Confesso que os outros, às vezes, até escapam...
A gente sabe quando as palavras não são daquela pessoa... | ||
Dá pra perceber. | ||
E aqui está um dos maiores desafios para qualquer copywriter de resposta direta: | ||
Encontrar o tom de voz do seu cliente. | ||
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Palavrões como "verossímil" ou "perlustrar" são proibidos nos meus textos. | ||
(os outros às vezes até escapam 😂) | ||
Mas se eu escrever para o nicho jurídico, talvez seja obrigado a usar. | ||
(ainda que sob ameaças de processo) | ||
Uma vez escrevi para um médico que usava o "lhe" no lugar do "te". | ||
"Vou lhe enviar." | ||
Vou nada! Vou TE enviar... | ||
Mas precisei ceder. | ||
Esse é um dos papéis do copywriter: incorporar o tom de voz da outra pessoa. | ||
Senão fica esquisito. | ||
Por isso, antes de começar a escrever para um novo cliente, ou até mesmo para uma marca empresarial, eu simplesmente maratono o máximo de vídeos no Youtube. | ||
Leio praticamente todos os textos do Instagram e comentários da audiência. | ||
Crio nuvens de palavras. | ||
Anoto expressões específicas que caracterizam sua comunicação. | ||
E só então, eu escrevo a primeira palavra. | ||
Porque senão, fica esquisito. | ||
A copy não conecta. | ||
E pior, não vende. | ||
Agora eu te pergunto: | ||
Por obséquio, lhe parece verossímil? | ||
Luiz Baca | ||
E-mails sem juridiquês | ||
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