Como estruturar uma cultura Data Driven na comunicação
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Como estruturar uma cultura Data Driven na comunicação

Entregando comunicações baseadas em dados.

Paulo Pereira
5 min
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Entregando comunicações baseadas em dados.

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Graças às constantes inovações na segmentação de públicos, é possível saber mais e melhor, e por outro lado, as pessoas passaram a esperar (ou até mesmo exigir) comunicações que refletem esse nível de conhecimento. 

Quais os temas de interesse? O que gera mais engajamento interno? O que melhora a produtividade das pessoas em cada etapa da sua jornada? 

A partir dessas novas tecnologias, cada empresa pode descobrir o seu contexto, utilizando as plataformas mais adequadas para mapear e coletar esses dados.

Entregar comunicações baseadas em dados, envolve a coleta de informações sobre o que as pessoas preferem e o uso dessas informações para criar comunicações mais envolventes com o seu público. 

É preciso repensar e otimizar os processos existentes de comunicação e toda a jornada do público interno.  O desenvolvimento de uma estratégia de comunicação baseada em dados que funcione em todos os canais, envolve muito mais do que ter acesso aos dados. Vale ressaltar que é fundamental estar atento ao desafio principal sobre a segurança e proteção dos dados coletados.  

As legislações que se destinam a proteger os direitos do indivíduo estão crescendo o tempo todo.

O primeiro passo é investir em novas tecnologias aliadas à estratégia de reputação e comunicação do negócio, priorizando o principal público influenciador e embaixador da sua marca. 

Se você não conhece a fundo seu público interno, posso afirmar: “Houston, we have a problem”.

O segundo passo é estruturar seus indicadores e resultados em uma lógica pautada nos alicerces do caminho da reputação: conhecimento, favorabilidade e advocacy dos seus públicos, nos diversos pontos de contato com a empresa e também em toda a sua jornada.  

É preciso uma nova postura dos profissionais diante das exigências mais urgentes em atender demandas de comunicação sem considerar análises de dados.

Nosso mundo continua mudando e as comunicações baseadas em dados estão evoluindo na mesma proporção. 

O mercado tem novas ferramentas à disposição, mas qualquer estratégia de comunicação baseada em dados deve ser bem pensada. Você vai querer garantir que está cumprindo as obrigações de segurança de dados e a crescente onda de leis de proteção de dados. 

Mas sim, é possível! E cada profissional de comunicação corporativa precisa estar imbuído dessa missão e fundamentar sua estratégia a partir de indicadores e resultados, sem abrir mão disso em hipótese alguma.

O papel da comunicação para uma governança de dados mais eficiente 02

Em um mercado cada vez mais competitivo, diversas empresas já entenderam que para sobreviver é preciso implementar práticas e soluções mais analíticas — ser data-driven já não é mais uma escolha, é uma necessidade. 

O que ainda não está tão claro é a forma como isso deve ser feito: o que minha organização deve fazer para ser mais analítica? 

Muitos acreditam que ser Data Driven se baseia em: coletar mais dados, investir em ferramentas e implementar Inteligência Artificial. 

Porém, algumas empresas que fizeram isso, relataram que mesmo tendo realizado os maiores investimentos dos últimos anos em Big Data e IA, de acordo com a pesquisa anual realizada pela Fortune 1000 com as maiores lideranças mundiais, os resultados atingidos não foram os esperados, ou seja, essas organizações não se tornaram mais data-driven. 

Não é sobre coletar mais dados, comprar a melhor ferramenta ou implementar uma Inteligência Artificial, mas sim sobre desenvolver uma Cultura Analítica.

Desenvolvendo uma Cultura Analítica

O desenvolvimento de uma Cultura Analítica está associado à implementação de quatro pilares: processos, pessoas, políticas e tecnologia (3P1T). 

E o que isso quer dizer? Isso significa que as organizações precisam: 

  • implementar processos mais analíticos de forma que os dados sejam transformados em informações úteis para a tomada de decisão; 
  • ter pessoas data-driven que sejam capazes de usar os dados para tomar decisões dentro da empresa; implementar políticas de forma a construir e disseminar essa cultura analítica; e, 
  • ter tecnologia disponível e acessível para coletar e armazenar todos os dados de big data.

Esse mesmo método foi utilizado em um estudo conduzido pelo Cappra Institute, cujo objetivo foi mapear o panorama brasileiro com relação ao uso de dados, seja na área técnica, de negócio ou por líderes, por meio da mensuração da Maturidade Analítica de diversas organizações. 

Um dos principais highlights trazidos no estudo foi a falta de adoção de uma governança data-driven por essas organizações. 

As empresas alegaram que não conseguiram alcançar a maturidade data-driven por ainda não terem implementado uma Governança de Dados.

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Colaboração: Afonso Macagnani

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