Como ser líder em um mundo descentralizado? | Parte 2
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Como ser líder em um mundo descentralizado? | Parte 2

Fala quem sabe, ouve quem tem juízo!  Essa é a segunda metade da laranja da Newsletter de terça-feira. Nessa edição, recebemos Simone Kliass e Victor Naves para falar sobre as competências de um líder na Web3.

Echoa | The Creator's Land
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Fala quem sabe, ouve quem tem juízo!  Essa é a segunda metade da laranja da Newsletter de terça-feira. Aqui, teremos a companhia de especialistas e embaixadores da Echoa sobre pauta da parte 1. Não leu? Então acessa aqui, creator! Quer dizer, creator, vírgula!


Mundo dinâmico -- pessoas dinâmicas. Precisamos estar abertos (e atentos) às mudanças que acontecem. Como diria Rocky Balboa, não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. A flexibilidade para se adaptar às novas condições e a abertura para aprender o novo são ativos extremamente necessários.

Como falamos na parte 1, podemos destacar 5 habilidades bastante necessárias para exercer o papel de líder na Web3 com sucesso. Para ser um metalider, vamos chamar assim, é preciso ser um:

  • Systems Thinker: líderes de sucesso da Web3 são pensadores de sistemas, capazes de analisar informações de maneira macro, entendendo fluxos e processos, objetivando antever quaisquer tipos de rupturas em suas linhas de produção.
  • Community Leader: os metalíderes precisam sempre pensar na experiência que proporcionam ao seu público, objetivando aprofundar esse relacionamento por meio da tecnologia e inovação. 
  • Democratic: um metalíder precisa ser democrático, entendendo o que está em jogo e o que motiva os demais. Assim, será possível chegar-se a uma decisão. Para isso, é preciso escuta ativa e muito, muito jogo de cintura. 
  • Pie Maker, Not Taker: ao contrário de uma liderança tradicional, o metalíder precisa estar envolvido na construção do ambiente, alinhando todas as partes envolvidas para que o resultado seja o maior possível
  • Unlearner: tão importante quando aprender, é desaprender. Para um metalíder, é fundamental se desprender de ideias e conceitos passados. Esse movimento de abrir mão de determinadas posturas é a chave para vivenciar mudanças significativas e progressivas.

Mas não é só isso. Para trazer mais uma camada a essa discussão, recebemos hoje a participação de dois nomes de peso: Simone Kliass e Victor Naves. Membro-fundadora e VP da AssociaçãoBrasileira de Realidade Estendida (XRBR) e Embaixadora do Women in Voice, Simone sabe do que fala! Chefe de operações da Echoa e entusiasta do mundo descentralizado, Victor também não fica pra trás.

Juntos, ambos discorreram sobre a seguinte questão:

Quais são as competências que um líder deve desenvolver para estar na Web 3.0?

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A descentralização mexe com vários paradigmas. Uma vez que o poder dos consumidores será cada vez maior, a disputa pela fidelidade do público cresce como centro das atenções de muitas empresas. Pra navegar nas águas da Web3, o líder deve estudar muito sobre as novas relações interpessoais (dentro e fora da empresa).As empresas precisam criar nativamente para as diferentes plataformas. Da mesma forma, a marca precisa criar para a plataforma onde seu consumidor está. E, para cada plataforma, os projetos têm de ser pensados nativamente, com parceiros que entendam de cada uma delas.A relação entre as empresas também vai mudar. O líder do futuro precisa estar preparado pra trabalhar com coopetição (a colaboração e cooperação entre competidores), e liderar seu time se ajustando a essa mudança também.Os desafios são muitos. Além do líder ter que se atualizar e estar aberto a mudanças, ele também está lidando com alguns movimentos como a grande resignação e o quiet quitting. E vai precisar descobrir novas formas de engajar o time e criar ambientes de trabalho mais saudáveis, lidando também com o trabalho híbrido.

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Com relação a liderança, tem certas coisas que não mudam (sendo Web3 ou não). Assim, uma característica que não pode faltar na liderança é o servir. O líder está a disposição dos seus liderados, pronto pra facilitar o trabalho da equipe. Essa palavra significa muito, sendo Web3 ou não. Além disso, Web3 está muito relacionado ao fortalecimento de comunidades. Assim, um Web3 Leader continua necessitando de servir a sua comunidade -- agora mais do que nunca, permitindo que a comunidade se sirva e sirva uns aos outros. Nesse sentido, o líder precisa setar o exemplo, puxando a fila e contribuindo para que os demais entendam o que é espero dos membros dentro da comunidade. Um segundo aspecto que destaco é a adaptabilidade. Apesar de ser um clichê, vale bastante ressaltar que a Web3 é um ambiente recente, dinâmico e em construção. Por fim, o terceiro -- e talvez mais importante -- ponto é a questão do ego: quando você faz as coisas somente para si, esquece; você não terá lugar na Web3. É um ambiente de descentralização em que muitas vezes você não tem controle da decisão, é a comunidade quem decide. É preciso abrir mão, orientado sempre ao serviço. O peso da palavra descentralizado é tão grande quanto a sua proporção, afinal, o todo de uma comunidade tem muito mais voz.

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E você, já está de olho nas competências que precisa desenvolver pra se adaptar ainda melhor a esse ambiente dinâmico da Web3? Compartilha aqui com a gente o que achou e se vê alguma outra competência tão importante quanto!

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💡 Ronaldicas

Como dito no início da Parte 2 e também destacado na Parte 1, as skills que falamos foram embasadas nos estudos conduzidos pela NfX. Assim, para aqueles que desejam aprofundar seu conhecimento, nada mais justo que consumir direto da fonte. A organização preparou um vídeo sobre o assunto, o qual vale bastante a pena assistir!

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