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Afinal, a torneira vai abrir para as startups? Mais: Os prováveis 12 novos unicórnios do Brasil e o SoftBank voltando a apostar na LatAm.

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Edição 96

Afinal, a torneira vai abrir para as startups?

Mais: Os prováveis 12 novos unicórnios do Brasil e o SoftBank voltando a apostar na LatAm.

As torneiras do venture capital vão abrir?

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O ano de 2024 está trazendo uma perspectiva mais otimista para o ecossistema de startups e o mercado de Venture Capital no Brasil. 

Fabricio Avino e Flávia Anagnostopoulos, sócios do Cepeda Advogados, destacam um aumento nas ofertas de Venture Capital nos últimos trimestres de 2023, juntamente com uma redução nas taxas de juros e inflação, como fatores impulsionadores desse otimismo.

Leonardo Barros, sócio do Monteiro de Castro, Setoguti Advogados, concorda com essa avaliação, apontando também para a conjuntura macroeconômica global e nacional como motivos para a expectativa de melhora. 

Ele destaca a importância de identificar novas oportunidades e retomar projetos que foram interrompidos ou suspensos em 2023, impulsionando o crescimento do setor de startups.

Além disso, Barros sugere que alguns setores podem ser priorizados para receber investimentos, como energia, saúde, futebol e apostas esportivas, em razão de mudanças regulatórias e tendências de mercado. 

Avino e Anagnostopoulos também apontam para empresas de tecnologia, fintechs e criptoativos como áreas com potencial de investimento.

Transformação econômica é oportunidade

Além das áreas tradicionais, startups que abordam questões como transição energética, desenvolvimento social e transparência também estão atraindo interesse dos investidores. 

Este cenário promissor reflete uma crescente confiança no potencial de inovação e crescimento das startups brasileiras, que podem desempenhar um papel crucial na transformação econômica do país nos próximos anos.

Com o apoio adequado, as startups brasileiras têm o potencial de se tornarem líderes globais em diversos setores, impulsionando a economia do país e contribuindo para a geração de empregos e inovação. 

Na bola de cristal, 12 unicórnios novos para o Brasil

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O Brasil é terreno fértil para o surgimento de unicórnios, segundo aponta relatório recente divulgado pelo Distrito. 

Dentre as 100 startups latino-americanas com maior probabilidade de crescimento, 50 são brasileiras, sendo que 12 delas estão entre as 20 melhores da região. 

Entre as startups brasileiras mais proeminentes, podemos encontrar empresas como a Petlove e a Blip, fundadas no já distante ano de 1999. Do outro lado do espectro temporal, temos a argentina Pomelo, nascida em 2021. 

Esse panorama revela que, especialmente após os desafios enfrentados pela indústria tech nos últimos anos, as startups mais propensas a alcançar o status de unicórnio demandam tempo para amadurecer e consolidar sua posição no mercado.

Conheça as candidatas a unicórnio

O Distrito identificou as startups com maior potencial de atingir avaliações bilionárias em capital fechado, considerando critérios como maturidade, crescimento e histórico de investimentos. 

Conheça a lista das 12 startups brasileiras com maior potencial de se tornarem unicórnios:

1. Blip: martech fundada em 1999, captou US$ 170,6 milhões, especializada em plataforma de Inteligência Artificial para comunicação entre empresas e clientes via WhatsApp e Facebook Messenger.

2. Petlove: pet tech fundada em 1999, captou US$ 222 milhões, é o maior petshop online do país, com 5,5 milhões de usuários mensais e programas de assinatura para produtos pet.

3. Órigo Energia: energytech fundada em 2010, captou US$ 346,9 milhões, pioneira em geração distribuída de energia solar com mais de 100 mil clientes.

4. Omie: fintech fundada em 2013, captou US$ 136,7 milhões, oferece serviços de otimização contábil e gestão de vendas através de um ERP na nuvem.

5. Cerc: fintech fundada em 2015, captou US$ 119,5 milhões, é uma registradora de recebíveis, duplicatas, entre outros.

6. Solfácil: energytech fundada em 2018, captou US$ 166,5 milhões, pioneira em financiamento de instalações de painéis solares e expandindo para outros serviços relacionados à energia solar.

7. Buser: startup de mobilidade fundada em 2017, captou US$ 138,9 milhões, plataforma que organiza viagens de ônibus compartilhadas.

8. CRM&Bonus: martech fundada em 2018, captou US$ 52,1 milhões, plataforma de "giftback" para controle em tempo real de benefícios aos consumidores.

9. QI Tech: fintech fundada em 2018, captou US$ 250 milhões, plataforma de infraestrutura modular para desenvolvimento de soluções financeiras.

10. Stark Bank: fintech fundada em 2018, captou US$ 60,4 milhões, oferece soluções bancárias digitais para médias e grandes empresas.

11. Tractian: startup industrial fundada em 2019, captou US$ 65 milhões, utiliza tecnologia de sensores e software para prever necessidades de manutenção em equipamentos industriais.

12. Mottu: startup de mobilidade fundada em 2020, captou US$ 110,4 milhões, oferece aluguel de motocicletas para entregadores independentes, além de serviços de crédito, seguro e manutenção.

Softbank de olho na LatAm de novo

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O SoftBank está projetando um aumento nos investimentos em startups da América Latina para 2024, após um período de cautela devido a desafios como altas taxas de juros e avaliações inflacionadas. 

Juan Franck, sócio-gerente dos Fundos do SoftBank na região, expressou otimismo quanto a uma retomada das atividades de investimento, destacando que as expectativas de valoração das empresas estão mais alinhadas com a realidade.

Franck observou que o mercado se recuperou no segundo semestre do ano passado, com uma diminuição significativa na diferença entre as expectativas dos fundadores e as avaliações dos investidores. 

Ele enfatizou a importância de uma abordagem criteriosa em relação às valorações das startups, mesmo com um pipeline saudável de oportunidades.

O SoftBank, que lançou um fundo de US$ 5 bilhões para a região em 2019, está pronto para usar o Vision Fund 2, com cerca de US$ 8 bilhões, para futuros investimentos na América Latina. 

Além disso, Franck ressaltou que o SoftBank continua a enxergar um grande potencial na América Latina, especialmente em setores como fintech, saúde, e-commerce e mobilidade.

Com a evolução do cenário econômico e político na região, há uma expectativa de que mais empreendedores surjam com soluções inovadoras para os desafios locais.

Por fim, a abordagem cautelosa do SoftBank em relação às avaliações das startups reflete seu compromisso em identificar empresas com fundamentos sólidos e potencial de crescimento sustentável.

Com um portfólio diversificado e um olhar atento para as oportunidades emergentes, o SoftBank está posicionado para continuar impulsionando o ecossistema de startups na América Latina e contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.

A expectativa é que 2024 seja um ano de oportunidades promissoras para as empresas de tecnologia na América Latina.

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