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🟣 Google em modo alerta

Nem só a Americanas está vivendo uma sexta-feira 13... O Google também está em modo alerta.

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Edição 37

Enviado em 13 de janeiro de 2023

Nem só a Americanas está vivendo uma sexta-feira 13... O Google também está em modo alerta. 👀

#VC

Sucesso da ChatGPT assusta o Google

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Até podemos falar que a OpenAI não vive de apenas um produto (eles estão em testes com a plataforma de inteligência artificial para imagens DALL-E), mas foi o sucesso da ChatGPT que conquistou mais de 1 milhão de usuários em menos de uma semana, que despertou a atenção do mundo...

E que deve fazer a OpenAI dar lucro aos seus investidores ainda esse ano.

Há rumores de que uma rodada com oferta secundária de ações acontecerá nos próximos meses, no valor de US$ 29 milhões (o que dobraria o valor de mercado da startup).

Se isso acontecer, nomes gigantes do mercado como Y Combinator, Sequoia, A16 e Tiger Global, que possuem ações da OpenAI, terão a oportunidade de vender suas ações valorizadas (pelo menos duplicadas em valor).

No venture capital, esse movimento de saída antecipada é chamado de early-exit (que explicamos melhor mais abaaaaixo).

🚨 Google está em modo alerta. Afinal, se as pessoas passarem a conversar com uma inteligência artificial para obter respostas em vez de ir ao Google, a gigante poderá ficar em maus lençóis. Ninguém vai querer "perder tempo" lendo longos textos para encontrar o que queria e nem destrinchar o conteúdo no meio de anúncios.

Imagina a perda de anunciantes que o Google poderia enfrentar?

E pior: já tem concorrente implementando a tecnologia ao seu motor de buscas. Parece que o Microsoft está trabalhando em uma versão do Bing que utiliza o software de inteligência artificial por trás do ChatGPT, com objetivo de tornar as consultas mais eficientes e, por fim, aumentar o market-share frente ao Google. Leia a matéria completa aqui.

#exit

Atenção, exit relâmpago

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Exit relâmpago, como apelidamos carinhosamente o early exit, é quando uma saída de um investimento acontece antes do prazo médio de maturação do venture capital, que é de 5 a 7 anos ou mais. No early exit, o dinheiro retorna em 2 ou 3 anos ou menos.

 ➡️ Nos Estados Unidos, boa parte das aquisições acontecem quando a startup está dando os primeiros passos para escalar, com um valuation menor que 100 milhões de reais. O Google, por exemplo, busca startups antes delas gerarem receita.

Esse movimento deve passar a acontecer com mais frequência por aqui, e empreendedores e investidores brasileiros devem repensar suas estratégias e ficar preparados.

Um pássaro na mão é melhor que dois voando. Como tudo nesse mercado, o momento de sair de um investimento depende de um equilíbrio de risco versus retorno: o early exit tem retornos menores (e riscos menores também).

Vale lembrar: o retorno médio dos fundos de investimentos é de 10 vezes o valor investido em cinco anos... assim, ganhar 4 vezes em três anos ou 3 vezes em dois anos é um retorno proporcional bem parecido.

Esperar demais também não é garantia de crescimento. Um dos maiores riscos em termos financeiros é esperar tempo demais para sair, na expectativa de ganhar mais. 

A startup pode "andar de lado" ou ter quedas no crescimento, que podem fazer o investidor receber menos do que se tivesse saído antes.

E, claro, o mercado mudou: receber novos investimentos ficou mais difícil e caro. Assim, o early exit pode ser o melhor caminho para empreendedores e investidores terem lucro sem sofrer com novas rodadas com condições pouco atraentes.

Antes cedo do que nunca 😉 

#VC

Depois do pico e do vale, o que esperar de 2023?

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O mercado até tentou repetir em 2022 o sucesso de 2021. Nos primeiros 6 meses, os investimentos em startups latino-americanas somaram cerca de R$ 3,6 bilhões.

Acontece que, depois disso, o mercado praticamente congelou. Em agosto, por exemplo, foi registrado um volume de investimentos 80% inferior comparado ao mesmo mês de 2021.

No acumulado de 2022, os investimentos foram 45% menores. Os motivos que levaram à essa queda foram muitos e já cansamos de falar deles por aqui...

Vamos falar de coisas boas: 2023 deve iniciar lento, mas terminará muito melhor que o ano que passou (nós e os especialistas mais otimistas que consultamos acreditamos nisso).

Listamos alguns movimentos que podemos esperar em 2023:

M&As devem continuar em alta. M&As devem continuar no mesmo ritmo, movimentando US$ 4,7 trilhões até dezembro. Startups como Gupy, Sólides e Superlógica estão com dinheiro em caixa e já anunciaram estarem “às compras", e grandes empresas devem fazer movimentos mais pontuais para reforçarem suas posições em segmentos em que já atuam.

Processos internos e modelo de trabalho. Depois dos layoffs do ano passado, investir em tecnologia e automação interna será uma maneira de reduzir custos e tornar os times cada vez mais eficientes. Afinal, os times também ficaram mais escassos, e as empresas terão de tomar medidas para continuarem funcionando.

Crédito como alternativa pras startups. O modelo de venture debt ainda não terá um grande salto por aqui, mas alguns especialistas acreditam que ele aparecerá com mais frequência como complemento do cheque de rodadas, especialmente das séries A e B.

➡️  Nos Estados Unidos, a modalidade chega a representar cerca de 20% a 25% da fonte de captação de recursos de empresas que se financiam através de instituições de capital de risco.

Sem unicórnios e IPOs. Em 2021, oito startups brasileiras atingiram o status mágico. Em 2022, apenas duas, a Neon e a Dock. E as expectativas para 2023 não são boas nem para os unicórnios nem para os IPOs. A Dock depois de virar unicórnio, inclusive, demitiu porque precisou desistir do IPO que já estava engatilhado.

#profit

Vida longa aos prejuízos

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Por Guilherme Enck, cofundador da Captable

Em economia, não existe mágica. Ainda assim, a cada novo ciclo de euforia nos mercados, são numerosos os indivíduos que preferem cair na tentação de acreditar que as leis econômicas foram reescritas.

Como nos ensinou o lendário investidor John Templeton, as palavras mais nocivas aos investimentos são "this time is different". O investidor experiente, sobrevivente de inúmeros ciclos, pode lhe garantir que nunca é.

Continue lendo o artigo aqui.

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