RECHEIO - Deu um Google?
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RECHEIO - Deu um Google?

Se você está acompanhando as movimentações no mundo das ferramentas de busca nos últimos dias, já deve ter passado por alguns momentos de palpitações pensando: "como vai ficar minha estratégia de SEO?" ou ainda, "como vai ficar a minha audiência orgâ

Alberto Cataldi
8 min
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#️⃣ Edição 48
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O que é que está acontecendo aqui?

Se você está acompanhando as movimentações no mundo das ferramentas de busca nos últimos dias, já deve ter passado por alguns momentos de palpitações pensando: "como vai ficar minha estratégia de SEO?" ou ainda, "como vai ficar a minha audiência orgânica?!"

Se você não está por dentro, um breve resumo:

A Microsoft anunciou que vai integrar a tecnologia de inteligência artificial da OpenAI em sua ferramenta de busca, o Bing. Isso vai render respostas contextualizadas em uma barra lateral, além de uma experiência com jeito de bate-papo. Segundo o CEO da empresa, o recurso é "melhor que o ChatGPT".

O Google, que claramente ficou para trás nessa corrida, apertou o passo e anunciou mudanças similares na sua experiência de busca: resultados "turbinados" com respostas feitas por IA e um jeitão de FAQ gerado direto na SERP.

Alguns dos efeitos imediatos que podemos tirar disso são:

• O foco será claramente de gerar respostas mais rápidas para qualquer tipo de dúvida.

• A intenção é atender as dúvidas sem que as pessoas sequer cliquem em links. Ou seja, elas vão usar Bing e Google para perguntar coisas e ficar por lá mesmo.

• Os resultados de links, vídeos e fotos vão continuar aparecendo, mas deverão ser ajustados de acordo com o contexto que a inteligência artificial captar do comportamento do usuário.

Quer dizer que... 

Morreu a menina ferramenta de busca?

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Não. Mas talvez sim?...

Se você assina a RECHEIO há algum tempo, já vinha se preparando para este momento desde que eu alertei que o SEO está morrendo.

São muitas as razões para isso já ser dado como certo: o fim dos cookies, o comportamento do público mais jovem que prefere buscar algumas coisas direto nas redes sociais, além da evolução do próprio Google para integrar mais contextualização em suas respostas (seja com endereços no Maps, sessão de perguntas e respostas de clientes, etc).

Com tudo isso, duas coisas são fáceis de afirmar (por enquanto):

1 - Quem estiver seguindo as novas estratégias de SEO, com foco em experiência do usuário e entrega de valor, vai conseguir navegar bem pelas incertezas dos próximos meses.

2 - Vai mudar tudo.

Do meu para o SEO

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O que você precisa ter em mente neste momento é que o movimento de sair do Search Engine Optimization e partir para o Search Optimization já vem se consolidando e agora se torna essencial.

O foco não deve ser o Google, o Bing ou o Instagram. Deve ser o público.

Há anos que não se deve mais escrever pensando nas ferramentas de busca, mas sim nas pessoas que as usam. Seja no Google, redes sociais, lojas de apps, o foco do conteúdo tem que ser cada vez mais o de que encontrem o que você publicou. Cada um desses lugares tem suas próprias regras e melhores práticas, então é fundamental estudar no detalhe e criar uma estratégia consistente.

Porém, dá para ter consistência ao olhar sempre para o bem estar do seu público. Na dúvida, responda sempre a pergunta:

Este conteúdo está entregando de forma clara, simples e direta aquilo que foi prometido e é esperado?

Se a resposta for "sim", tudo tranquilo para você, não importa onde estiver. Mas se for "não" ou "não tenho certeza", está na hora de revisar seus planos.

Olhe além da tal "lista de keywords" ou das práticas de títulos chamativos e números de caracteres. Só prometa nas chamadas aquilo que você é capaz de entregar nos conteúdos e, o mais importante, garanta sempre que você respondeu todas as perguntas básicas antes de partir para resposta mais complexas

E se serve de consolo, com a entrada de IA na busca e a introdução do scroll infinito no Google, acabam as chances do seu conteúdo ir parar na segunda página dos resultados (porque ela não vai mais existir).

