Você aceitaria implantar um chip no seu cérebro? É isso que Elon Musk quer com a sua startup Neuralink em 2023. Mais: As latinhas de drinks prontos ganham o coração do público.
Edição 32 | ||
Enviado em 2 de dezembro de 2022 | ||
Você aceitaria implantar um chip no seu cérebro? É isso que Elon Musk quer com a sua startup Neuralink em 2023. | ||
Mais: As latinhas de drinks prontos ganham o coração do público. | ||
#elonmusk | ||
Elon Musk quer testar chips cerebrais em humanos em 2023 | ||
Os testes eram pra ter iniciado em 2020, depois foram adiados pra 2022, mas de 2023 não passam. A Neuralink, startup de implantes cerebrais de Elon Musk, deve iniciar os testes em humanos em até 6 meses. | ||
A afirmação foi feita pelo próprio empresário essa semana, onde ele antecipou que as primeiras aplicações dos chips serão para restaurar a visão. Ele também disse acreditar que os chips poderão ajudar pessoas com deficiência para que elas voltem a se mover e se comunicar. | ||
De acordo com Musk, os sucessivos adiamentos aconteceram para que a startup pudesse se certificar de que a tecnologia vai funcionar mesmo. | ||
👉 Querendo revolucionar a neurotecnologia, a ideia é que os chips sejam colocados no cérebro humano para interagir com dispositivos externos, como celulares e computadores. | ||
A startup aguarda autorização do órgão regulador dos Estados Unidos para iniciar os testes em humanos, enquanto continua testando em animais. Sobre isso, no início do ano, a startup sofreu uma série de acusações de maus tratos aos animais utilizados nos testes... | ||
Vale ficar de olho. | ||
#DNVBs | ||
Bebidas ready-to-drink estão prontas para dominar mercado | ||
Se teve uma tendência que veio com a pandemia pra ficar foi a das bebidas ready-to-drink. Esqueça aquela imagem do barman misturando diversos ingredientes: como o nome sugere, as ready-to-drink já são vendidas prontas pra consumo. | ||
Pra ter uma ideia, o consumo desse tipo de bebida teve um crescimento de 60% de 2020 pra cá. E deve continuar crescendo: a expectativa é de que, até 2025, as ready-to-drink sejam responsáveis por 8% de toda a indústria de bebidas alcoólicas, movimentando US$ 85,5 bilhões até 2030. | ||
Para alguns especialistas, as ready-to-drinks devem, ainda, superar outras categorias de bebidas alcoólicas num "futuro próximo", ganhando uma parcela dos consumidores de cerveja, vinho e destilados. | ||
E esse "futuro próximo" pode não demorar a acontecer, já que a conveniência e a experiência estão presentes no comportamento da geração Z e dos millennials, que representam mais de 70% do atual mercado de bebidas ready-to-drink. | ||
No mercado nacional, as ready-to-drinks vivem um momento muito interessante, com crescimento com perspectivas de curto e longo prazo (cinco anos). | ||
Nisso, está Lovin’Wine, maior DNVB de vinhos em lata do país. De 2020, quando foi criada, para cá, a startup saltou de 2 mil para 6 mil clientes ativos. Apenas em 2021, vendeu 140 mil latas de vinhos (149% de crescimento no faturamento de um ano pro outro). | ||
“A lata tem a facilidade de poder ser consumida em qualquer local, além de ser uma dose individual”, disse João Paulo Sattamini, CEO da Lovin. “A pessoa não precisa abrir uma garrafa inteira”. | ||
Além das gerações mais novas, as ready-to-drink conquistaram o público feminino. Na Lovin, por exemplo, 95% da base de clientes são mulheres. | ||
Em junho, a marca captou R$ 2,5 milhões em nove horas em rodada na Captable. Continue a leitura. | ||
#ESG | ||
40% dos fundos não levam ESG em conta na hora de investir | ||
38% dos fundo brasileiros de investimento não incorporam nenhuma métrica ESG na avaliação de novas startups pra investir. Desses, mais de 70% não fazem por não saber como trazer essa temática para sua realidade. | ||
Quando o fazem, os principais motivos são a geração de impacto socioambiental positivo (74%), exigências por parte dos limited partners (43%) e a confiança de retorno maior (35%). | ||
Ainda, cerca de 50% dos fundos não mede nem orienta as startups investidas sobre as melhores práticas ESG, 24% estabelece métricas de acompanhamento e 19% orienta as investidas, ainda que não tenha nenhuma métrica de acompanhamento. | ||
Segundo a Emerging VC Fellows, que conduziu o levantamento, parte do desafio está no estágio inicial das startups, que muitas vezes diminui as oportunidades de medição dentro do viés ESG – mas também abre muitas portas, já que, nesse estágio, os investidores têm a possibilidade de orientar as investidas na direção das boas práticas. | ||
A outra parte do desafio é a falta de padronização das métricas, o que abre espaço, por exemplo, para o greenwashing – termo que faz referências a empresas que utilizam de marketing e reputação sustentáveis, mas não tem iniciativas ESG de verdade. | ||
👉 🎧 OUÇA: Criando um fundo de impacto, com Andrea Kestenbaum e Bruna Constantino, da Positive Ventures | ||
#cleantech | ||
Trashin é a primeira investida da Irani Ventures | ||
Falando em ESG, a Irani anunciou o primeiro investimento do seu veículo de corporate venture capital, a Irani Ventures. | ||
A escolhida foi a Trashin, que promove a economia circular através da gestão de resíduos e de programas de logística reversa. Com o cheque foi de R$ 1,5 milhão, a startup quer ampliar sua operação, executando novos projetos e chegando a novas localidades. | ||
Com atuação nacional e presença em todas as etapas da cadeia produtiva, a Trashin auxilia os geradores de lixos e empresas na coleta, destinação, reaproveitamento e reciclagem dos materiais. Os dados podem ser acompanhados por meio de uma plataforma. | ||
"Os clientes têm relatórios do que foi coletado, aproveitado e destinado", disse Sérgio Finger, diretor-executivo da Trashin. "Para os geradores, temos dados individualizados com o tipo de material que foi descartado naquele mês". | ||
Com isso, a startup oferece transparência e rastreabilidade para o processo, garantindo que as empresas saibam qual é a origem da matéria-prima, onde há determinado material e o custo logístico. | ||
Segundo a Irani, a escolha de investir na Trashin se deu pelo potencial da cleantech de gerar impactos socioambientais e fortalecer a economia circular. "Nós identificamos uma startup de impacto que, além de promover essa economia circular, traz uma agilidade e expertise para desburocratizar todo o processo de reciclagem”, afirmou Fabiano Oliveira, diretor de estratégia e gestão da Irani. | ||
Antes desse cheque, a Trashin tinha captado recursos pela Captable e participado de programas de aceleração e incubação. | ||
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