São Paulo mais próximo do topo dos melhores ecossistemas de inovação do mundo, e a América Latina mais próxima de um cheque de R$ 2 bilhões. Mais: o que cada tipo de investidor pode trazer à mesa?
Edição 60 | ||
São Paulo mais próximo do topo dos melhores ecossistemas de inovação do mundo, e a América Latina mais próxima de um cheque de R$ 2 bilhões. | ||
Mais: o que cada tipo de investidor pode trazer à mesa? | ||
#VC | ||
São Paulo a dois lugares mais próximo do topo dos melhores ecossistemas de inovação do mundo | ||
Vale do Silício, Nova York, Londres, Los Angeles, Tel Aviv, Boston, Pequim, Singapura, Xangai, Seattle, Washington D.C., Seul, Berlim, Amsterdam-Delta, Tóquio, San Diego, Toronto-Waterloo, Paris, Chicago, Sydney, Bangalore, Estocolmo, Miami, Delhi, Austin, São Paulo, Filadélfia, Denver-Boulder, Atlanta e Vancouver. | ||
Esses são os 30 principais ecossistemas de inovação do mundo, em ordem. | ||
Para chegar a essa classificação, o Startup Genome, que realizou o levantamento, considerou seis principais critérios: desempenho, financiamento, alcance de mercado, conexões, talento e conhecimento. | ||
Os resultados do estudo fornecem insights sobre as tendências, pontos fortes e desafios enfrentados pelas startups e ecossistemas de inovação em várias regiões. Aqui estão alguns dos principais pontos destacados: | ||
🟣 São Paulo subiu duas posições em relação a 2022 e agora ocupa o 26º lugar no ranking. | ||
🟣 Já Boston e Pequim perderam suas posições e saíram do top 5, sendo substituídos por Los Angeles em 4º lugar e Tel Aviv em 5º. | ||
🟣 A América do Norte lidera globalmente em quantidade de ecossistemas, com 16 dos 30 primeiros colocados. Três desses estão entre os 10 melhores, com o Vale do Silício em primeiro lugar, seguido por Nova York e Londres empatados em segundo lugar. | ||
🟣 O Vale do Silício representa 31% do valor total dos 30 principais ecossistemas. | ||
🟣 Cingapura entrou para o top 10 dos ecossistemas, com um incrível avanço de 10 posições em relação ao ano anterior. | ||
Inteligência artificial aparecendo. Mesmo em meio à crise econômica global, três subsetores tiveram aumento no número de negócios entre 2021 e 2022: jogos (+13%), blockchain (+8%) e fintech (+4%). | ||
Esse crescimento reflete o aumento do uso de inteligência artificial (IA) e sua interconexão com outros subsetores. Em particular, o subsetor de IA e big data foi responsável pelo maior número total de transações de VC, representando 28% da participação global em 2022. | ||
Além disso, o valor das saídas (exits) no subsetor de deep tech cresceu mais rapidamente do que as tecnologias não-deep tech entre 2017-2018 e 2021-2022, apresentando um aumento de 326% em comparação com 225%. Isso ocorre à medida que as inovações em deep tech se integram cada vez mais ao mundo das startups. | ||
O relatório também revelou uma queda nos investimentos em estágio inicial na América do Norte, enquanto na parte sul das Américas, esses investimentos aumentaram em 25% no último ano em comparação com 2022. No Brasil, por exemplo, as plataformas de equity crowdfunding se destacam como uma das principais ferramentas utilizadas por startups nessa fase. | ||
#latAm | ||
R$ 2,1 bilhões para startups da América Latina | ||
Marcelo Claure é amplamente reconhecido como um megainvestidor. Depois de passar pelo Softbank, como CEO, e agora chefe da Shein na América Latina, Claure agora lançou um fundo de US$ 440 milhões (aproximadamente R$ 2,1 bilhões) para investimentos iniciais na região. | ||
Esse é o primeiro fundo da Bicycle Capital, gestora focada em startups latinoamericanas, que visa atingir US$ 500 milhões. O fundo é ancorado pelo Mubadala Investment Company, fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. | ||
A gestora também é liderada por Shu Nyatta, que trabalhou em conjunto com Marcelo no Softbank. Durante a passagem no banco, os dois foram responsáveis pelo lançamento de fundos para a América Latina que totalizaram US$ 8 bilhões. | ||
O novo fundo dedicado à região demonstra que a América Latina segue sendo uma aposta significativa. | ||
A Bicycle Capital vê o Brasil e o México como grandes oportunidades, pois são países populosos e com uma população jovem. Há expectativas de que ambos estejam entre as seis maiores economias do mundo até 2050. | ||
Segundo Claure, sua vontade em seguir investindo na região é justificada pela “oportunidade fantástica para os próximos dez ou vinte anos”, citando também o enorme potencial para inovação no Brasil. | ||
Para ele, o Brasil tem condições de criar empresas que ditarão os rumos da inovação tecnológica no mundo. Um exemplo é a criação do Nubank, um banco digital nascido no país, que expandiu para a América Latina e, eventualmente, pode conquistar o mundo. | ||
#podcast | ||
Sinergia de players: maximizando o valor das startups | ||
O que cada tipo de investidor pode trazer à mesa? | ||
No episódio especial do Podcap em parceria com o Hey Ho Let's Grow, convidamos Marcos Mueller, CEO da Darwin Startups, e Felipe Althoff, sócio da XMS Investimentos, para responder a essa pergunta fundamental. | ||
Os convidados compartilham suas estratégias de investimento, abordando os critérios que levam em consideração ao selecionar startups para investir. Eles também destacam como sua experiência e redes de contatos podem agregar valor às startups, indo além do aporte financeiro. | ||
Durante o episódio também é discutido como a sinergia entre diferentes investidores pode impulsionar a inovação e abrir portas para oportunidades de crescimento para todos os lados. | ||
Nesse episódio você encontrará: | ||
👉 Como os diferentes investidores podem agregar valor às startups em que investem | ||
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