Já fazem mais de mil dias que o Brasil escolheu o governo destrutivo do Jair messias Bolsonaro. Desde o dia primeiro de janeiro de 2018, eu decidi que aprenderia como nós chegamos tão baixo, como fomos capazes cair em um poço tão fundo e o qu...
Já fazem mais de mil dias que o Brasil escolheu o governo destrutivo do Jair messias Bolsonaro. Desde o dia primeiro de janeiro de 2018, eu decidi que aprenderia como nós chegamos tão baixo, como fomos capazes cair em um poço tão fundo e o que precisaríamos fazer para mudar esse cenário. | ||
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Por isso eu passei a assistir programas de todos os vieses políticos, desde a direita mais reacionária até a esquerda mais radical. Isso foi muito importante para mim, pois melhorei muito minha arguição, os debates em que eu me envolvia agora estavam com muito menos achismos, meus argumentos passaram a estar melhor fundamentados e consegui crescer politicamente, entendendo melhor qual ideologia mais fazia sentido para mim. | ||
Quando comecei a procurar canais de extrema direita para analisar as "informações" que eles distribuíam, eu fui fundo nos maiores esgotos bolsonaristas presentes na internet. Canais como Nando Moura, Olavo de Carvalho, Bernardo Küster e Brasil Paralelo foram os principais, entretanto eu não consegui passar muito tempo ouvindo as bobagens que eles insistiam em espalhar. Então depois de constatar o modus operandi nesses canais, resolvi seguir para canais menos extremos, aqui chegamos na Jovem Pan - que em 2018 ainda era uma direita liberal mais amena - ali eu consegui suportar de estar e passei a assistir aos programas. | ||
Felizmente, constatei rapidamente que os diversos programas focados em política eram ainda redutos reacionários e retrógrados, mesmo que os apresentadores tentassem fingir que era um espaço amplo e democrático. Então me contentei em assistir apenas o Morning Show, que na época tinha um grupo mais diverso que tornava o debate minimamente equilibrado. Tinha o Edgar, Fefito, Caio Coppolla, Paulinha e o Vini. Na minha visão tínhamos desde o Fefito que por ser LGBT compunha um lado mais a esquerda, até chegarmos ao Caio que ainda hoje é um reacionário de carteirinha. Os outros integrantes formavam um centro que ora tendia para a esquerda, ora tendia para a direita e apesar dos interesses da empresa tínhamos o mínimo de liberdade de expressão. | ||
Tudo mudou quando a rádio decidiu apoiar cegamente o desgoverno do Jair, eles passaram a mudar os quadros do programa, pessoas minimamente coerentes foram substituídas e hoje temos diariamente um show de horrores que ultrapassam os limites da civilidade. A grande parte das discussões feitas no programa são sempre falsos pretextos para atacar a esquerda, principalmente quando Adrilles Jorge - um ex BBB e poeta de qualidade duvidosa - demoniza diariamente qualquer coisa que venha da esquerda. Um grande problema dessa abordagem é que como extremista de direita, ele vê tudo que não é Jair Bolsonaro como parte de uma "esquerda globalista". | ||
Infelizmente não existe um integrante para fazer contraponto a essa visão simplória - sem falar na desonestidade intelectual - e poder demonstrar algumas mentiras contadas ao vivo todos os dias. Essa introdução acabou ficando maior do que eu imaginava e existem muitas coisas que eu preciso falar, principalmente sobre como a Jovem Pan tem sido um mecanismo utilizado pelas hordas bolsonaristas para espalhar Fake News e desinformação. Por isso ainda devo estender esses artigos de estreia em pelo menos três partes. | ||
Essa é a introdução do meu artigo de estreia "Eu não aguento mais a Jovem Pan", para ler a segunda parte desse extenso artigo é só clicar no link abaixo. | ||
Vejo vocês em breve. | ||
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