brasil decola

Confira os principais destaques do mercado com seu resumo de notícias sobre criptomoedas, economia e política. 

Netox
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Confira os principais destaques do mercado com seu resumo de notícias sobre criptomoedas, economia e política. 

Mercado: Bitcoin volta aos US$50 mil

O bitcoin volta ao patamar de US$50 mil nesta manhã de quarta-feira (03/03), enquanto o mercado tradicional fica de olho na taxa de juros da renda fixa e no Brasil a preocupação é com a inflação (IPCA)  acima de 4%.

“”Eu espero que essa parábola [do bitcoin] nos leve a patamares ainda maiores, talvez teremos pumps para locais imagináveis como US$100 mil, US$150 mil muito antes do que poderíamos esperar” - afirmou o empresário e youtuber Ivan on Tech, destacando a necessidade do mercado de ações continuar em alta devido a correlação com os criptoativos.

Principais níveis de suporte para ficar de olho: $47.200, $46.600, $44.750, $43.745, $42.760, $42.000.

Níveis de resistência chave: $50.000, $52.500, $55.000, $56.112.

Já no cenário das altcoins, Litecoin, Cardano (ADA) e XEM são destaques. Com a ADA batendo recorde de buscas no Google após o último hard-fork que colocou este blockchain em competição direta com o Ethereum. 

Enquanto isso, em Wall Street a preocupação é com a taxa de juros de renda fixa. Se elas começarem a subir como na semana passada poderemos ver outra queda. 

"Se as taxas de juros começarem a se mover mais e mais rápido do que o esperado, então há uma chance de haver um recuo mais significativo no mercado", disse Katerina Simonetti, vice-presidente sênior do Morgan Stanley Private Wealth Management, à Bloomberg TV.

Dólar alto amplia custo de empresas, e inflação maior já é esperada - Projeções de IPCA acima de 4% ganham força, com repasse cambial e reajuste de combustíveis - Valor Econômico

Política: Bolsonaro dá tapa na cara do mercado

    “A desconfiança não se dá só pelo que o presidente fez na Petrobras, mas pelo que vem pela frente: novas altas de combustíveis, pressão na energia elétrica. A popularidade dele ainda está baixa, a pandemia continua forte. Ele ficará tentado buscar soluções mágicas – e não vai achá-las.” - disse Sérgio Vale, da MB Associados, para o Estadão

O risco país, de acordo com a Credit Default Swap (CDS), subiu 22,3%. O mercado parou de acreditar na conversa de Paulo Guedes e em fevereiro tivemos fuga de capital na B3 equivalente a R$6,783 bilhões.

“Essas pessoas não são ingênuas, mas havia uma crença de que Bolsonaro não teria alternativa. Só que já havia um conflito potencial entre as agendas dos dois e a pandemia acirrou isso. A intervenção na Petrobrás foi um tapa na cara do mercado.” - afirmou Alexandre Schwartsman para o Estadão. 


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