Refém de um 10
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Refém de um 10

Gabriel Francisco
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Na noite de ontem o Cruzeiro perdeu para o Fortaleza, dentro de casa. Embora o gramado não estivesse em boas condições, a celeste seria favorita devido ao mando de campo e pela festa feita junto ao time. Refém de uma engrenagem de vitórias nos últimos sete jogos, é o pior no quesito mandante. A proposta realizada pelo técnico do Leão era a transição ofensiva, no contragolpe.

Nada de surpresa. Nos domínios cruzeirenses, Machado, Wesley, Bruno Rodrigues, Gilberto e Dourado são jogadores considerados ofensivos, mas carecem de algo a mais nas linhas do meio campo. O Cruzeiro tem sido refém de um camisa 10 que desequilibra o jogo. Desta vez, o Pepa mexeu posição por posição; não mudou em nada a característica do time — e deixou tudo que o Fortaleza necessitava: espaço entre a intermediária com bola esticada ao ataque.

Noite infeliz.

Foto: Cruzeiro / reprodução
Foto: Cruzeiro / reprodução

Apesar da má fase, a Raposa já demonstrou que pode surpreender no campeonato. No inicio, venceu seus primeiros cinco jogos, após plantar as patas na elite do futebol. Desbancou o Flamengo (empatando em 1 a 1), por exemplo. O próximo jogo é contra o São Paulo.

Retrospecto para se apagar

No recorte do Brasileirão as equipes entraram em campo 32 vezes. O tricolor, contudo, tem histórico favorável ao time celeste: são dezesseis vitórias; oito empates; oito vitórias do Cruzeiro.

Que os jogos comecem.