A Celcoin, que nasceu querendo ser o "Lego" por trás dos serviços financeiros de bancos digitais e fintechs, anuncia uma nova peça no seu jogo: a Finansystech.
Edição 42 | ||
Enviada em 17 de fevereiro de 2023 | ||
A Celcoin, que nasceu querendo ser o "Lego" por trás dos serviços financeiros de bancos digitais e fintechs, anuncia uma nova peça no seu jogo: a Finansystech. | ||
Mais: Como os founders estão vendo o momento atual? | ||
#M&A | ||
Teve M&A no open finance: Celcoin adquire Finansystech | ||
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Adicionando mais uma peça no seu "Lego", a Celcoin, anunciou na terça-feira a compra da Finansystech, startup líder em soluções de open finance, por 85 milhões de reais. | ||
A Finansystech é uma plataforma de tecnologia modular, que conecta instituições financeiras ao open banking, através de aplicações de iniciação de pagamentos, compartilhamento de dados e gestão de consentimentos. | ||
📈 238% de valorização em menos de um ano. Em sua última rodada de investimento, realizada em novembro de 2021 pela Captable, a Finansystech foi avaliada em R$ 35,7 milhões. | ||
Uma sinergia e tanto. Dos mais de 40 clientes que a Finansystech já atende (entre eles, Magalu, XP, Sicoob e Sumup), 70% já utilizam outros serviços da Celcoin. | ||
Com a aquisição, Danillo Branco, fundador e CEO da Finansystech, passará a liderar a vertical de open finance na Celcoin, e levará todos seus 35 funcionários junto. | ||
Além de continuar oferecendo infraestrutura para bancos, IPs e SCDs participarem do open finance, a startup terá acesso a licença de ITP (Iniciador de Transação de Pagamento) da Celcoin, passando a oferecer soluções de ITP as a service para qualquer tipo de empresa. | ||
"Somando a capacidade da Finansystech com a Celcoin, poderemos levar soluções de open finance para qualquer empresa do mercado, adicionar diversos produtos ao nosso portfólio, criando soluções realmente inovadoras para o setor", comentou Danillo, em nota. | ||
#founders | ||
Como founders de startups estão atravessando o momento atual? | ||
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Com o dinheiro que possuem em caixa. | ||
De acordo com um levantamento feito pela Associação Latino-Americana de Private Equity e Venture Capital (Lavca), 40% dos founders não estão indo atrás de novos recursos. | ||
O estudo avaliou como mais de 160 empreendedores estão adaptando seus negócios ao momento atual. | ||
Deles, 84% afirma que o processo de captação de recursos vem demorando mais que o esperado. Assim, sem novos investimentos, os empreendedores estão reestruturando (e diminuindo) suas equipes, renegociando contratos de fornecedores e cortando despesas de marketing e vendas. | ||
Não é só aqui. Da América Latina para a Índia, os founders vem enfrentando um momento parecido. Em um estudo feito com empreendedores indianos, 58% deles acreditam que 2023 será um ano desafiador, com um cenário de captação de recursos ainda mais difícil. | ||
Ainda assim, a maioria têm confiança de que vão conseguir levantar rodadas de captação com valuations mais altos, à medida que focam em lucratividade. | ||
Pela primeira vez desde que o estudo foi feito, há 7 anos, os empreendedores indianos apresentaram maior viés para lucratividade do que crescimento – 55% declararam a lucratividade como uma área de foco maior, em comparação com apenas 17% em 2021. | ||
Muitos empreendedores vão fechar seus negócios | ||
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Com a demanda dos investidores por negócios mais lucrativos e sustentáveis, muitas startups vão fechar as portas nos próximos 12 a 18 meses. | ||
E isso pode não ser tão negativo. São startups que eventualmente já iam fechar as portas se não fosse a abundância de capital do mercado nos últimos anos. | ||
Com esse movimento, especialistas acreditam que o mercado tende a voltar a uma perda de investimentos de 50% a 60% – em 2021, esse percentual chegou a 30% a 40%. | ||
Para evitar fechar, muitos empreendedores começaram a fazer ajustes já no segundo semestre do ano passado – vide a onda de demissões. Uma pesquisa feita com mais de 120 startups detectou que aquelas que realizaram ajustes ficaram em melhor situação depois de cortar, do que estavam antes. | ||
Para alguns especialistas, os empreendedores demoraram para corrigir a rota – muitos deles buscaram reduzir gastos e esticar o caixa por mais tempo –, e os ajustes só estão começando. | ||
As maiores beneficiadas de todo esse movimento têm sido os negócios de estágios mais iniciais. No estudo da Lavca que citamos mais acima, 69% dos fundadores afirmaram que os investimentos que conseguiram levantar até o momento foram em estágio inicial, com rodadas seed e Série A representando 56% de todas as captações divulgadas. | ||
Dois terços das startups de estágio inicial entrevistadas tiveram um salto de mais de 10% mensal, com 40% crescendo de 20% a 29,9%, e 33% crescendo de 10% a 19%. Nenhuma das empresas com valuation acima de US$ 300 milhões relatou crescimento de receita superior a 20% mensal. | ||
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