Startup usa microorganismos para extrair metais valiosos de eletrônicos. Mais: Setor de energytechs cresce no Brasil e os medos e dificuldades dos fundadores de startups brasileiros.
Edição 102 | ||
Startup usa microorganismos para extrair metais valiosos de eletrônicos. | ||
Mais: Setor de energytechs cresce no Brasil e os medos e dificuldades dos fundadores de startups brasileiros. | ||
Microorganismos para extrair metais valiosos | ||
Já pensou em como lidar com todos aqueles gadgets antigos e eletrônicos descartados que se acumulam por aí? A Recicli veio para revolucionar esse cenário com uma tecnologia tão pura quanto eficaz. | ||
Eles desenvolveram um método que usa microorganismos para extrair metais valiosos de dispositivos eletrônicos. | ||
Uma reciclagem mais verde | ||
A reciclagem nem sempre é tão ecológica quanto gostaríamos, especialmente quando se trata de eletrônicos. Muitas vezes, os métodos tradicionais consomem muita energia ou usam produtos químicos nocivos. | ||
Mas a Recicli trouxe inovação para o setor, com um processo patenteado que é mais eficiente e menos poluente. Em apenas sete dias, eles conseguem extrair ouro, prata, lítio e outros metais preciosos, prontos para serem revendidos e reutilizados. | ||
E os olhares atentos do mercado não estão perdendo tempo. Uma gigante da indústria de eletrônicos já fechou parceria com a Recicli para testar essa novidade, abrindo portas para um futuro mais sustentável e lucrativo. | ||
Mas as ambições da Recicli não param por aí. Agora, eles estão se unindo a grandes corporações para criar um Hub Integrado de Reciclagem no Brasil. Imaginem só uma usina que não só recicla resíduos eletrônicos, mas também as baterias dos crescentes carros elétricos e os painéis solares no fim de sua vida útil. É o tipo de visão que faz a diferença no mundo! | ||
Reutilização também está nos planos | ||
Além de recuperar metais preciosos, a Recicli também está desenvolvendo formas de reparar e reutilizar essas baterias em usinas de energia renovável. É um ciclo virtuoso de sustentabilidade e lucratividade que está chamando a atenção de investidores e parceiros em todo o mundo. | ||
O modelo de negócio inteligente da Recicli, aliado a tecnologias disruptivas, está pavimentando o caminho para um futuro mais limpo e próspero. Com suas patentes inovadoras e parcerias estratégicas, estão liderando o caminho não apenas na América Latina, mas também globalmente. | ||
A startup abriu uma rodada de investimento na Captable e é possível fazer parte dessa jornada rumo à sustentabilidade! | ||
Energia em alta no Brasil; US$ 721 milhões no trimestre | ||
O cenário das startups brasileiras no primeiro trimestre de 2024 é animador, com um aumento significativo na captação de recursos. Segundo o relatório da plataforma SlingHub, as startups do país conseguiram captar US$ 721 milhões nesse período, representando um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano anterior. | ||
Um destaque notável é o setor de "energytechs", que registrou um crescimento de 172%, totalizando US$ 143 milhões em captações. | ||
Rodadas também ficaram maiores | ||
O Brasil se destaca em relação à América Latina, com um aumento de 56% na mediana das rodadas de captação de recursos, atingindo a marca de US$ 1,5 milhão. Além disso, cerca de 14% das rodadas nacionais ultrapassaram os US$ 5 milhões, representando 23% do total de investimentos. | ||
Embora o número de rodadas tenha diminuído em 19% na região, o volume total de captações cresceu 24%, alcançando US$ 1,4 bilhão. As energytechs brasileiras, como Solfácil e Elea Digital, se destacaram neste período, arrecadando US$ 121 milhões e US$ 117,4 milhões, respectivamente. | ||
Queda nos M&As | ||
No entanto, o mercado de fusões e aquisições começou o ano com um ritmo mais lento, com apenas duas fusões registradas no trimestre. Embora tenha havido uma queda de 44% em comparação com o primeiro trimestre de 2023 na América Latina, o Brasil registrou uma queda ligeiramente maior, com 47% a menos em relação ao ano anterior. | ||
Medos e dificuldades dos fundadores de startups | ||
Uma pesquisa recente, o 'Startup Mindscape 2024', conduzida pelo MIT Technology Review em colaboração com o Google Cloud, oferece uma visão sobre o perfil e os desafios enfrentados pelos empreendedores brasileiros. Este estudo mergulha nas motivações e temores encontrados na jornada de criação de startups. | ||
O panorama revelado destaca que a maioria das startups está concentrada na região sudeste do Brasil, com 77,89% das sedes, seguida pela região sul, com 14,42%, enquanto as demais regiões do país têm menor representação nesse cenário, com a região norte concentrando apenas 1,92% das startups. | ||
Surpreendentemente, mais da metade dos entrevistados, cerca de 51%, manifesta o desejo de mudar o mundo como principal motivação para empreender, contrastando com a parcela de apenas 1,9% que visa exclusivamente o retorno financeiro. | ||
Os medos dos empreendedores | ||
Contudo, essa jornada empreendedora não é isenta de desafios. O temor mais proeminente entre os fundadores é a instabilidade financeira, apontada por 35% dos entrevistados, seguida pela dificuldade em escalar o negócio devido a questões de equipe, mencionada por 26% deles. | ||
Além disso, a pesquisa revela que muitos empreendedores se sentem desamparados quando se trata de construir uma rede de suporte sólida, fundamental para acesso a investimentos e apoio estratégico. | ||
Ao buscar investimentos, 28% dos entrevistados enfrentam a falta de uma rede de contatos eficiente, enquanto 22% têm dificuldade em definir uma estratégia para preparar a startup para receber investimento. | ||
Um perfil ainda excludente | ||
Curiosamente, ao buscar financiamento ou parcerias, 37% dos entrevistados afirmam que sofreram alguma discriminação, entre os principais motivos estão idade (41%), gênero (28%) e formação acadêmica (18%). | ||
Em termos de perfil, os empreendedores brasileiros predominantes são homens, brancos, heterossexuais e, em sua maioria, provenientes da região sudeste do país. | ||
Os setores mais representativos | ||
Quanto aos setores de atuação, serviços de saúde e medicina lideram, com 22%, seguidos por tecnologia, com 10%, educação e finanças, ambos com 9%, e agricultura, também com 8%, indicando áreas de grande potencial de inovação e crescimento. | ||
O estudo fornece uma visão detalhada das complexidades e motivações que impulsionam os empreendedores brasileiros, destacando não apenas os desafios enfrentados, mas também as oportunidades de crescimento e inovação dentro do ecossistema de startups do país. | ||
Compartilhar conteúdo | ||
Informativa, inteligente, exponencial. | ||
Selecionamos as principais notícias do mercado. Trazemos editoriais, análises, entrevistas e materiais educativos. Fazemos você embarcar nesse ecossistema que pode te trazer retornos inimagináveis. | ||
O nosso e-mail chega na sua caixa de entrada toda sexta-feira, às 12h48. |