Descubra a incrível história do hotel mais antigo de NY
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Descubra a incrível história do hotel mais antigo de NY

Conheça o famoso Algonquin Hotel, onde escritores e artistas famosos se reuniam e que foi assombrado por décadas

Viagens Todo Dia
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Às quartas aqui na Viagens Todo Dia, deixamos o Brasil para conhecer lugares interessantes pelo mundo. Depois de um passeio pelos hotéis boutique que pertencem a Lionel Messi na Espanha, hoje vamos visitar um lugar com muita história no coração de Nova York.

Considerado o hotel mais antigo em operação contínua na cidade mais famosa dos Estados Unidos, o Algonquin foi inaugurado em 1902 e virou o ponto de encontro e moradia de escritores, jornalistas, artistas e publicitários no século passado.

👻 Há quem diga que os espíritos de alguns deles continuam frequentando os corredores...

De 1919 a 1929, o hotel sediava encontros que ficaram conhecidos como Round Table Algonquin. Um clubinho literário de ébrios, que tinha integrantes como Dorothy Parker (autora, poetisa e roteirista de filmes e musicais, como Nasce uma Estrela, de 1937, mas que ganhou outras versões no cinema, sendo a mais recente com Lady Gaga em 2018), Robert Benchley (colunista da The New Yorker), Alexander Woollcott (crítico) e Harpo Marx (ator).

O grupo fundou a The New Yorker Magazine e hoje cada suíte recebe uma New Yorker e uma Vanity Fair.

O hotel Algonquin, um local histórico de Nova York (fotos: Divulgação)
O hotel Algonquin, um local histórico de Nova York (fotos: Divulgação)

Sobre as assombrações

Em 2015, a repórter Kelly Conaboy, do site nova-iorquino Gawker, passou uma noite hospedada no hotel, munida de um leitor de campo eletromagnético, um tabuleiro Ouija e um pêndulo de cristal para se comunicar com os mortos.

Ela perguntou aos 30 últimos membros da Mesa Redonda Algonquin se eles estavam presentes. Oito deles, segundo ela, disseram que sim.

O fantasma mais famoso do hotel era o de Dorothy Parker, que assombrou o endereço durante mais de 50 anos. A poetisa morreu em 1967, vítima de um infarto.

Dizem que quando fizeram reformas no sótão do hotel, foram relatados ruídos inexplicáveis ​​no local, e uma fotografia de Parker até voou da parede e quebrou no chão.

No entanto, desde 2020, parece que Dorothy finalmente descansa em paz. Há três anos, os restos mortais da escritora foram enterrados ao lado de sua família no Bronx. As cinzas de Parker teriam passado 17 anos guardadas no arquivo de um escritório de advocacia no centro de Manhattan.

"Você certamente pode afirmar que, desde que as cinzas de Parker retornaram à cidade de Nova York, ela não assombra mais o Algonquin", conta Greg Young, apresentador e produtor do podcast "Bowery Boys", um programa sobre a história de Nova York.

A história completa sobre o fim da assombração foi publicada neste ano no New York Post.


Blue Bar Restaurant & Lounge, no Algonquin
Blue Bar Restaurant & Lounge, no Algonquin

Você teria coragem de se hospedar no Algonquin?

Fantasmas à parte, o hotel em Nova York mistura muito bem a sua enorme história com traços de modernidade. Em 2022, passou por uma reforma e voltou com um novo lobby, um repaginado Blue Bar Restaurant & Lounge, espaço de eventos e cardápio de bebidas e refeições diferente.

"O hotel é uma mistura do antigo e do novo. O escritório de arquitetura e design de interiores Stonehill Taylor combinou elementos de design dos loucos anos 20 com móveis ricamente texturizados, cortinas de veludo, iluminação teatral e peças de arte históricas em todo o hotel. Atrás da mesa do lobby há uma obra de arte 3D personalizada criada a partir de páginas de livros que pertenceram a hóspedes anteriores", registra a revista Forbes, em texto publicado em setembro de 2022.

Um ponto forte do Algonquin é a localização: dá para conhecer a pé (e andando pouco) lugares que, se você ainda não visitou, com certeza já ouviu falar: Times Square, Quinta Avenida, Rockefeller Center, Broadway e o Central Park estão todos por ali.

Um dos quartos do hotel
Um dos quartos do hotel

Assim como o Hotel & Spa do Vinho, um outro lugar que falamos nesta semana aqui na Viagens Todo Dia, o Algonquin também tem o selo Autograph Collection, da Marriot, que reconhece hospedagens com design rico e histórias envolventes.

E o preço?

A diária no hotel em Nova York parte de R$ 1.100 em dias menos movimentados, mas em fins de semana, alta temporada e datas especiais (como o Réveillon) pode custar R$ 3.000 passar uma noite no local.

O Algonquin está na lista de:


Gostou da curiosidade do dia? Espero que sim.

Se quiser que a gente indique algum lugar no Brasil ou no mundo, escreva para: conteudo@viagenstododia.com.

Amanhã tem mais!

Vinícius Andrade (@viniandradevn),
editor do VTD

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