É assustadora a proporção que o fenômeno de pessoas que tratam a empresa em que trabalham como sua "segunda" - às vezes primeira - casa. Tem se tornado cada vez mais comum, sobretudo no LinkedIn, pessoas em seus posts dizendo que é #NomeDaEm...
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Antes de você me julgar (que pra falar a verdade não me importo. Mas, vamos lá!), quero aqui deixar um disclaimer: | ||
Apenas expresso um ponto de vista com o intuito de refletirmos sobre nossos relacionamentos. | ||
Como usuário das mídias sociais e observador do comportamento humano, tenho percebido a proporção (preocupante!) do fenômeno de pessoas que tratam a empresa em que trabalham como sua "segunda" - às vezes primeira - casa. Tem se tornado cada vez mais comum, sobretudo no LinkedIn, pessoas em seus posts dizendo que são #NomeDaEmpresa. | ||
Entendo que este será o lugar que você irá passar boa parte do seu tempo e empregar sua força de trabalho, gerando resultados para a empresa. Até aí está tudo bem! | ||
Mas o ponto que quero destacar é que os resultados são o motivo de você estar na empresa. É claro (óbvio!) que as empresas sobrevivem a partir dos resultados gerados por sua força de trabalho. E se não há resultado não há pagamentos, sem pagamento não há com pagar os trabalhadores, etc... etc... Contudo, algumas pessoas acham que elas "são" a empresa ou cargo que ocupam. O que quero dizer é que: | ||
Somos substituíveis! | ||
É! Eu sei que é duro, mas esta é a realidade! | ||
Enquanto você está performando bem, entregando nos prazos, às vezes deixando de ficar um pouco com sua família para trabalhar até mais tarde, está tudo bem! Até porque, o projeto precisa de você ali, cem por cento do tempo, full time. Mas nem sempre é assim! Não somos robôs! Temos picos de produtividade bem como "apagões". | ||
Por não entender isso, colocamos sobre nossos ombros um peso que vai além da responsabilidade diária: de que temos que ser pessoas perfeitas para estar disponível e servir à nossa "família" (empresa). Antes de continuarmos, gostaria de propor um breve exercício: "não" no trabalho? | ||
Respondeu? Então, prossigamos! | ||
Sempre achamos que nossa vida depende inteiramente dos 10 anos (ou mais) exercendo determinada função. Mas não é bem assim! No dia que o CNPJ decidir dispensar o CPF, isso será feito sem qualquer peso na consciência. Mas isso é normal, é a vida! E ela acontece independentemente de querermos ou não! O ponto que quero ressaltar aqui é: você é uma pessoa que está preparada para quando esse dia chegar? É um tanto quanto curioso a forma que fomos "educados" a tratar nosso momento profissional. | ||
Já reparou quando alguém pergunta o que fazemos, respondemos de bate-pronto: "Eu sou gerente". Quando na verdade deveríamos responder: "Eu estou gerente". Até porque, se por alguma razão sairmos da empresa deixaremos o cargo lá mesmo, ele sempre existirá. Por isso que digo que | ||
cargos são passageiros e ninguém é insubstituível. | ||
Uma sinfonia desafinada! | ||
Assim como uma sinfonia desafinada traz dores e desconfortos aos ouvidos, os relacionamentos foram distorcidos em sua essência e isso causam dores e desconfortos para todas as pessoas envolvidas. | ||
Por exemplo, onde mais deveríamos encontrar paz, sossego, acolhimento e amor a não ser no seio familiar? Atualmente, muitas pessoas veem no trabalho um escape para desaguar seus sentimentos que são inibidos ou anulados dentro do seu próprio lar. Porém, vale ressaltar que não estou dizendo com isso que na empresa deve ser um ambiente hostil, de selvageria. Deve ser um ambiente colaborativo, aberto e que proporcione um certo bem-estar para o indivíduo que resolveu vender suas horas para estar ali, produzindo. Nada além disso, ponto! | ||
Claro que, nas entrelinhas, existem algumas coisas que um ambiente corporativo deve ter para que seja saudável (porém, não chegam a ser muitas!). Não me refiro ao selo GPTW! (que também renderá outro texto). Mas, o que se sabe é que empresa deve ser tratada como ela é; e família é família. Nada de misturar uma coisa com a outra. Como diria uma música: "Cada um no seu quadrado!". | ||
Tem muito pano pra manga... | ||
Talvez, ao chegar no final deste texto você esteja se perguntando: De quem é a culpa, qual a causa raiz de tudo isso ou como podemos superar isso, não é?! Bem, como diria meu pai: "Aí são outros quinhentos!" | ||
Ao longo das semanas (ou meses! Embora queira ser constante, ainda não consigo prever a minha frequência por aqui), irei rabiscar o que penso a respeito desta distorção que tanto prejudicou a forma de nos relacionarmos uns com os outros. Seja no seio familiar, trabalho, escola e muitas outras esferas que envolvem contato com gente! | ||
Até lá, não esqueça de deixar seu ping, comentar e espalhar a mensagem! | ||
Abraços, Diógenes! | ||
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