Do Orkut ao metaverso: o boom dos avatares | Parte 2
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Do Orkut ao metaverso: o boom dos avatares | Parte 2

Fala quem sabe, ouve quem tem juízo!  Essa é a segunda metade da laranja da Newsletter de terça-feira. Na edição de hoje, teremos a companhia de duas feras da Little Devil Company para discorrer sobre o modo como os avatares influenciam a geração de

Echoa | The Creator's Land
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<i>Ronaldo Raposo e Echoa.</i>
Ronaldo Raposo e Echoa.

Fala quem sabe, ouve quem tem juízo!  Essa é a segunda metade da laranja da Newsletter de terça-feira. Aqui, teremos a companhia de especialistas e embaixadores da Echoa sobre pauta da parte 1. Não leu? Então acessa aqui, creator! Quer dizer, creator, vírgula!


É aquilo que a gente falou: os avatares estão mais atuais do que nunca.

Satiko, Lu, Pink... Observamos a intensificação de marcas ganhando corpo, rosto e personalidade, com avatares reais e que representam seu nicho a partir de uma única figura. De influencers virtuais a avatares ultrarrealistas, o marketing de influência emerge como o apelo ao mercado para promover uma nova experiência de consumo ao usuário a partir do virtual.

Para contribuir com essa discussão, recebemos hoje a Andrea Maurer e o Felipe Bello, da Little Devil Company. Focados em experiências digitais, a empresa cria e desenvolve conteúdos interativos que vão desde vídeo games, até soluções em metaverso, imersão em VR, como skills pra voice tech e animações.

Ou seja, quando o assunto é metaverso e imersão, eles sabem do que falam. Assim, aproveitando de toda expertise dessa dupla, discutimos na parte 2 o seguinte:

Como o boom dos avatares movimenta a forma de gerar conexão com o público?

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A expansão dos avatares na indústria pode ser explicado a partir do entendimento das vantagens desse movimento para as marcas. Um influenciador virtual permite um controle completo da narrativa, além da possibilidade de cumprir com agendas que um influenciador digital não conseguiria, por exemplo. Um fenômeno que vemos crescer cada dia mais é a figura dos Twins dos influenciadores. A ideia de se criar um influenciador virtual para um influenciador digital já estabelecido nas redes é, por exemplo, dar conta das suas agendas. Assim, as marcas conseguem fazer um approach mais capilarizado, alcançando pessoas mais jovens e que possuem um contato maior com a tecnologia. Além disso, lançar-se nesse meio permite que as marcas testem produtos que são mais nichados, os quais por vezes são fortemente lincados com a Tecnologia. A moda digital, com efeito, vem numa crescente. A indústria da moda não é sustentável, de modo que a moda digital surge como uma alternativa ao consumo passageiro. Nesse sentido, os avatares podem ser os representantes dessa moda, o que torna a experiência dos clientes ainda mais assertiva.    Por fim, cabe ressaltar a importância basilar do storytelling. É muito importante, para o sucesso do influencer virtual, que a história dele esteja muito bem desenvolvida. O que ele quer dizer, qual são seus objetivos dentro do mundo digital... Toda vez que a Little Devil faz uma proposta de avatar, tais aspectos são pensados a fim de gerar laços emocionais fortes entre marcas e públicos.

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Esse boom dos avatares, sobretudo dos virtuais influencers, vai ao encontro do Storytelling. Trata-se de uma forma de contar boas histórias por meio de uma outra perspectiva. É usar de uma nova mídia pra falar sobre o cotidiano, retratado a partir das vivências de um personagem fictício que representa uma marca ou uma personalidade em si (como os digitais influencers que criam seus próprios personagens). Assim, além de ser uma ferramenta de venda e monetização, o que torna tais projetos mais perenes é como a história é contada -- e essa é a chave para se gerar aproximação e identificação com o público.  Os projetos da Little Devil são muito orientados por esse guideline. Há, também, o objetivo de se criar personagens midiáticos que possam percorrer os diversos canais de comunicação, tendo a possibilidade de colocá-los desde livestreamings até jogos ou animações. Pensamos a partir desse roadmap: c omo pegar um personagem digital e ramificá-lo ao máximo dentro do que temos hoje -- tanto de Web2 quanto de Web3. Assim, em linhas gerais, o ponto central da monetização é o storytelling bem embasado e desenvolvido para criar maior interação com o público.

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Qual a sua opinião sobre o uso de avatares para a Experiência dos Clientes (CX)? Já criou algum com objetivo profissional? Deixa aqui o seu comentário sobre o assunto e bora discutir esse tema em conjunto!

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💡 Ronaldicas

Você já ouviu a palavra de Westworld hoje?

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Uma superprodução da HBO Max, a série conta a história de Westworld, um parque temático futurístico para adultos, dedicado à diversão dos ricos. O parque reproduz o Velho Oeste e é povoado pelos hosts, que são robôs extremamente humanos programados pelo diretor executivo do parque, o Dr. Robert Ford (Anthony Hopkins). Esses hosts foram desenvolvimentos para acreditarem que são humanos, e é a partir daí que toda a narrativa se desenvolve. Vale à pena separar a pipoca e maratonar! 


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