Inovação em saúde, por onde começar?
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Inovação em saúde, por onde começar?

Quando analisamos o cenário global percebemos as mais magníficas tecnologias sendo aplicadas e desenvolvidas no meio de saúde e ficamos cada vez mais encantados com o avanço da tecnologia de ponta.

Vinicius H. L. Brum
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Quando analisamos o cenário global, percebemos as mais magníficas tecnologias sendo aplicadas e desenvolvidas no âmbito da saúde e ficamos, cada vez mais, encantados com o avanço da tecnologia de ponta.

Entretanto, por onde começar, como me inserir neste meio, qual a real e palpável perspectiva da inovação em saúde no Brasil?

São inúmeros questionamentos, e logo estes serão alguns dos temas abordados neste material - visando acrescentar uma nova perspectiva para a sua estratégia como indivíduo atuante no meio de cuidado ao paciente brasileiro.

Big data, inteligência artifical, robótica e algoritmos de prevenção são algumas das estratégias que hoje dão seus primeiros passos, saindo da experimentação e, consequentemente, adentrando no meio profissional. Sem dúvidas, quando estudamos essas inovações, já imaginamos um futuro lindo, repleto de telas, robôs e muita tecnologia, porém precisamos analisar, antes de qualquer coisa, qual é a atual necessidade da saúde brasileira.

Paralelamente aos grandes avanços, podemos perceber internamente, em hospitais e instituições de saúde, um recém-nascido. Este é metaforizado pela digitalização dos prontuários e dos dados do paciente, e ai percebemos que, ao invés de estarmos na inovação 4.0 (que tanto sonhamos em presenciar), estamos na verdade em uma inovação 1.0 no ramo da saúde -prontuário/prescição eletrônica, sistema de gestão médica. Onde, ainda sim, por mais que estes dados estejam em rede e sendo extremamente efetivos, ainda analisamos uma desconectividade entre estas informações, dificultando ainda mais a coleta e análise destes dados em prol do paciente. Portanto, a inovação 4.0 parte da premissa primordial de que o dado esteja previamente digital, para, desse modo, inovar da maneira idealizada.

Esta barreira faz-se presente e a solução é gradual. Certamente, focalizando o respeito de todas as diretrizes de proteção e de automonia dos dados, a digitalização é apenas o início de um movimento revolucionário o qual, inquestionavelmente, culminará na robótica e nas outras tecnologias de ponta. Mas como eu -mero mortal atuante na área de saúde- posso inovar?

A questão é complexa, abordada de maneira crua, pode ser difícil de ser vencida, creio que ainda mais por uma resistividade dos processos conservadores hoje apresentados, do que necessariamente pela adaptação do profissional. A medicina digital já engloba muitos pontos e, com certeza, os recém formados já saem mais adaptados, porém tal fato não significa que, somente por estar em idade profissional avançada, você fique marginalizado, uma vez que para certos nívels de atuação inovadora, a experiência e excelência nos processos é fator premeditor para entrada nos meios modernos de fazer saúde.

Ser inovador é olhar para a prática médica focando no bem-estar do paciente, dessa forma: cuidado com o fluxo do paciente, experiência de usuário e linhas de cuidado, devem ser abordadas constantemente nos sistemas de saúde, visando à eficiência e à satisfação.

Esses são alguns pontos que devem ser levados em consideração, e se fizerem sentido pra ti, busque, estude, aprimore os processos nos quais você esta inserido, eu garanto que, em breve , quando o ambiente estiver propício a receber a inovação de ponta, você -como profissional antenado para a evolução no atendimento - vai estar na linha de frente para experenciar a saúde 4.0.

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@vini_brum

E vamos juntos começar um movimento na linha de cuidado!