Na edição de hoje você vai aprender um pouco sobre as causas e as soluções para as falhas na gestão de uma empresa. Mas antes disso, é importante ter clareza sobre quem são as partes interessadas no seu negócio para que metas sejam definidas.
Na edição de hoje você vai aprender um pouco sobre as causas e as soluções para as falhas na gestão de uma empresa. Mas antes disso, é importante ter clareza sobre quem são as partes interessadas no seu negócio para que metas sejam definidas. | ||
Quando estamos falando de empresas, três frentes são essenciais: | ||
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Juntas, essas áreas são capazes de começar um negócio com metas definidas, resultados e processos alinhados (mesmo que nada muito robusto no início). | ||
Inclusive, essa divisão é determinante para que investidores tenham confiança na realização de futuros aportes - não dá pra colocar grana na mão de pessoas e empresas imaturas. | ||
Em uma das edições anteriores dessa newsletter, falei sobre copywriting, que nada mais é do que a venda por meio de palavras persuasivas. Existem técnicas específicas para tipos de produtos e nível de consciência diferentes. Clique aqui para ler esse artigo! | ||
Pois bem, hoje vamos tratar do primeiro de quatro fatores super importantes na gestão de times ou do conjunto deles: o foco na gestão. | ||
🌚Falhas na gestão | ||
O estágio de desenvolvimento de uma empresa define qual a forma mais viável de executar uma demanda, ou seja, o grau de complexidade. Porém, vou listar as principais falhas que levam à falta de sucesso das empresas. São elas: | ||
1. Os problemas não são definidos por meio de metas de forma certa. | ||
2. Falta de conhecimento técnico - bons planos de ação não são feitos ou porque falta conhecimento de métodos de análise ou porque falta informação para a análise completa. | ||
3. O Plano de Ação não é executado por completo a tempo. | ||
4. Podem acontecer situações fora do controle. | ||
A partir disso, soluções para problemas precisam ser objetivas. Mais do que isso, é necessário um ponta pé inicial para entender qual a origem das falhas. | ||
🕵🏽Os stakeholders que realmente importam | ||
Antes de tudo, que fique claro que existem quatro tipos de stakeholders (partes interessadas) que são os objetivos de empresas e organizações no geral. São elas: clientes, colaboradores, acionistas e sociedade. Assim, no longo prazo, a sobrevivência de empresas depende da satisfação das necessidades dos stakeholders. | ||
Para que isso seja feito, existem métricas para avaliar se a satisfação foi cumprida. | ||
A principal delas é a métrica de desempenho financeiro da empresa, que também é uma métrica que se refere à satisfação dos acionista. Nada existe sem dinheiro e recursos que permitam a troca de produtos e serviços. | ||
A saúde financeira é primordial para que a empresa se mantenha em pé. Uma vez que esse objetivo é atingido, os processos internos mudam de foco. Agora passam a ser direcionados para as métricas de Satisfação do Cliente, Satisfação dos Colaboradores e Satisfação da Sociedade. | ||
Vamos passar por cada um deles porque, na prática, essa noção de foco não é repassada para toda a empresa e para todas as áreas. Embora cada time precise concentrar em uma atividade, a noção do todo permite que mudanças pequenas sejam feitas para que as métricas sejam atingidas. | ||
🧲Saiba onde e como focar | ||
1. Foco Financeiro: digamos que uma empresa decida reduzir os custos, mas os funcionários que estão diretamente na produção não sabem quanto custa um pedaço de material de ferro. Isso quer dizer que o conhecimento do preço dos insumos para produção incentiva os colaboradores a terem mais cuidado e noção do quanto custa à empresa o material. Assim, o desperdício e o manejo errado podem ser evitados. | ||
Outro bom exemplo do foco financeiro na prática é a área de vendas. No time comercial, os vendedores são cobrados por volume de vendas, deals fechados. Para atingir essa meta, o resultado financeiro da empresa pode ser ruim quando o vendedor sai dando vários descontos para aumentar seu número de vendas. Aqui, métricas foram vistas individualmente e não seus possíveis impactos. | ||
2. Foco no Cliente: a real é que além de uma prática que faz parte da cultura de uma empresa, o foco no cliente é uma atitude que é consenso no mercado. Embora a grande maioria seja capaz de entender isso, nem todos conseguem colocar em prática. | ||
A preferência dos seus clientes é o ativo mais importante que a sua empresa tem. Isso significa que a métrica de satisfação do cliente deve avaliar o quanto os produtos que vende estão alinhados com as necessidades de quem compra. Isso é feito ao maximizar o valor agregado do produto e reduzir os custos com aqueles outros que não agregam tanto assim. | ||
Dessa forma, a satisfação do cliente está presente nos mais diferentes estágios de experiência do potencial comprador: desde o conhecimento da empresa, suporte, acesso a conteúdos, ao próprio produto e no momento das novas compras. | ||
3. Foco no Funcionário: em certa medida, a produtividade das equipes é prejudicada pela rotatividade dos funcionários, mais conhecido como turnover. | ||
Um turnover alto indica a insatisfação dos colaboradores com as condições de trabalho, mas as lideranças de times nem sempre são capazes de reconhecer isso. | ||
O time de vendas, por exemplo, costuma ter uma rotativa alta. Essa característica particular da área pode ser usada por alguns gestores como justificativa da alta taxa de contratação e desligamento. Quando simplesmente, as métricas de satisfação dos colaboradores podem não estar bem definidas. | ||
Quando pessoas saem, muito conhecimento da própria empresa também vai junto. A real é que o conhecimento pode ser ensinado através de aulas e materiais de apoio - o que não toma muito tempo e nem altos custos. Porém, o conhecimento prático adquirido ao longo do tempo é uma perda forte e atrapalha os processos da equipe. | ||
A resposta para esse problema está no Gerenciamento de Rotina que nada mais é do que o treinamento, alinhamento de expectativas, forma de trabalho e possíveis padronizações. | ||
4. Foco na Sociedade: aqui tratamos sobre a necessidade de um comportamento ético na empresa como um todo, que com certeza não envolve poluição, roubo, venda de produtos não permitidos, uso de mãe de obra proibida, dentre outros. | ||
Muito se fala hoje em dia sobre prática ambientais e ESG (Environmental, social, and corporate governance) - selo importante quando falamos do ambiente empresarial. | ||
Tudo que engloba e relaciona a empresa com a sociedade é uma questão ética. Portanto, não é ético as atitudes que possam prejudicar pessoas hoje e no futuro. | ||
Passamos então pelos pontos comportamentais de um empresa, causas, consequências e soluções para as falhas detectadas. A consciência clara sobre a atuação dos stakeholders nos mais diversos tipos e estágios de negócios é essencial para que, de fato, a empresa sobreviva. | ||
Na edição de semana que vem você vai entender na prática como se dá o desenvolvimento de boas lideranças e quais os conteúdos técnicos necessários. Você sabe como se dá a escolha das lideranças e diretores da sua empresa? Fica ligado na próxima semana. | ||
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