REAL, PSG E TODAS AS NUANCES DE UM CONFRONTO DE 180 MINUTOS
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REAL, PSG E TODAS AS NUANCES DE UM CONFRONTO DE 180 MINUTOS

REAL X PSG Sem campinhos ou gráficos, apenas uma análise sobre os 180 minutos do confronto e todas as suas nuances, deixando de lado esse extremismo que surgiu após o jogo, principalmente sobre a performance do PSG.

Claudio Campos
3 min
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REAL X PSG Sem campinhos ou gráficos, apenas uma análise sobre os 180 minutos do confronto e todas as suas nuances, deixando de lado esse extremismo que surgiu após o jogo, principalmente sobre a performance do PSG.

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Ontem eu assisti grande parte do primeiro tempo e depois tive que dirigi por alguns minutos e ouvi os o fim do 1º tempo pela rádio espanhola CADENA SER - que é quase uma Rádio Real Madrid - e os caras estavam assustados pelas chances criadas pelo PSG.

O time francês suportou a pequena pressão dos primeiros minutos e depois criou as melhores chances, aproveitando-se dos espaços deixados pelo lado direito da defesa do Real. Em poucos minutos marcaram um gol que foi anulado e outro gol legal abrindo o placar.

Já o segundo tempo escancarou a diferença entre os dois treinadores. Ancelotti corrige os problemas do lado direito e aumenta a pressão no campo adversário. Pochettino nada faz, apenas aceita as mudanças. Um convite ao gigante espanhol para que ele controle o jogo.

Vale reforçar: Mbappe faz o segundo, esta impedido novamente. Mas o jogo já se oferecia para o Real Madrid, que tinha em Modric e Benzema os protagonistas ideais para momentos como este. IMPORTANTE: para este que vos escreve, GOL ILEGAL no empate. Falta de Karim em Donnarumma.

Depois deste gol o que se vê é um time mais organizado e concentração em campo partindo para cima de um time acuado e com nenhum jogador capaz de ser uma liderança dentro de campo para acalmar as coisas. O trio da frente joga muito, mas não são líderes. E isso pesa.

Só depois do terceiro gol e da clara chance de ser eliminado, Pochettino decide reagir a tudo que está acontecendo. Tarde demais. O PSG, que talvez nos quatro tempos foi melhor em três deles, não teve personalidade ou estratégia clara para suportar 45 minutos de pressão. Mas execrar o time é raso e cruel.

Porém, não podemos nos prender apenas ao que aconteceu no último quarto deste confronto.

O que foi feito no primeiro jogo foi espetacular. O time de Ancelotti não teve conforto em nenhum momento, mas o domínio não se transformou em muitos gols e o 1 x 0 foi quase um resultado frustrante para o PSG e provou-se na noite do Santiago Bernabéu como um resultado insuficiente.

Fica agora a expectativa do que será do clube depois desta eliminação. Vendo de fora, parece que muita coisa vai mudar.