Hoje, Cat Power completa meio século de vida. Em comemoração ao seus 50 anos, vale a pena investigar mais um pouquinho a relação dela com Bob Dylan. Que ele é o ídolo dela, todos sabemos, basta ouvir a canção que ela fez especialmente para el...
Hoje, Cat Power completa meio século de vida. Em comemoração ao seus 50 anos, vale a pena investigar mais um pouquinho a relação dela com Bob Dylan. Que ele é o ídolo dela, todos sabemos, basta ouvir a canção que ela fez especialmente para ele em 2008, no disco Jukebox: | ||
Chan Marshall ficou nas nuvens quando foi convidada a tocar com Bob na Never Ending Tour em 2007, fazendo alguns shows de abertura para ele. Contudo, mais do que ser uma mera fã, ela é também uma estudante dedicada da arte dylanesca. | ||
Segundo amigos, Chan costuma dividir a humanidade entre os que entendem e os que não entendem Dylan. Como Patti Smith, ela também se pergunta: o que Bob faria numa situação como essa? Paixão, ídolo, espelho, modelo: estão são algumas imagens que compõem o seu caleidoscópio na mente e no coração dela. | ||
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E se aos 50 anos ela ainda tem forças para continuar em turnê pelo mundo, mesmo com uma vida repleta de abuso alcóolico, doenças, overdoses de amigos, é muito por inspiração de Bob Dylan. Como ele, Cat Power também pretende passar a vida nos palcos. Mesmo que também a sua relação com a fama tenha sido repleta de altos e baixos, abandonos de concertos (inclusive aqui no Brasil, em 2014, no Popload Festival), e insegurança artística. | ||
Greil Marcus foi um dos primeiros grandes críticos a reconhecer a grandeza de Cat Power. Ele ficou mesmerizado pelo cover que ela fez de Moonshiner, uma canção que, segundo Marcus, tinha a sua versão definitiva em Bob Dylan. Ah, ela acrescentou novos versos: | ||
No seu disco de Covers de 2000, Cat Power ainda tocaria mais duas canções de Dylan. Além de outras versões ao vivo, em cima dos palcos. Para mim, um modo de compreender a sua figura é justamente buscar as conexões que ela mantém com Bob. Como você pode ver nessa foto, uma de suas mais icônicas, a primeira vez em que qualquer pessoa mostraria os pêlos púbicos na capa da revista New Yorker: | ||
É o que tentei fazer no ensaio inicial da discografia comentada da Cat Power. Você pode comprar o ebook a partir deste link. Nele, busco decifrar o Código Cat Power, além de contar a história de sua vida a partir de momentos-chave, passando por todos os seus álbuns e todas as suas músicas. | ||
Esta é a primeira newsletter de 2022, portanto, tenha um Feliz Ano Novo, com muito Bob Dylan, Cat Power e outras canções e outros artistas ainda por descobrir! | ||
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