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🟣 Contém 4 coisas que você não sabe sobre o ChatGPT
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🟣 Contém 4 coisas que você não sabe sobre o ChatGPT

Não foi ao South Summit? Reunimos alguns dos principais temas discutidos durante o evento. Mais: coisas que não te contaram sobre o ChatGPT.

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Edição 48

Enviado em 31 de março de 2023

Não foi ao South Summit? Reunimos alguns dos principais temas discutidos durante os dois primeiros dias de evento.

Mais: 4 coisas que não te contaram sobre o ChatGPT.

#SouthSummit

O que bombou no South Summit Brazil 2023?

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Para quem não conseguiu comparecer ao South Summit (e até para aqueles que conseguiram), reunimos os principais temas discutidos nos primeiros dois dias de evento.

Claro que boa parte das palestras giraram em torno da redução dos investimentos mundo afora e como as startups podem manter o ritmo de crescimento e continuar captando recursos, mesmo em meio à maré baixa.

Para João Kepler, fundador da Bossanova, a ressaca do setor ameaça as empresas iniciantes. Pelo contrário: ela tem servido para comprovar modelos de negócios resilientes e, na ponta, favorecido o crescimento das novatas.

Elas já nasceram cuidando do caixa, queimando pouco dinheiro e com uma governança estruturada, o que fez toda a diferença para que não afundassem.

Em uma linha parecida seguiu André Esteves, chairman do BTG Pactual. Segundo ele, apesar de o cenário instável encarecer o capital mundo afora, a instabilidade não deve alterar o rumo da inovação e as oportunidades para empreendedores, ainda mais no Brasil.

Isso porque a falta de vínculo com temas geopolíticos, o ambiente favorável a negócios com múltiplas regiões e a matriz energética limpa colocam o nosso país numa posição privilegiada.

Esteves também destacou que a correção dos preços não deve impactar a inovação no mundo, e citou a Tesla como exemplo. Ela seguirá sendo uma história excelente de inovação, valendo 3 trilhões de dólares ou 200 bilhões.

Falando em valuation. Em sua palestra, Jeff Clavier, da Uncork Capital, detalhou as estratégias da companhia para manter a tese dedicada apenas ao estágio inicial (ou seja, aos cheques menores), em tempos de múltiplos inflados.

Para ele, valuations em alta pode ser um risco ou uma oportunidade para os fundos de estágio inicial, dependendo de como elas vão acompanhar o ânimo de investidores com apetite agressivo (e maiores quantias) nas rodadas de captação.

Não é sobre seguir o fluxo. Segundo ele, a solução é manter a disciplina e a fidelidade à tese inicial e aprender a ser flexível com os valuations. "Quando há um conjunto de coisas positivas, como bons fundadores, uma boa ideia e um bom momento de mercado, o investimento se justifica".

Acabou a festa das fintechs. Parece que elas estão com os ânimos contidos ao serem diretamente impactadas pela menor disposição de investidores em injetar recursos em abundância nas startups.

"Uma espécie de ressaca após o período de bonança" disse Sergio Furio, CEO da Creditas, que compartilhou a experiência de estar à frente de uma empresa com valuation bilionário e que foi beneficiada pela digitalização e adoção em massa de soluções financeiros digitais pela população.

Para lidar com esse novo momento do mercado, que demanda operações mais enxutas, o uso de recursos como inteligência artificial, segundo Furio, pode ajudar.

"Muitas tarefas em serviços para clientes, como interpretar contratos, vão desaparecer. Não sei se o ChatGPT é o futuro ou não. Mas não imagino em cinco anos fazermos as coisas no backend do mesmo jeito de hoje", disse.

Já que o assunto é ChatGPT. Tânia Cosentino, presidente da Microsoft no Brasil, já foi avisando, em sua apresentação, que não falaria em ChatGPT ou inteligência artificial.

Ela preferiu afirmar que o papel das grandes empresas é o de viabilizar a adoção de práticas sustentáveis nas pequenas empresas.

"É minha obrigação, como grande empresa, pegar pela mão as pequenas empresas que estão em torno dos nossos negócios e ajudá-las a cumprir com regulações, algo que é mais simples para as grandes", afirmou ela.

#chatGPT

4 coisas que ainda não contaram sobre o ChatGPT

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Falando nele, o ChatGPT não completou nem seis meses de vida ainda (foi criado em novembro). Durante esse curto período você já deve ter lido muito sobre os benefícios e, principalmente, os riscos para as pessoas e empresas.

Mas é preciso ter calma e atenção para não cair em armadilhas. Por isso, olha essas quatro coisas que podem não ter te contado sobre o ChatGPT:

1️⃣ Vai mudar o seu emprego, e não roubá-lo. Não foram poucos que preconizaram o "fim" de diversas profissões, como redatores, analistas de SEO e por aí vai. Afinal, o ChatGPT entrega conteúdos, traduções, questões com riqueza de detalhes em um tempo muito menor do que um ser humano levaria.

Mas, além de ter muitos problemas na forma como esses conteúdos são "criados", nada supera a criatividade humana.

Então, não. Você não vai perder o seu emprego, mas o escopo dele vai mudar. Serão ainda mais necessárias habilidades como criatividade e capacidade analítica.

2️⃣ Ele não cria nada, só reproduz o que já existe. Tudo o que o ChatGPT entrega já está disponível em algum lugar da internet. Sabe aquela frase "nada se cria, tudo se copia"?

A plataforma utiliza redes neurais e machine learning para acessar essa imensa base de dados e, em cima dos "pedidos" feitos, cruzar as informações para entregar o conteúdo esperado.

3️⃣ Plataformas têm limitaçõesnão importa quão bom é o processamento de dados da inteligência artificial e sua capacidade de cruzar os mais diversos dados disponíveis.

Por exemplo, há o risco de artigos com discurso de ódio, mentiras e ofensas serem considerados verdadeiros pela plataforma por conta de falhas em algoritmos.

4️⃣ Vai ser uma das melhores estratégias de customer success. É na área de customer success que o ChatGPT vai assumir um papel de destaque nas estratégias comerciais.

As empresas poderão otimizar o atendimento com respostas às dúvidas mais frequentes, criar conteúdos personalizados para cada perfil e conseguir atender as demandas dos usuários onde, como e quando eles quiserem.

#podcast

Convidado anônimo responde qual o futuro do investimento em startups

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No episódio que marca o início de uma nova temporada do Podcap, o podcast da Captable, um convidado pra lá de especial respondeu uma pergunta nada fácil: qual o futuro do investimento em startups?

Só que, e aí vem um desafio para você, o convidado ficou completamente anônimo durante todo o episódio.

Será que você consegue descobrir quem ele é?

Ao longo do episódio, você pode pegar algumas pistas, mas terá que escutar atentamente. Não vale pular direto para o final para pegar a resposta, viu?

Se você estiver pronto, é só dar play clicando aqui.

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