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RECHEADA DE INFORMAÇÃO

Um gráfico pra você pensar…

O Linktree é uma das plataformas mais usadas por creators para divulgar seus canais de redes sociais e sites pessoais (o famoso "link na bio"). Então é sempre bom dar uma olhada por lá para acompanhar as tendências do momento. Aqui os sites mais linkados nos perfis ano passado:

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TÁ QUENTINHO

As principais novidades e tendências do mundo do conteúdo.

Instagram... de texto?

Parece que a aposta em texto vai seguir alta em 2023. Depois do Substack ocupar o mercado, do Tumblr ensaiar uma reformulação e do Post ganhar público, os cofundadores do Instagram decidiram entrar na onda e revelaram o Artifact. A nova rede pode ser definida como... Bem, como um Insta de notícias. Ele usa algoritmos para indicar os principais textos para os usuários, além de permitir que eles sema discutidos e compartilhados. Parece uma versão melhorada do Twitter, mas com promessas de evoluir muito mais com uso de... Isso mesmo, você adivinhou: Inteligência Artificial.

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Instagram abre loja de presentes

O Instagram anunciou uma expansão de sua função de "presentear" creators nos Estados Unidos. Basicamente, os usuários podem acrescentar um botão em seus Reels que, quando clicado, abre uma caixa para que o público envie um Gift. Esses, por sua vez, são comprados com uma moeda virtual (Star) da própria rede social e podem ser reconvertidos em dinheiro por quem ganha. Um esquema similar já é usado pela plataforma de discussão Reddit há anos, com bastante sucesso. Ainda não há previsão para essas funções estarem disponíveis no Brasil.

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LinkedIn quer conteúdo

O LinkedIn anunciou uma série de novidades para agradar creators. A principal delas é um reforço de relevância para as newsletters nativas, que ganharam espaço de destaque nos perfis dos autores e botões para assinar com um clique. Além disso, os conteúdos publicados na rede social vão contar com mais SEO para ranquear no Google, assim como novas opções de links sobre fotos e vídeos. Também foi feita uma revisão do Analytics da plataforma, que ficou melhorzinho, mas continua bem ruim na comparação com a concorrência. Ainda assim, já não faltavam motivos pra você investir em uma estratégia de LinkedIn. Agora, não faltam nem desculpas.

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TikTok, rei dos anúncios

O TikTok está meio que ignorando aquela polêmica toda de "esquentar" posts para terem mais alcance. Pelo contrário, decidiu lançar quatro novas maneiras de marcas promoverem seus conteúdos por lá sem precisar sair do feed: agora as empresas podem fazer ads com foco em ganhar mais visitas no perfil, receber mensagens de clientes potenciais, aumentar o alcance de posts ou direcionar os anúncios por localidade. O movimento vem para consolidar ainda mais o crescimento da plataforma como preferência nas campanhas de grandes marcas e ainda acenar com soluções práticas para negócios de médio e pequeno porte. 

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CHORRINDO

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É CASE QUE VOCÊ QUER, @?

Então se inspire aqui nesse exemplão de conteúdo.

Não adianta ficar só falando que a tecnologia está mudando tudo, que a Inteligência Artificial pode (e deve!) ser uma ferramenta na criação de conteúdo. É preciso mostrar na prática! E foi isso que a StartSe fez… Sim, no caso fui eu que fiz, mas o case vale apena, confira: uma escola de educação executiva que tem como core principal inspirar inovação e disrupção nos negócios. Então se o papo é Inteligência Artificial, é fundamental mostrar domínio sobre o assunto e exibir na prática como ela pode transformar a realidade agora. O projeto? Uma newsletter sobre novidades em inteligência artificial escrita por uma inteligência artificial. O texto foi feito pelo ChatGPT a partir de conteúdos que a equipe publicou ao longo da semana no nosso site. Eu editei (juro, bem pouco). O resultado é um resumo do que rolou de mais interessante, com direito a análise. O tom de voz, o tamanho do texto, a estrutura da escrita, tudo foi feito pela IA a partir do que eu ensinei para ela. O resultado ficou bem legal e criou um efeito "estou vivendo em 2050" para o público. Confira aqui e me diz o que achou! :)

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BOCADITOS

Links rápidos para leituras demoradas.

• O ChatGPT pode substituir os gerentes de social media?

4 tendências de design de logos em 2023.

Os 10 KPIs mais comuns do marketing B2B. E como usá-los.

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Obrigado pela leitura!

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Por Alberto Cataldi, head estrategista de conteúdo e jornalista. Me segue lá no Linkedinho que também compartilho coisas deste universo (e memes).

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