Em 1980, o filósofo Jhon Searle propôs um teste de avaliação na então arcaica área de Inteligência Artificial. O teste consistia em Searle se imaginar preso dentro de um quarto com enciclopédias e livros de tradução e do lado de fora um chinê...
Em 1980, o filósofo Jhon Searle propôs um teste de avaliação na então arcaica área de Inteligência Artificial. O teste consistia em Searle se imaginar preso dentro de um quarto com enciclopédias e livros de tradução e do lado de um chinês nativo se comunicando com ele em chinês através de cartas jogadas para dentro e fora do quarto. | ||
Searle não sabia chinês, porém ao receber as cartas, consultava todo o seu material capaz de converter os símbolos chineses em inglês (linguagem nativa de Searle) e a partir disso, ele era capaz de responder ao conteúdo das cartas, mesmo sem saber nada de chinês. | ||
Com este teste, Searle rebateu o argumento de racionalidade dos sistemas da época, já que eles eram capazes de se comunicarem apenas se já tivessem as informações pré-definidas e ainda não eram capazes de se comportarem como um ser humano de fato. | ||
A filosofia do teste proposto por Searle permite uma aplicação em nossa vida cotidiana. Diante dos momentos desafiadores nem sempre temos a resposta imediata ou mesmo a força imediata para encará-los, entretanto, assim como o espalhado conhecimento pelo quarto chinês, nossa mente é uma verdadeira fonte de força. | ||
Mesmo sem sabre chinês é possível se comunicar em chinês! Então, ainda sem saber como viver os momentos de adversidade, é possível encontrar uma forma de superá-los. Busque pelas respostas e pela força dentro do seu "quarto chinês", você encontrará! | ||
Afinal, todos nós temos como nossas fraquezas e lidar com elas jamais será uma missão impossível por mais difícil e doloroso que seja. | ||
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