🟣 Efeito dominó?
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🟣 Efeito dominó?

Sinais indicam que o período mais difícil para as startups ficou para trás e que agora o mercado está caminhando para uma retomada em efeito dominó.

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Edição 63

Sinais indicam que o período mais difícil para as startups ficou para trás e que agora o mercado está caminhando para uma retomada em efeito dominó.

Mais: Como uma gigante da mídia se reinventou para investir no futuro.

#VC

A venda da Pismo pode desencadear um efeito dominó para as startups da América Latina?

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Os especialistas têm falado que a aquisição da Pismo pela Visa por US$ 1 bilhão pode colocar um holofote nas startups da América Latina que possuem soluções com potencial global.

E como essa aquisição rolou num período mais lento do setor, ela ganha um simbolismo a mais. (Fora que, com a aquisição, a Pismo se tornou o primeiro unicórnio brasileiro do ano.)

Cenário. No primeiro semestre de 2023, foram registradas 199 rodadas de investimentos no Brasil, totalizando US$ 778,1 milhões. Segundo o Distrito, esse valor representa uma queda de aproximadamente 50% em comparação a 2022.

Dentre os setores, as fintechs lideraram o volume de aportes, com US$ 185,9 milhões no semestre. E a aquisição da Pismo traz uma notícia boa para as fintechs da região, que viram os investimentos no primeiro tri diminuírem para os níveis do início de 2019.

Os especialistas acreditam que a venda da Pismo abra uma janela de oportunidades para futuras transações e novos investimentos, incluindo uma retomada de investimentos de corporate venture capital (CVC), que estava um tanto tímido nos últimos meses.

E essa movimentação não fica limitada apenas ao setor de fintechs, já que uma saída de sucesso atrai a atenção de potenciais compradores, incluindo importantes corporações estrangeiras, para as startups brasileiras.

Além da venda da Pismo, alguns fatores podem contribuir para essa retomada no mercado. Um deles é a provável queda nos juros, que torna os investimentos de risco mais atrativos, incentivando as transações.

Por outro lado, segundo Felipe Barreto Veiga, sócio-fundador do BVA Advogados e especialista em fusões e aquisições (M&A), a formação de um consenso em relação à queda da taxa Selic pode ter um impacto positivo nos valutions das empresas, tornando a aquisição mais custosa para os compradores.

"Diante desses fatores, acredito que podemos entrar no final da janela de oportunidades de aquisição no Brasil", disse Felipe à Bloomberg.

Mas a tendência de valuations mais baixos e maior rigor na avaliação das empresas pelos fundos continua.

As startups devem buscar manter operações financeiramente saudáveis e com geração positiva de caixa. Dessa forma, não ficam dependentes de investimentos para sobreviver e conseguem negociar boas condições para captar recursos e investir em seu crescimento.

Por outro lado, os desafios para os fundos residem na captação de investidores para viabilizar seus aportes.

#VC

Em cúpula paralela, startups sugerem autorregulação e aliança para atrair investimentos

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Na reunião do G20 que acontecerá em setembro, na Índia, serão propostas duas ideias principais: criar um conjunto de regras globais para startups e aumentar o investimento anual nessas empresas para US$ 1 trilhão até 2030.

As startups fazem parte de um grupo dentro do G20 que fornece sugestões aos líderes e ajuda a desenvolver políticas comuns.

Esse plano de diretrizes para estimular o desenvolvimento econômico do setor de inovação foi formulado na semana passada durante o Startups20.

O objetivo do Startups20 é conectar diferentes ecossistemas de inovação, como startups, empresas de tecnologia, universidades e hubs, para promover o desenvolvimento econômico nos países do G20.

O grupo concordou com cinco propostas de ação, incluindo a criação de diretrizes globais comuns para o setor de startups, a fim de promover uma autorregulação. O documento final também destaca a importância de estabelecer uma estrutura internacional para definir padrões contábeis e de governança, facilitando os investimentos nessas empresas.

Além disso, o grupo enfatiza a necessidade de adotar boas práticas, como políticas de inclusão, para aumentar a presença de empreendedores sub-representados entre as 850 mil startups nos países do G20.

Na "cúpula paralela", a Associação Brasileira de Startups (Abstartups) lidera a delegação brasileira. A presidente da Associação, Ingrid Barth, afirmou durante o evento que o grupo pode ajudar a fortalecer negócios em áreas de inovação que normalmente não são exploradas pelos empreendedores brasileiros.

Segundo ela, as discussões no âmbito do G20 podem ajudar o setor também "a falar a mesma língua". Enquanto o Brasil possui um marco legal para startups, muitos países ainda não possuem regulamentações claras para essas empresas.

Para os empreendedores brasileiros, o grupo representa uma oportunidade de fortalecer parcerias internacionais e aumentar a visibilidade para atrair investimentos.

#mediacapital

Como uma gigante da mídia se reinventou para investir no futuro

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No mais recente episódio do Podcap, Maurício Sirotsky Neto, sócio-fundador da RBS Ventures, fala sobre sua trajetória na empresa e como o modelo de media for equity tem funcionado para ajudar a desenvolver e potencializar diversas startups.

Nesse episódio você encontrará:

👉 História da RBS Ventures e a diferença para um CVC tradicional
👉 Como as empresas podem contribuir pro desenvolvimento das startups com relacionamento "além do cheque"
👉 Modelo de media for equity
👉 Apostas para o futuro e segmentos que podem se destacar

Para ouvir o episódio completo, clique aqui.

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