🟣 Investir em startups é gol de placa
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🟣 Investir em startups é gol de placa

Chegando na sua caixa de entrada logo no intervalo do jogo da seleção. Que sexta-feira mais maluca! Mas para continuar no clima, nessa edição falamos sobre alguns dos craques da Copa que estão se arriscando também fora das 4 linhas e investindo em st

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Edição 33

Enviado em 9 de dezembro de 2022

Chegando na sua caixa de entrada logo no intervalo do jogo da seleção. Que sexta-feira mais maluca!

Mas para continuar no clima, nessa edição falamos sobre alguns dos craques da Copa que estão se arriscando também fora das 4 linhas e investindo em startups.

#sportstech

Pensando além dos 90 minutos, Richarlison investe em startups

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Além do gramado, o camisa 9 da seleção goleia em outro campo: o das startups. Richarlison é sócio da Horizm, startup espanhola focada na valoração de ativos digitais para o mundo do esporte.

No bom português, a startup ajuda jogadores e clubes a mensurar e aplicar o potencial financeiro de seus canais nas redes sociais. Ela agrupa e analisa as publicações feitas pelos jogadores e clubes nas redes e, com o uso de inteligência artificial, precifica essas postagens e determina o potencial comercial desses perfis.

A relação de Richarlison com a Horizm teve início em 2020. Os fundadores já tinham a ideia de trabalhar com atletas, mas, com o início da pandemia, viram o mercado digital decolar. Foi aí que abordaram dois atletas (o primeiro deles, Richarlison) para receber feedbacks.

Depois de um retorno positivo do atacante sobre os serviços da plataforma, a parceria se solidificou. "Nós resolvemos abrir para uma rodada de investimentos e ele quis entrar", conta Pedro Mestriner, fundador da Horizm. "Foi o primeiro a nos guiar e investir". Além de sócio, o atacante será embaixador de futuros projetos.

👉 Richarlison também investiu em outra startup, a Olocip, que consegue identificar as habilidades que podem ser aperfeiçoadas pelos atletas utilizando inteligência artificial.

Olha só os outros craques dessa Copa do Mundo que também estão se arriscando fora das 4 linhas:

⚽ Cristiano Ronaldo: além de investir em uma marca de moda, uma rede de hotéis, um clube de futebol e uma clínica de transplante capilar, o CR7 também é investidor-anjo da Mobitto, um aplicativo que possui um sistema de pontos que premia os usuários que fazem mais compras.

⚽ Lewandowski: o craque da Polônia realiza investimentos no mercado de games, através do fundo de venture capital Protos.

⚽ Lionel Messi: recentemente, Messi anunciou a criação de uma holding para investir em iniciativas relacionadas ao universo do esporte. Com sede em San Francisco, a Play Time Sports-Tech se tornou ativa no Vale do Silício, buscando projetos em fase inicial de desenvolvimento.

#CVC

Quase 50% das empresas brasileiras já investiram em startups

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Quase 50% das empresas brasileiras com faturamento anual acima de R$ 300 milhões já realizaram alguma iniciativa de corporate venture capital (CVC). A informação é de um relatório realizado pela ACE Cortex, em parceria com CNI e MEI.

Entre as que ainda não o fizeram (a outra metade), 10,2% dizem estar nos preparativos para essa estratégia.

👉 Embora ainda seja um ecossistema menor do que países como os Estados Unidos, corporações brasileiras tem acompanhado a tendênciaÂnima, B3, Locaweb, Totvs e Renner são apenas algumas das que já lançaram seus veículos de investimento como estratégia para levar mais inovação para dentro de seu ecossistema.

Entre os motivos para as empresas não adotarem estratégias de CVC, o principal deles é a falta de informações sobre as possíveis formas e benefícios da modalidade (41,7%)

Outros motivos são: CVC não estar entre os focos estratégicos (20,8%), a dificuldade para encontrar startups com soluções para suas demandas (12,5%), o fato da matriz internacional concentrar o CVC (12,5%) e a falta de recursos da empresa (8,3%).

Qual o perfil de startup que as empresas buscam?

A maior parte dessas empresas (75%) buscam startups mais maduras, que já estão no estágio de escala.

De acordo com o estudo, isso dificulta a aplicação do corporate venture capital no país, porque, ainda que tenhamos um grande número de unicórnios, a maior parte das startups por aqui é early stage. 

As empresas buscam investir e adquirir startups em escala para reduzirem seus riscos e conseguirem negócios já rentáveis.

Mas quando o investimento acontece quando a startup ainda é apenas um protótipo, as inovações dedicadas à saúde, ou healthtech, aparecem em primeiro lugar nas mais procuradas pelas empresas.

Em seguida, vêm os investimentos em startups ligadas à indústria 4.0 (14,1%), Software as a Service (11,7%) e sustentabilidade (10,9%).

#ESG

Food To Save amplia operação com sacolas da Nestlé e Americanas

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A Food To Save, que intermedia a venda de alimentos próximos à data de validade, ligando restaurantes, padarias e hortifrutis a consumidores, agora passará a contar com produtos de marcas como Americanas, Cacau Show, Nestlé e Shopper em suas "sacolas surpresa".

  • Funciona da seguinte maneira: a venda dos produtos é feita via aplicativo e por meio de "sacolas surpresa". "Surpresa" porque o cliente não sabe quais produtos vai receber, já que eles são selecionados pelos próprios estabelecimentos de acordo com a disponibilidade. Os preços das sacolas são padronizados, com os produtos chegando a ter 70% de desconto.

Lucas Infante, CEO da Food to Save, revela que, em apenas três meses de testes, foram comercializadas oito toneladas de alimentos industrializados que iriam para o lixo. Com esse volume, a empresa chegou a um faturamento bruto de R$ 1,1 milhão.

Segundo Infante, com os produtos perecíveis, vindos de restaurantes e padarias, a startup trabalhava com um período de validade de 24 a 48 horas. Já com os industrializados, esse prazo varia de 25 a 30 dias.

Mas não apenas o prazo vai variar, como também as surpresas dentro das sacolas.

Antes trabalhando apenas com alimentos (pães, doces, salgados) refeições e sobremesas, os produtos industrializados que entram no serviço a partir de agora vão de snacks e chocolates a bebidas.

Somando as duas operações, a Food to Save já gerou cerca de R$ 10 milhões em receitas incrementais para as empresas parceiras e evitou que 820 toneladas de alimentos bons para consumo fossem para o lixo. Em maio, a startup captou R$ 1,3 milhão na Captable.

#follow-on

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